Cadernos de História
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<p><strong>ESTA REVISTA FOI ENCERRADA</strong></p> <p>ISSN: 1980-0339<br>Revista discente do curso de História que publicou artigos, resenhas, entrevistas e outras produções entre os anos de 2006-2014.</p>pt-BRCadernos de História1980-0339Apresentação ao dossiê
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Alexandre de Sá Avelar
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2014-06-302014-06-3091811Um estudo sobre a trajetória de Guillermo Furlong SJ
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<p>O presente artigo tem por objetivo reconstituir a trajetória do historiador argentino Guillermo Furlong SJ, principalmente, no que tange à sua formação, às influências que recebeu, a partir de suas leituras e do contato com outros intelectuais, e à rede de colaboradores que formou e que possibilitaram a escrita e publicação de muitos de seus trabalhos. Procuraremos compreender o percurso intelectual de Furlong, pensando, especificamente, na bagagem cultural com a qual pode contar para a escrita das biografias de missionários que atuaram como profissionais da cura no Rio da Prata do século XVIII</p>Mariana Schossler
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2014-06-302014-06-30911233Reflexões sobre o indivíduo e suas ações na cidade
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<p>O presente artigo analisa a relação entre as ações dos indivíduos na cidade e as possibilidades de escrita biográfica. Para tanto, pontua a questão da retomada da biografia no campo historiográfico e reflete sobre a cidade como palco da ação do indivíduo. A proposta é mostrar a necessidade de se observar as ações dos indivíduos na cidade, como habitantes e construtores, materiais e simbólicos, do espaço da cidade a partir de uma reflexão que englobe, também, a ideia de espaço biográfico.</p>Rita Lages Rodrigues
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2014-06-302014-06-30913455Do regional ao nacional
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<p>O presente artigo procura identificar as relações entre a biografia de Gonçalves Dias escrita por Antonio Henriques em seu Pantheon Maranhense e a construção não só da memória do poeta, mas também da identidade brasileira. A análise da obra leva em conta o lugar ocupado pela biografia durante o século XIX, qual seja, o de auxiliar e complemento fundamental da história e parte dessa chave, recomendada pelos próprios biógrafos da época, para entender a contribuição que esse texto deixou para a formação e consolidação da memória do poeta maranhense e mais do que isso, na elaboração de uma identidade brasileira constituída a partir do elemento regional.</p>Andréa Faria
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2014-06-302014-06-30915674A biografia e seu papel na imigração Sírio-libanesa
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<p>Atualmente o gênero biográfico tem ocupado um papel central nas produções históricas, e a utilização de sua metodologia pode ser bastante benéfica para os estudos da imigração, pois estes geralmente tendem a considerar o imigrante como um ator coletivo sem conceber suas diferenças, tanto de nacionalidades, quanto de indivíduos dentro de um mesmo grupo, que tem reflexo em termos de decisões políticas, econômicas e de ação social. O artigo utiliza desta metodologia para analisar a trajetória de um imigrante da colônia sírio-libanesa, Rizkallah Jorge Tahan e sua posição frente a esta.</p>Renata Geraissati Castro de Almeida
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2014-06-302014-06-30917595Quando a experiência acadêmica se transforma em experiência de escrita
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<p>Na tradição acadêmica brasileira a escrita autobiográfica é uma raridade entre intelectuais de diversas áreas, inclusive historiadores, mas em algumas instituições exige-se na progressão de carreira a confecção de memoriais acadêmicos, um tipo de escrita de si na qual se mesclam as trajetórias pessoal e intelectual. Trata-se de material historiográfico rico e pouco explorado, que se oferece como fonte privilegiada para a compreensão de trajetórias individuais, para estudos prosopográficos, para a melhor compreensão dos processos históricossociais de formação da vida acadêmica no país, ou ainda para a identificação de mudanças teórico-metodológicas que se expressam nas formas narrativas do fazer historiográfico.</p>Wilton C. L. Silva
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2014-06-302014-06-309196114O Casamento do Cardeal
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<p>Partindo de concepções teóricas de Levi e Bourdieu e adotando a perspectiva metodológica de Mozzarelli, este artigo tentará avançar na compreensão de algumas questões envolvendo a negociação de poderes políticos no Antigo Regime em Portugal. Para isto, analisaremos a trajetória de D. Henrique, Rei de Portugal, focando nas negociações de um possível casamento, apoiando-nos principalmente em autores como Sousa Costa, Rebelo da Silva, Queiroz Veloso e Jacqueline Hermann, além de fontes de época.</p>Fernanda Paixão Pissurno
