Ephemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto
https://periodicos.ufop.br/ephemera
<p style="text-align: justify;">ISSN: 2596-0229<br>Qualis A1</p> <p style="text-align: justify;">O Periódico publica ensaios e artigos resultantes de revisões bibliográficas, relatos de investigações e experimentações, pesquisas acadêmicas e reflexões criativas sobre processos contemporâneos de criação e sobre marcos históricos importantes nas Artes Cênicas, aceitando contribuições de autores nacionais e estrangeiros, de modo a colaborar com o crescimento e difusão do conhecimento da área na América Latina.<br>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (IFAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Publicação quadrimestral.</p>Universidade Federal de Ouro Pretopt-BREphemera: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Ouro Preto2596-0229<p>O/As autore/as mantêm os direitos autorais sobre os documentos publicados pelo periódico e cedem ao periódico o direito de publicação dos textos e de seus metadados (em múltiplos suportes e formatos), inclusão em bases de dados e assinatura de acordos de indexação atuais e futuros (mesmo com licenças menos restritivas, para os textos, ou sem restrições, para os metadados), de modo a garantir a indexação do documento publicado e de seus metadados. </p> <p>O documento publicado será distribuído nos termos da<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/2.0/br/"> Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC)</a> que permite o uso, a distribuição e reprodução em qualquer meio desde que sem fins comerciais e que o artigo, os autores e o periódico sejam devidamente citados.</p>Expediente
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8042
<p>.</p>Revista Ephemera
Copyright (c) 2025
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-06-092025-06-09814Apresentação do dossiê - Teatro de Grupo ontem e hoje
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7972
<p>Apresentação do dossiê - Teatro de Grupo ontem e hoje: atos e potências de transformação da arte e da sociedade</p>Ricardo GomesPriscilla DuarteLidia Olinto
Copyright (c) 2025 Ricardo Gomes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-062025-05-0681410.70446/ephemera.v8i14.7972Presentation of the special issue - Group Theatre yesterday and today
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8016
<p>.</p>Ricardo GomesPriscilla DuartePriscilla Olinto
Copyright (c) 2025 Ricardo Gomes, Priscilla Duarte, Priscilla Olinto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-272025-05-2781410.70446/ephemera.v8i14.8016O Parateatro de Grotowski e companhia como radicalização das práticas de teatro de grupo
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7615
<div>Este artigo tem como foco central analisar em que medida as propostas parateatrais de</div> <div>Jerzy Grotowski e sua companhia, o Teatro-Laboratório, estavam em sintonia com o fenômeno do</div> <div>surgimento do chamado “teatro de grupo”, mesmo querendo abandonar o rótulo de “teatro”. A</div> <div>partir de textos de Grotowski e relatos de seus colaboradores fundamentais daquele período, como</div> <div>Jacek Zmysłowski e Teo Spychalski, busca-se demonstrar como esses experimentos dos anos 1970 e</div> <div>1980 estavam centrados em certas noções, como as de encontro e de cultura ativa; configurando-se,</div> <div>portanto, como uma das propostas mais radicais e singulares de investimento na dimensão coletiva</div> <div>e na interação humana, sendo, por isso, dos exemplos mais radicais de teatro de grupo.</div>Lidia OlintoThiago Miguel Sabino
Copyright (c) 2025 Lidia Olinto, Thiago Miguel Sabino
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-052025-02-0581410.70446/ephemera.v8i14.7615The Paratheatre of Grotowski and company as a radicalization of group theater practices
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7932
<p>This article focuses on analyzing to what extent the paratheatrical proposals of Jerzy Grotowski and his company, Laboratory Theatre, were in tune with the phenomenon of the emergence of the so-called “group theatre,” even though they wanted to abandon the label “theatre.” Based on texts by Grotowski and reports by his key collaborators from that period, such as Jacek Zmysłowski and Teo Spychalski, this article seeks to demonstrate how these experiments from the 1970s and 1980s were centered on certain notions, such as those of encounter and active culture, thus configuring themselves as one of the most radical and unique proposals for investing in the collective dimension and human interaction and therefore being one of the most radical examples of group theatre.</p>Lidia OlintoThiago Miguel Sabino
