Um estudo comparativo sobre a classe gramatical "nome" nas gramáticas de João de Barros (1540) e de Reis Lobato (1770)
Resumo
O presente artigo analisa de forma comparativa como a classe gramatical “nome” é apresentada em duas gramáticas antigas da língua portuguesa – Gramatica da Língua Portuguesa (BARROS, 1540) e A Arte da Grammatica da Língua Portuguesa (LOBATO, 1770). A gramática de Barros destinou-se à instrução dos “mininos e moços”, utilizada, assim, para ensinar a língua portuguesa como “língua mãe” e não como “madastra”, não se tratando, portanto, de uma gramática destinada aos não portugueses (BUESCU, 1983). Já a obra de Lobato foi adotada tanto em Portugal quanto, posteriormente, nas Colônias, para o ensino da língua portuguesa. Este artigo recai no que se refere ao estudo dos nomes e na observação de como é feita a classificação desses vocábulos, se se toma como base o modelo latino ou não. Explica-se a escolha dessa classe de palavra pelo fato de ambos os autores dedicarem um número considerável de páginas da sua obra para essa classe e suas subclassificações.Downloads
Não há dados estatísticos.
Edição
Seção
Artigos
A Revista Caletroscópio deterá, por um período de três anos, os direitos autorais de todos os trabalhos aceitos para publicação: artigos, resenhas, traduções, etc. Fora essa restrição, os trabalhos estão licenciados com a Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Após esse tempo, caso o autor publique o texto, ainda que sejam feitas alterações no original, solicita-se que seja incluída, em nota de rodapé, a informação de que uma versão anterior do artigo foi publicada na Revista Caletroscópio, apresentando as devidas referências.