Expressões de genericidade: um olhar para as teorias sobre definidos e nominais nus no Português Brasileiro
Palavras-chave:
Genericidade, Definidos, Nominais nus.
Resumo
O presente artigo aborda a genericidade nas línguas naturais, com maior enfoque no Português Brasileiro (PB). Seu objetivo principal é realizar um levantamento e discussão das principais teorias propostas para o caso da genericidade no sintagma nominal no PB, como foco no definido genérico e no singular nu (SNu). Dessa forma, baseando-se principalmente em Lyons (1999), abordamos de forma abrangente a discussão teórica sobre genericidade. Em seguida, discutimos as duas posições antagônicas para o caso da genericidade no PB: a de que o SNu no PB é um indefinido e, portanto, um NP (Müller (2002)); e a de que o SNu denota a espécie, ocupando a posição de DP (Schmitt e Munn (2002), Dobrovie-Sorin e Pires de Oliveira (2008)). Porfim, após discutirmos a proposta de Lyons (1999) e sua relação com as teorias propostas para o PB, realizamos uma breve análise sobre a distinção entre o definido e o SNu em relação à genericidade. Concluímos e concordamos com Müller (2002) de que há uma diferença entre o definido genérico e o SNu, mas por razões diferentes. Não porque apenas o primeiro denota um característica inerente e o segundo não é verdadeiramente um genérico (como afirma a autora), mas porque o SNu é um “property-generic”, denotando a intensão do nome.
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Referências
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Publicado
2017-08-30
Edição
Seção
Artigos - Fluxo contínuo
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