Copyright (c) 2025 Lidia Olinto, Thiago Miguel Sabino
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-312025-03-3181410.70446/ephemera.v8i14.7932Pagu e o Teatro de Grupo
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7609
<div>Pagu, Patrícia Galvão, foi escritora, tradutora, cartunista, jornalista, militante comunista, feminista, mas o que pouco se sabe é que ela também atuou como diretora, dramaturga e teve um importante papel no desenvolvimento da cena teatral de meados do século XX, contribuindo especialmente para o movimento de teatro de grupo de sua época. De maneira genérica, sua figura é relembrada como musa do modernismo. Passaram-se décadas para que suas contribuições começassem a ser consideradas e para que seus feitos ganhassem visibilidade. As reflexões a seguir, considerando a importância de dar visibilidade ao protagonismo de mulheres na historiografia do teatro brasileiro, dedicam-se à tarefa de reunir e articular dados sobre a importância de Patrícia Galvão para o teatro de sua época, destrinchando especialmente sua última década, quando se dedicou a traduzir textos que hoje são referências para a dramaturgia contemporânea, a organizar festivais de teatro amador e a impulsionar a carreira de jovens artistas, tais como a de Plínio Marcos, e grupos de teatro como Teatro Oficina e o Teatro Experimental do Negro.</div>Lígia Losada Tourinho
Copyright (c) 2025 Lígia Losada Tourinho
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-282025-03-2881410.70446/ephemera.v8i14.7609Pagu and the Group Theater
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8019
<p>Patrícia Galvão, known as Pagu, was a writer, translator, cartoonist, journalist, communist militant, and feminist. Less well known, however, is her work as a director and playwright, as well as her significant role in the development of the Brazilian theater scene in the mid-twentieth century, particularly through her contributions to the group theater movement of that time. In general, she is often remembered as a muse of Brazilian modernism. It took decades for her contributions to receive due consideration and for her achievements to gain visibility. The reflections presented here, grounded in the importance of making women’s protagonism more visible in the historiography of Brazilian theater, aim to gather and articulate information on Patrícia Galvão’s importance to the theatrical scene of her time. Special attention is given to her final decade, during which she dedicated herself to translating plays that have since become key references in contemporary dramaturgy, organizing amateur theater festivals, and promoting the careers of young artists – such as Plínio Marcos – and theater groups including Teatro Oficina and the Teatro Experimental do Negro.</p>Lígia Losada Tourinho
Copyright (c) 2025 Lígia Losada Tourinho
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-282025-05-2881410.70446/ephemera.v8i14.8019 Teatro Experimental do SESC
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7577
<div>Este estudo investiga as práticas artísticas em Manaus, com foco no Teatro Experimental</div> <div>do SESC Amazonas (TESC), grupo que atuou entre 1968 e 2016 e se destacou por seu projeto</div> <div>cênico inovador e sua capacidade de atravessar diferentes períodos políticos, alcançando projeção</div> <div>nacional. A pesquisa introduz o tema por meio de leituras essenciais — ainda escassas — sobre a</div> <div>produção teatral manauara e exemplifica peças encenadas pelo TESC até meados dos anos 2000,</div> <div>permitindo ao leitor compreender sua trajetória de resistência. Fundamentado em o trabalho</div> <div>utiliza a história oral como ferramenta metodológica central, complementada por documentos</div> <div>históricos, registros de apresentações e publicações do grupo. Essa abordagem amplia o diálogo</div> <div>com os autores nortistas Márcio Souza, Selda Vale e Ediney Azancoth, cujas obras são essenciais</div> <div>para compreender o contexto cultural e político em que o TESC se inseriu. O trabalho demonstra</div> <div>como o TESC utilizou o palco como espaço de resistência