Os inconfidentes, de Joaquim Pedro de Andrade, e a mitologia mineira do modernismo
Resumo
O texto reúne considerações sobre o filme Os inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade, um dos expoentes do Cinema Novo, divididas em três partes. Primeiramente, a obra é vista enquanto filme histórico e interpretação dos acontecimentos políticos do século XVIII em Vila Rica. Em seguida, o seu caráter alegórico é posto em evidência, abordando-se a reflexão do filme a respeito da derrota política sofrida pela esquerda na ditadura militar. Por fim, a terceira parte examina outra face do discurso alegórico, que diz respeito ao diálogo do cineasta com o movimento modernista da década de 1920 e sua mitologia mineira.
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