Laboratórios na Área de Ensino de Línguas

  • José Carlos Paes de Almeida Filho Universidade de Brasília
Palavras-chave: Laboratório de línguas, Estruturalismo e ensino de línguas, Aprendizagem de línguas, Lugares de aprendizagem de línguas.

Resumo

O imaginário do laboratório como local de experimentação e invenções acrescentou um sentido novo a esse lugar de nascimento do conhecimento quando o Ensino de Línguas deu a essa palavra o sentido de local de prática de produção automatizadora de uma nova língua nos anos 60 e 70 do século anterior. A realidade metodológica estrutural audiolingual com sua ênfase oral na forma sistêmica rotinizadora para atender princípios psicológicos da superaprendizagem deu as condições necessárias para a invenção do laboratório de línguas que consolidou o nome laboratório associado ao ensino e aprendizagem de idiomas. Passados quase cinquenta anos da introdução do laboratório de línguas, qual o cenário de sentidos de um laboratório para os dias de hoje?  Para explorar o arco de sentidos que foram organicamente se condensando na área de Ensino de Línguas e para avaliar os sentidos de lugar e práticas condizentes de um laboratório, sete significados foram reconhecidos na prática contemporânea para que alunos de graduação em Letras (Linguagem), futuros professores e pesquisadores, e mestres já atuando na prática pudessem avaliar as possibilidades de se criar ou manter um laboratório justificável associado ao ensino de línguas.

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Biografia do Autor

José Carlos Paes de Almeida Filho, Universidade de Brasília
Professor do Instituto de Letras da Universidade de Brasília. Programa de Pós-Graduação em Linguística Apliada. Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução. Área de Linguística Aplicada.

Referências

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Publicado
2016-12-31
Seção
Artigos - Fluxo contínuo