e expressão, tanto durante os anos de</div> <div>repressão da ditadura militar quanto no período de redemocratização, enfrentando desafios culturais</div> <div>específicos da região amazônica. Ao promover uma perspectiva crítica e pioneira sobre os processos</div> <div>históricos locais, o grupo consolidou-se como um agente transformador, cuja atuação reverberou</div> <div>além das fronteiras regionais. A pesquisa também evidencia a importância de resgatar e valorizar as</div> <div>contribuições artísticas do Norte do Brasil, frequentemente negligenciadas na historiografia teatral</div> <div>nacional. Justifica-se, assim, a necessidade de democratizar e enriquecer a historiografia teatral</div> <div>brasileira, incorporando as vozes e experiências de grupos como o TESC. Ao fazer isso, este estudo</div> <div>não apenas preenche lacunas historiográficas, mas também oferece novas perspectivas sobre o papel</div> <div>do teatro como ferramenta de resistência cultural, contribuindo para a preservação da memória</div> <div>teatral de Manaus e para a valorização da diversidade cultural do país</div>Howardinne Leão
Copyright (c) 2025 Howardinne Leão
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-162025-04-1681410.70446/ephemera.v8i14.7577The Experimental Theater of SESC
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8010
<p>This study investigates artistic practices in Manaus, focusing on the Experimental Theater of SESC Theater (TESC), a group active from 1968 to 2016 that stood out for its innovative theatrical project and its ability to navigate different political periods, achieving national recognition. This research introduces the theme by essential—yet still scarce—readings on theatrical production in Manaus and examines plays staged by TESC up to the mid-2000s, enabling readers to understand the group’s trajectory of resistance. Grounded in cultural and theatrical studies, this research employs oral history as a central methodological tool, complemented by historical documents, performance records, and publications by the group. This approach expands the dialogue with northern Brazilian authors such as Márcio Souza, Selda Vale, and Ediney Azancoth, whose works are essential to understand the cultural and political context of TESC. This study shows how TESC used the stage as a space for resistance and expression during the years of repression under the military dictatorship and throughout the redemocratization period of Brazil, facing cultural challenges that are specific to the Amazon. By fostering a critical and pioneering perspective on local historical processes, the group established itself as a transformative force whose impact extended beyond regional borders. This research also highlights the importance of retrieving and valuing the artistic contributions of northern Brazil, which are often overlooked in national theater historiography. It thus underscores the necessity of democratizing and enriching Brazilian theater historiography by incorporating the voices and experiences of groups such as TESC. In doing so, this study addresses historiographical gaps and offers new perspectives on the role of theater as a tool for cultural resistance, contributing to the preservation of the’ theatrical memory of Manaus and the appreciation of the ’Brazilian cultural diversity.</p>Howardinne Leão
Copyright (c) 2025 Howardinne Leão
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-222025-05-2281410.70446/ephemera.v8i14.8010Éticas da criação em contextos de precariedade social
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7579
<div>Este artigo explora a ideia de que as precariedades e as limitações de direitos sociais</div> <div>não minimizam as escolhas éticas de coletivos artísticos brasileiros. Para tanto, investigam-se três</div> <div>coletivos artísticos com sede no Brasil: Contadores de Mentira; Trupi di Trapu; e Rede Espiralar</div> <div>Encruza. Exemplifica-se o argumento central no trabalho dos coletivos, analisando entrevistas com</div> <div>seus e suas participantes. Apresenta-se o conceito de éticas da criação a partir de três marcadores:</div> <div>ética comunitária; a escolha como ato político; e a ética da reciprocidade. Tomam-se as noções de</div> <div>ética e ação em Agamben para mostrar como operam as éticas da criação nesses coletivos. Conclui-</div> <div>se que as posturas éticas contrariam a concepção segundo a qual as precariedades sociais podem</div> <div>minimizar o ideário ético dos grupos.</div>Gilberto IcleRossana Della CostaCelina Nunes de AlcantaraMarcelo de Andrade Pereira