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2014-06-302014-06-3091115130Memórias perdidas e exílio histórico
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<p>Minas Gerais conheceu diversas lutas políticas e sociais desde o período colonial e como resultado destas lutas, uma construção histórica se estabeleceu pela voz dos vencedores. Mesmo assim, mantêm-se os resquícios das memórias dos derrotados e daqueles que por motivos diversos ficaram esquecidos. A memória histórica pode ser seletiva por diversas motivações e o gênero biográfico torna possível descobrir algo sobre essa seletividade, entre outras possibilidades de seu uso. Tratando do período de transição da Monarquia à República, essas lutas produziram outros vencidos e derrotados. Entre aqueles cuja memória foi apagada está um industrial atuante entre os anos de 1880 e 1930: Carlos G. da Costa Wigg. O presente artigo pretende mostrar um caso de pesquisa biográfica pelo qual passam muitas das discussões mais atuais sobre os aspectos da memória e do esquecimento. Este é um caso singular na história mineira, cujos aspectos biográficos únicos podem certamente contribuir com novas releituras em diversas áreas da história de Minas Gerais.</p>Marcus Vinícius Duque Neves
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2014-06-302014-06-3091131145De Amarante para o mundo
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<p>Este artigo tem o objetivo de fazer uma breve análise de parte da memória e da biografia do intelectual Clóvis Moura. Estamos considerando como uma pequena parte porque não é nossa pretensão fazer uma biografia no sentido pleno do termo, mas sim percorrer os primeiros passos da vida de Moura até a publicação de seu primeiro trabalho, o livro “Rebeliões da Senzala”.</p>Gustavo Orsolon de Souza
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2014-06-302014-06-3091146160Vida e obra entrelaçadas na constituição patrimonial
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<p>Salomão de Vasconcellos (1877-1965) é conhecido pelos estudos e discussões sobre a História de Minas Gerais, suas obras são de grande importância no cenário da produção historiográfica mineira. Foi colaborador e representante do SPHAN, hoje IPHAN, e teve, no IHGMG importante participação no tombamento da cidade de Mariana em Monumento Nacional. Este artigo almeja delinear, através da escrita historiográfica de tal autor, como este mobilizou o passado na constituição patrimonial mineira (principalmente marianense) baseando-se nos acontecimentos políticos, na arte e na religião, contribuindo também para a escrita de sua própria história familiar.</p>Pollianna Gerçossimo Vieira
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2014-06-302014-06-3091161179José Pereira Arouca
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<p>O português José Pereira Arouca, nascido em 1731, mudou-se ainda jovem para o Brasil acabando por sediar-se em Mariana, onde desenvolveu uma próspera reputação. Entre seus importantes cargos, além de mestre de obras, responsável inclusive por louvações, foi tesoureiro da câmara, alferes, juiz do ofício de pedreiro. Esse indivíduo setecentista, embora responsável por um grande número de obras arrematadas e construídas na região mineradora, não teve até hoje um estudo que abarcasse um dos principais cargos adotados por ele em sua destacável carreira: o de ministro da ordem Terceira de São Francisco de Assis. Por meio da análise da documentação franciscana exploraremos o percurso do mestre arouquense a partir da arrematação da obra da capela franciscana até conquistar um dos principais títulos dentro da ordem.</p>Natalia Casagrande Salvador
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2014-06-302014-06-3091180190Estilos biográficos e a construção da história da juventude brasileira
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<p>Ao trabalharmos com a história da juventude brasileira, cujo acervo construído envolveu a coleta de mais de quinhentas entrevistas e os mais diversos documentos sobre o tema, identificamos que a cada novo fonte obtida, a biografia dos nomes envolvidos na história tematizada se inseria cada vez mais numa história do próprio País, o que dava um significado especial de entrelaçamento e de pertencimento ao que foi construído em termos de pensamento social sobre a mudança necessária ao Brasil. Não se pode separar tais biografias de um fio histórico geral, nem se pode destituir as biografias, sejam elas produzidas por historiadores, sejam elas produzidas pelos próprios personagens ou a autores não-especialistas, considerando que o conhecimento histórico pertence à humanidade.</p>Otavio Luiz Machado
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2014-06-302014-06-3091191200Os sindicatos corporativistas no Brasil entre os anos de 1934 e 1939
