https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/issue/feed (Entre) Linhas: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto 2023-10-04T08:16:37-03:00 Equipe Editorial entrelinhas@ufop.edu.br Open Journal Systems <p><span style="font-weight: 400;">ISSN: 2965-5293</span> <br><span style="font-weight: 400;">A <em>(Entre) Linhas: Revista do Programa de Pós-Graduação em História da UFOP</em> é uma revista discente que visa proporcionar aos graduandos e pós-graduandos do Departamento de História da UFOP e de outras instituições, bem como professores da rede de ensino básico, um espaço para publicação de artigos acadêmicos autorais e resenhas que pertençam ou dialoguem com a área da História. Buscamos ainda articular e promover o debate entre estes agentes e divulgar tais produções nos âmbitos inter e extrainstitucionais, oferecendo espaço de publicação e divulgação para além das atividades de pesquisa, abarcando ensino e extensão, e incentivando entre os discentes reflexões sobre estes campos.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Estamos no Instagram como @revista.entrelinhas .</span></p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/5498 As alegrias da maternidade: uma breve análise das tensões entre o moderno e o tradicional vistas a partir das relações de e com o trabalho 2023-09-24T18:33:31-03:00 Aguinaldo Henrique Garcia de Gouveia aguinaldohenrique333@gmail.com Lauriane dos Santos Rosa laurianerosa@ufpr.br <p><strong>RESUMO </strong></p> <p>O presente artigo nasceu de discussões acerca de produções literárias e narrativas de algumas mulheres africanas. Uma dessas escritoras foi Buchi Emecheta. Com os debates e discussões sobre suas obras, desvelamos algumas possibilidades de análise, focando-nos em questões de gênero, colonialidade e relações de e com o trabalho. Assim, o presente artigo objetiva apresentar reflexões a partir de <em>As Alegrias da Maternidade </em>(1979), tendo essas três frentes como eixos de aprofundamento. A proposta é refletir sobre as formas como essas três questões se relacionam na obra analisada. Para tanto, nos apoiaremos em abordagens como a crítica da noção de “modernidade”, de Enrique Dussel, e nas análises dos impactos da colonialidade, especialmente na vida das mulheres, expostas por Rita Segato. Por fim, entendemos que, apesar de ser uma obra ficcional, sua análise pode lançar importantes luzes sobre as realidades retratadas.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>Literatura africana; relações de trabalho e gênero.</p> <p><strong>ABSTRACT</strong></p> <p>This article was born from discussions about literary productions and narratives of some African women. One of these writers was Buchi Emecheta. With the debates about her works, we reveal some possibilities of work, focusing on questions of gender, coloniality and relations of and with work. Thus, this article aims to presente reflections from <em>The joys of motherhood </em>(1979), having these three fronts as guide. We porpose, then, to reflect on the ways in which these three questions are related in author’s work. In order to do so, we will rely on approaches such as the critique of the notion of “modernity”, by Enrique Dussel, ando n the analysis of the impacts of colonialismo, especially on women’s lives, by Rita Segato. Finally, we understand that, despite being a fictional work, its analysis can shed importante light on the realities portrayed.</p> <p><strong>Key-words:</strong> coloniality; African literature; relations of labor and gender.</p> <p>&nbsp;</p> 2023-09-14T18:01:14-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/5308 O Tráfico de Escravos entre a Bahia Colonial e a Costa Africana Atlântica: 2023-09-14T18:50:01-03:00 gabriel silva de Jesus gabrielparede@hotmail.com <p lang="pt-BR" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente estudo pretende realizar uma análise acerca dos capitães das embarcações negreiras que realizaram o tráfico de escravos entre a Bahia e a região africana ocidental, especialmente Costa da Mina e Angola, no período de 1750-1808, embora a pesquisa não se reduza a esse recorte temporal. Partindo dos tesamentos e inventários presentes no Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB), evidenciamos como esses trabalhadores marítimos executavam suas atividades comerciais através destas duas praças mercantis. À vista disso, é conhecendo tais trajetórias profissionais que pretendemos contribuir para um maior entendimento do funcionamento do tráfico de escravos realizados pelos habitantes da Cidade de Salvador.