Copyright (c) 2025 Gilberto Icle, Rossana Della Costa, Celina Nunes de Alcantara, Marcelo de Andrade Pereira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-202025-03-2081410.70446/ephemera.v8i14.7579Ethics of creation in contexts of social precariousness
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7960
<p>This study explores the notion that precarious conditions and limited social rights fail to diminish the ethical decisions of Brazilian artistic collectives. To illustrate this, it examines three artistic collectives based in Brazil: Contadores de Mentira, Trupi di Trapu, and Rede Espiralar Encruza. It centrally argues that an analysis of interviews with their members exemplifies work of these collectives. This study articulates the concept of creation ethics by three key markers: community ethics, choice as a political act, and the ethics of reciprocity. It uses Agamben’s ideas on ethics and action to show how the ethics of creation function within these collectives. This study concludes that the ethical positions of these groups challenge the notion that social precariousness diminishes their ethical perspectives.</p>Gilberto IcleRossana Della CostaCelina CelinaMarcelo de Andrade Pereira
Copyright (c) 2025 Gilberto Icle, Rossana Della Costa, Celina Celina, Marcelo de Andrade Pereira
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-242025-04-2481410.70446/ephemera.v8i14.7960Por uma pedagogia das formas expressivas
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7602
<div>O texto é uma</div> <div>entrevista com Osvaldo Gabrieli e Beto Firmino, fundadores do Grupo</div> <div>XPTO de teatro, concedida à Flávio Tonnetti. Ao longo da entrevista, abordam-se aspectos sócio-</div> <div>históricos do contexto de formação do grupo, seus campos de atuação e sua linguagem artística, bem</div> <div>como a relação do grupo com o público e com a crítica. Também falam da relação com curadores</div> <div>e outros artistas do contexto nacional e internacional, oferecendo um panorama bastante rico das</div> <div>décadas de 1980 aos anos 2000. Tratam, ainda, da potência do teatro de animação como linguagem</div> <div>e do teatro de grupo como forma política, trazendo, ao longo da conversa, a emergência de temas</div> <div>contemporâneos de interesse teatral e as estratégias adotadas para a sensibilização do público.</div>Flávio Américo Tonnetti
Copyright (c) 2024 Flávio Américo Tonnetti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-11-042024-11-0481410.70446/ephemera.v8i14.7602For a pedagogy of expressive forms
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7936
<div>The text is an interview with Osvaldo Gabrieli and Beto Firmino, founders of the Grupo</div> <div>XPTO theater group, conducted by Flávio Tonnetti. Throughout the interview, they discuss the</div> <div>socio-historical context of the group’s formation, their fields of activity, and their artistic language, as</div> <div>well as the group’s relationship with the audience and critics. They also talk about their interactions</div> <div>with curators and other artists in both national and international contexts, offering a rich overview</div> <div>from the 1980s to the 2000s. Additionally, they address the power of animation theater as a language</div> <div>and group theater as a political form, bringing forth contemporary themes of theatrical interest and</div> <div>the strategies adopted to engage audiences.</div>Flávio Américo Tonnetti
Copyright (c) 2025 Flávio Américo Tonnetti
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-032025-04-0381410.70446/ephemera.v8i14.7936Marionetes incendiárias
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7608
<div>O artigo discorre sobre a trajetória do grupo Pigmalião Escultura que Mexe, refletindo</div> <div>sobre o seu fazer teatral e reconhecendo alguns modos com que as formas animadas se tornaram</div> <div>ferramentas de visibilidade para a abertura de espaços de reflexão política em seus espetáculos. O</div> <div>texto se encarrega de identificar as principais características do grupo e rememorar alguns aspectos</div> <div>de sua história, procurando por pontos perpendiculares entre as motivações do seu contexto</div> <div>social e o conteúdo das obras transpostas para a cena. O trabalho traz elementos de uma pesquisa</div> <div>participante, utilizando como instrumentos a observação e a análise documental, além das consultas</div> <div>bibliográficas, para esboçar uma reflexão sobre os 18 anos de trabalho coletivo alicerçado em um</div> <div>diálogo ativo entre a arte, a filosofia e a política.</div>Mariliz Regina Schrickte