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<p>No presente texto, temos como propósito discutir a efetivação de um tipo de sindicato corporativo criado pelo Estado varguista entre os anos de 1934 e 1939. Para tanto, utilizamo-nos como fontes primárias artigos da seção Trabalho do Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Enquanto fontes privilegiadas, encontramos nesta seção a formulação de um discurso trabalhista o qual fora implementado no país via a doutrina corporativista. Destarte, os sindicatos dos empregados teriam um papel essencial na consolidação do trabalhismo varguista: ao mesmo tempo em que dinamizava a economia nacional, o corporativismo teria o papel de afastar os trabalhadores brasileiros das alas mais radicais dos movimentos esquerdizantes no país.</p>Pedro Paulo Lima Barbosa
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2014-06-302014-06-3091202220Sala de visita
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<p>A pesquisa aqui apresentada procura realizar uma reflexão a respeito de uma maior inserção da cidade de Fortaleza na cultura capitalista, através do consumo de objetos domésticos da sala de visita, entre o ano de 1871 a 1910. O contexto de um desenvolvimento capitalista e um processo civilizador que estava se perpetuando em todo o ocidente e as instalações de diversas casas comerciais estrangeiras acabaram estimulando o consumo de objetos referentes à sala de visitas que representavam uma cultura capitalista estrangeira entrando no estado cearense. Analisamos inventários, literatura e periódicos com o intuito de perceber essa cultura capitalista nos lares das famílias fortalezenses. No mais, refletimos as transformações ocorridas no cotidiano das famílias fortalezense devido à inserção no “modo de vida moderno” e a utilização desses artefatos pela a sociedade cearense da época.</p>Luã Rodrigues Lopes
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2014-06-302014-06-3091221233Olhar de um viajante do século XIX
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<p>Este trabalho busca perceber no discurso de um viajante do século XIX, o botânico e naturalista Maximiliano Príncipe de Wied-Neuwied (1782-1867), o cotidiano da Vila Nova de Olivença e da Vila de São Jorge dos Ilhéus situadas no litoral sul da Bahia no ano de 1815, período em que visitou as tidas terras. O estudo se aprofunda, principalmente na maneira como os povos indígenas são retratados no seu diário de viagem, que posteriormente resultou no livro Viagem ao Brasil. É interessante salientar que desde a década de 1960, os relatos de viagem vêm sendo analisados por historiadores, antropólogos e outras áreas das ciências humanas. Todavia, percebe-se que a visita a Olivença e Ilhéus quando ainda Vilas, pelo conspícuo príncipe de Wied-Neuwied, como por tantos outros estrangeiros têm sido pouco estudadas.</p>André Mariano Neri
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2014-06-302014-06-3091234255Entre a Astúcia e a Vingança
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<p>Com a falta de recursos da época, mentir para se livrar de uma condenação ou mentir para prejudicar uma pessoa, não constituiriam atos simples de serem realizados? Através da consulta de documentos digitalizados no site do Arquivo Nacional da Torre do Tombo e a análise do processo de Antônio de Melo Lobo, busco responder a essa pergunta. Retratando o quão complexo era todo o trâmite de um processo da alçada inquisitorial, mostro através do exame desses, como o Santo Oficio poderia ser usado como ferramenta de vingança. Nesse trabalho também veremos que nem todo processo era tratado da mesma maneira; ao analisar os crimes de blasfêmia e proposições heréticas, constato que a condição social do réu, as palavras proferidas e o arrependimento eram fundamentais para estabelecer se um processo seria demorado e complexo ou com um desfecho rápido e simples.</p>Diogo Tomaz Pereira
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2014-06-302014-06-3091256273Mulheres, Gênero e Patriarcado
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<p>A partir de 1960 surgiu e se desenvolveu um novo campo de pesquisa no interior do conhecimento histórico: a História das Mulheres. O advento desta área de estudo trouxe a discussão e a utilização de categorias específicas para analisar as particularidades históricas da condição das mulheres nas mais diversas sociedades e em períodos históricos variados. Categorias como mulher, mulheres, papéis sociais, gênero e patriarcado passaram a ser discutidas, analisadas, interpretadas e aplicadas nos estudos de História das Mulheres e nas ciências humanas de maneira geral. O presente artigo irá abordar mais especificamente do conceito de gênero e patriarcado, traçando algumas considerações históricas sobre sua utilização na História das Mulheres e demonstrando a hermenêutica comum das categorias nas pesquisas acadêmicas.</p>Mirela Marin Morgante
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2014-06-302014-06-3091274294Judith, Holofernes, a Velha Serva e Carlo Ginzburg
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Silvano Fidelis de Lira
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2014-06-302014-06-3091295304