</span></span></p> 2023-09-14T18:04:25-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/6749 MÁRIO FILHO E SEU O LIVRO O NEGRO NO FOOT-BALL BRASILEIRO: 2023-09-24T18:36:31-03:00 Maycon Emílio Vicente Alves maycon.alves@aluno.ufop.edu.br <p>O seguinte artigo consiste em uma tentativa de investigar a concepção do jornalista Mário Filho sobre as relações raciais no Brasil, a partir de seu livro O Negro no Foot-ball Brasileiro. Para tal, investigarei questões relativas à sua vida e trajetória profissional, evidenciando sua construção narrativa, juntamente com o discurso utilizado por ele, além de análises sobre suas influências e seus círculos de sociabilidade. Ao longo do texto, mostro como o futebol, no Brasil, não é uma prática social isolada, e como está imersa em uma sociedade atravessada por tensões raciais. Nesse sentido, parece não ser possível que o futebol seja uma ilha rodeada por ambientes e experiências racistas e que somente este esteja livre de tais experiências. Assim, demonstro, a partir da narrativa do autor citado, como o futebol é sim um ambiente racializado e cheio de tensões desta natureza. &nbsp;</p> 2023-09-24T18:36:31-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/6746 O FEMINISMO COMUNITÁRIO CONTRA O COLONIALISMO 2023-09-24T19:08:59-03:00 Pamela Cristina de Gois pamy_gois@yahoo.com.br <p>O presente artigo procura demonstrar a existência de um feminismo destoante daquele que se coloca enquanto universal, a saber o que possui apenas pautas eurocêntricas voltadas para o interesse de determinadas classes sociais privilegiadas. O modo de vida comunitário é debatido por autoras distantes da lógica capitalista como Lugones, Cusicanqui, Julieta Paredes, Silvia Federice e bell hooks. Elas defendem um novo tipo de organização social e econômica das sociedades. Nesse sentido, um diálogo entre feministas latino-americanas, negras, indígenas e mesmo europeias dispostas a questionar o capitalismo através de novas fontes é fundamental para o próprio movimento. Somente um feminismo descolonizado será capaz de reverter todas as leis imposta pelo homem europeu. &nbsp;</p> 2023-09-24T19:08:59-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/5303 Filosofia sã: fértil como terra preta é a experiência dos função, quem vem lá, os irmão munido duns rap bom 2023-10-04T08:04:04-03:00 Thiago Brito thiago.brito@aluno.ufop.edu.br <p>tenho como propósito sintetizar algumas camadas da complexa realidade dos africanos em diáspora no brasil. Irei expor, portanto, a continuidade de determinados princípios comunitários das pretas áfricas que são capazes de engendrar ontológica e epistemologicamente os sujeitos do rap e sua comunidade estendida historicamente.</p> 2023-10-04T08:04:04-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/6321 A BENGALA DE PAI JOAQUIM BATE DEVAGAR, MAS PODE DOER: AS FILOSOFIAS POPULARES BRASILEIRAS ATRAVÉS DAS NARRATIVAS DE HISTÓRIAS E RESISTÊNCIAS DE TEMPOS DE CATIVEIRO 2023-10-04T08:16:37-03:00 Anderson Fernando Gomes de Souza asouzagomes15@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem como objetivo analisar o papel social e educativo da narração de histórias da escravidão feitas por pretos e pretas velhas presente nas religiões afro-brasileiras. A história da escravidão em uma perspectiva social feita pela oralidade e pela estética em terreiros afro-religiosos trazem uma compreensão de história e pensamentos que fogem de histórias únicas lineares, da racionalidade moderna, da metafísica e da filosofia, projetando memórias e histórias que através da narrativa popular, educacional e estética fortalecem o interesse coletivo por preservação, pertencimento, manutenção e replicação da ancestralidade em comunidades de terreiro.&nbsp;</span></p> 2023-10-04T08:16:37-03:00 Copyright (c) 2023 (entre)linhas: Revista do Programa de Pós-graduação em História da UFOP