Copyright (c) 2025 Mariliz Regina Schrickte
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-282025-03-2881410.70446/ephemera.v8i14.7608Incendiary Puppets
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7982
<p>This article discusses the trajectory of the group Pigmalião Escultura que Mexe, reflecting on their theatrical practice and recognizing ways in which animated forms have become visibility tools, opening spaces for political reflection in their performances. The text focuses on identifying the group’s main characteristics and recalling aspects of its history, seeking perpendicular points between the motivations of their social context and the content of the works adapted to the stage. The article incorporates elements of participatory research, using observation and documentary analysis as instruments, along with bibliographic consultation, to outline a reflection on their 18 years of collective work grounded in an active dialogue between art, philosophy, and politics.</p>Mariliz Regina Schrickte
Copyright (c) 2025 Mariliz Regina Schrickte
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-062025-05-0681410.70446/ephemera.v8i14.7982Ressignificações do Teatro de Grupo na experiência de escrita dramatúrgica do Coletivo Elas Tramam
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7575
<div>Este artigo investiga as ressignificações das práticas e dos valores do Teatro de Grupo na</div> <div>experiência de escrita dramatúrgica vivenciada pelo coletivo Elas Tramam. Desde o seu surgimento,</div> <div>o coletivo fundou um espaço para a criação de dramaturgias tecidas por mulheres e para a projeção</div> <div>das dramaturgas na cena capixaba. No viés coletivista de escrita, tanto o processo como as próprias</div> <div>narrativas operam junto aos desdobramentos políticos, sensíveis e estéticos das dramaturgas na</div> <div>esfera sociocultural, além da representação do mulherio em uma perspectiva de enfrentamento da</div> <div>supremacia androcêntrica. Os referenciais feministas e o escopo teórico da dramaturgia enquanto</div> <div>espaço aglutinador de experiências coletivistas norteiam as questões suscitadas para mensurar o</div> <div>impacto do grupo de mulheres escritoras na contemporaneidade em detrimento da visão patriarcal</div> <div>que, por muito tempo, dominou o ofício e o pensamento dramatúrgico.</div>Eder Rodrigues da SilvaBrenda Caetano Perim
Copyright (c) 2025 Eder Rodrigues da Silva, Brenda Caetano Perim
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-202025-03-2081410.70446/ephemera.v8i14.7575Reframings of Group Theater in the playwriting experience of the Elas Tramam Collective
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7964
<p>This article investigates the reframings of the practices and values of Group Theater in the experience of playwriting experienced by the Elas Tramam collective. Since its inception, the collective has founded a space for the creation of plays woven by women and for the projection of female playwrights on the scene in the state of Espírito Santo. In the collectivist writing bias, both the process and the narratives operate alongside the political, sensitive, and aesthetic developments of the playwrights in the sociocultural sphere, in addition to the representation of women from a perspective of confronting androcentric supremacy. Feminist references and the theoretical scope of dramaturgy as a space that brings together collectivist experiences guide the questions raised to measure the impact of the group of women writers in contemporary times to the detriment of the patriarchal vision that, for a long time, dominated the craft and dramaturgical thought.</p>Eder Rodrigues da SilvaBrenda Caetano Perim
Copyright (c) 2025 Eder Rodrigues da Silva, Brenda Caetano Perim
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-242025-04-2481410.70446/ephemera.v8i14.7964As práxis desenvolvidas por coletivos latino-americanos:
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7610
<p>Enfocam-se, na presente reflexão, as práxis características do teatro de grupo, considerando algumas obras, processos de criação e formas de organização de alguns coletivos como táticas estético-políticas de enfrentamento às chamadas culturas ditatoriais. Ao buscar identificar as raízes desse tipo de organização e produção teatral, são encontradas ramificações diversas, envolvendo territorialidades e elementos comuns, como a necessidade de desenvolver práticas teatrais que promovam diálogos, debates, reflexões e transformações sociais. Objetivando romper com as opções empresariais e mercadológicas da arte, coletivos se formaram com propostas de relação horizontalizadas, em torno de experimentações de procedimentos de criação, de formas teatrais e de como compartilhar as produções e de aferir a recepção do público. Um dos elementos fundantes nesse processo trata-se do desenvolvimento das formas épicas relacionadas ao arcabouço do teatro épico dialético. Essa epistemologia abarca os sujeitos históricos, as contradições sociais, bem como as subjetividades atravessadas pelas encruzilhadas geográficas, históricas, culturais, sociais e subjetivas que definem os territórios. A partir da concepção do espetáculo como experimento estético-histórico-social, em contextos considerados ditatoriais, pretende-se explicitar modos pelos quais alguns grupos teatrais latino-americanos enfrentam tempos de opressão. Para tanto, reafirmam-se as chamadas formas de produção coletivo-colaborativas como alternativas ao modo de produção capitalista hegemônico. O estudo contempla algumas raízes do teatro de grupo; o conceito de dramaturgias no plural, as formas de organização coletivo-colaborativas do trabalho teatral e do teatro épico como enfrentamento aos contextos ditatoriais no trabalho dos grupos Teatro El Galpón, de Montevidéu, Uruguai, e Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes de São Paulo, Brasil.</p> <p><br style="font-weight: 400;"><br style="font-weight: 400;"><br></p>Simone Carleto Fontes
Copyright (c) 2025 Simone Carleto Fontes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-282025-03-2881410.70446/ephemera.v8i14.7610Praxis as developed by some Latin American collectives:
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7969
<p>This essay focuses on the characteristic praxis of group theater considering the works, creation processes and forms of organization of some collectives as aesthetic-political tactics for confronting so-called dictatorial cultures. When seeking to identify the roots of this type of organization and theatrical production, diverse ramifications are found, involving territorialities and common elements, such as the need to develop theatrical practices that promote dialogues, debates, reflections and social transformations. Aiming to break with the business and marketing options of art, collectives were formed with proposals for horizontal relationships around experimentation with creative procedures, theatrical forms and how to share productions and gauge public reception. One of the founding elements in this process is the development of epic forms related to the framework of dialectical epic theater. This epistemology encompasses historical subjects, social contradictions, as well as subjectivities, crossed by the geographical, historical, cultural, social and subjective crossroads that define territories. From the conception of the show as an aesthetic-historical-social experiment, in contexts considered dictatorial, the aim is to explain the ways in which some Latin American theater groups face times of oppression. To this end, the so-called collective-collaborative forms of production are reaffirmed as alternatives to the hegemonic capitalist mode of production. The study contemplates some roots of group theater; the concept of dramatics, the forms of collective-collaborative organization of theatrical work and epic theater as a way of confronting dictatorial contexts in the work of the groups Teatro El Galpón from Montevideo, Uruguay, and Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes from São Paulo, Brazil.</p>Simone Carleto Fontes
Copyright (c) 2025 Simone Carleto Fontes
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-292025-04-2981410.70446/ephemera.v8i14.7969O Teatro de Grupo como experiência coletiva frente aos desafios do neoliberalismo no contexto urbano — uma breve reflexão
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7611
<div>A presente reflexão tem por ponto de partida a práxis do teatro de grupo, seu modo de</div> <div>organização coletivizado e suas experiências contra hegemônicas. O texto busca articular uma gama</div> <div>de conceitos como os comuns, as heterotopias, o direito à cidade, teorias e leituras daquilo que se</div> <div>manifesta e se presentifica no mundo na atualidade – e nesse sentido, do que a partir do teatro de</div> <div>grupo pode ser observado como não apenas resistência aos desafios impostos pelo neoliberalismo,</div> <div>mas como exercícios para um novo mundo a nascer. Por meio das características que compõe</div> <div>o sujeito histórico teatro de grupo parece ser possível identificar na atuação coletiva o exercício</div> <div>da igualdade, justiça, garantia e ampliação dos direitos sociais em uma perspectiva colaborativa,</div> <div>coletiva e comunitária. Para o referencial teórico são trazidos conceitos de áreas como a geografia</div> <div>urbana, a psicologia social e as artes cênicas com autores e autoras como: David Harvey, Julia</div> <div>Caminha, Michel Foucault, Pierre Dardot e Christian Laval, João Tonucci e André Carrera.</div>Caio Franzolin
Copyright (c) 2025 Caio Franzolin
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-04-162025-04-1681410.70446/ephemera.v8i14.7611Group theater as a collective experience in the face of neoliberal challenges in the urban context — a brief reflection
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8008
<p>This reflection begins with the praxis of group theater, its collectivized mode of organization, and its counter-hegemonic experiences. The text seeks to articulate a range of concepts such as commons, heterotopias, the right to the city, and theoretical approaches to what manifests and is present in the world today. In this sense, this reflection encompasses what can be observed through group theater not only as a form of resistance to the challenges imposed by neoliberalism, but as exercises for a world yet to be born. Through the characteristics that comprise the historical subject of group theater, it seems possible to identify in collective action the practice of equality, justice, guarantee and expansion of social rights from a collaborative, collective, and community-based perspective. The theoretical framework draws on concepts from fields such as urban geography, social psychology, and the performing arts, referencing authors such as David Harvey, Julia Caminha, Michel Foucault, Pierre Dardot and Christian Laval, João Tonucci, and André Carrera.</p>Caio Franzolin
Copyright (c) 2025 Caio Franzolin
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-212025-05-2181410.70446/ephemera.v8i14.8008A Coralidade e o Campo de Visão
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7307
<div>Este artigo enfatiza a importância de um dos aspectos basilares do Teatro: a coletividade.</div> <div>Para isso apresenta um sentido de coralidade que promove na dinâmica de criação uma integração</div> <div>entre todos os elementos que compõem a cena. Afirma ser um exercício necessário e indispensável à</div> <div>contemporaneidade e, como procedimento, elege o sistema improvisacional Campo de Visão, que</div> <div>o autor desenvolve há trinta anos.</div>Marcelo Lazzaratto
Copyright (c) 2024 Marcelo Lazzaratto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-10-172024-10-1781410.70446/ephemera.v8i14.7307Chorality and the Campo de Visão
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7665
<p>This article emphasizes the importance of one of the fundamental aspects of Theater: collectivity. It presents a sense of chorality, which promotes integration among all the elements that compose the scene in the dynamics of creation. It asserts that this is a necessary and indispensable exercise for contemporary times and, as a procedure, selects the improvisational system Campo de Visão (Field of Vision, in a free translation), which the author has been developing for 30 years.</p>Marcelo Lazzaratto
Copyright (c) 2024 Marcelo Lazzaratto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-10-262024-10-2681410.70446/ephemera.v8i14.7665Uma montanha sem cume
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7623
<div>Este texto é um depoimento sobre a trajetória de um artista de teatro – ator, diretor,</div> <div>produtor – desde as primeiras descobertas e escolhas até a maturidade artística. No relato dessa</div> <div>jornada, dividida pelo autor em sete tempos, o leitor pode acompanhar seus principais encontros e</div> <div>descobertas, seus aprendizados, perplexidades, medos, coragens, enfim suas peripécias humanas e</div> <div>artísticas. A partir dessas reflexões, constrói-se uma visão crítica sobre o Teatro de Grupo, em uma</div> <div>perspectiva histórica a partir da história de vida de um artista brasileiro.</div>Julio Adrião
Copyright (c) 2025 Julio Adriao
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-052025-02-0581410.70446/ephemera.v8i14.7623A mountain with no summit
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7928
<p>This text is a statement about the trajectory of a theater artist—actor, director, producer—from his first discoveries and choices to artistic maturity. In the account of this journey, divided by the author into seven periods, the reader can follow his encounters, discoveries, learning, perplexities, fears, courage, and finally his human and artistic adventures. From these reflections, a critical view of Group Theater is constructed from a historical perspective based on the life story of a Brazilian artist.</p>Julio Adrião
Copyright (c) 2025 Julio Adrião
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-03-282025-03-2881410.70446/ephemera.v8i14.7928A quem virá depois de nós
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7975
<div>O texto é uma espécie de prestação de contas sobre os “Encontros sobre o Terceiro Teatro</div> <div>e a Antropologia Teatral - uma homenagem a Eugenio Barba: 85 anos de vida, 60 anos de teatro e</div> <div>34 anos de encontros no Brasil”, escrito por seus organizadores. Representa um testemunho sobre</div> <div>uma geração de artistas brasileiros que iniciou-se na arte teatral nos anos 1980, sob influência do</div> <div>movimento do Terceiro Teatro, uma inflexão do Teatro de Grupo, a partir do contato com o Odin</div> <div>Teatret e outros grupos de teatro europeus, como O Teatro tascabile di Bergamo, o Teatro Potlach</div> <div>e o Centro per la Sperimentazione e la Ricerca Teatrale di Pontedera.</div>Ricardo GomesPriscilla Duarte
Copyright (c) 2025 Ricardo Gomes, Priscilla Duarte
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-062025-05-0681410.70446/ephemera.v8i14.7975To Those Who Will Come After Us
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/8004
<p>O texto é uma espécie de prestação de contas sobre os “Encontros sobre o Terceiro Teatro e a Antropologia Teatral - uma homenagem a Eugenio Barba: 85 anos de vida, 60 anos de teatro e 34 anos de encontros no Brasil”, escrito por seus organizadores. Representa um testemunho sobre uma geração de artistas brasileiros que iniciou-se na arte teatral nos anos 1980, sob influência do movimento do Terceiro Teatro, uma inflexão do Teatro de Grupo, a partir do contato contato com o Odin Teatret e outros grupos de teatro europeus, como O Teatro tascabile di Bergamo, o Teatro Potlach e o Centro per la Sperimentazione e la Ricerca Teatrale di Pontedera.</p>Ricardo GomesPriscilla DuarteMaria Duarte
Copyright (c) 2025
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-05-212025-05-2181410.70446/ephemera.v8i14.8004Entre arco-íris e desejos
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7331
<p>Ao estudar “O arco-íris do desejo: método Boal de teatro e terapia”, de 1992, do teatrólogo e educador brasileiro Augusto Boal visamos uma investigação acerca da viabilidade e atualidade dessa abordagem artística e terapêutica para a criação de uma proposta de grupos terapêuticos auxiliares nos tratamentos de saúde psíquica de professores de Artes Cênicas em formação. Na obra, são reunidos três conjuntos de técnicas para abordagens de sujeitos: prospectivas, introspectivas e de extroversão. Assim, foi realizada uma disciplina transdisciplinar entre conceitos artísticos e psicossociais em uma dinâmica de grupo com jogos teatrais, perpassada por vieses socioeducacional e artístico-terapêutico. Neste sentido, o trabalho proposto pôde contemplar demandas das pessoas envolvidas, no que diz respeito às necessidades de acolhimento, encaminhamento de estados de ansiedade e angústia, mediante situações de conflitos vitais, interpessoais ou sociopolíticos no âmbito da convivência entre diversidades de classe, gênero e raça, valendo-se do teatro imagem.</p>Luciana DulciNeide Bortolini
Copyright (c) 2025 Luciana Dulci, Neide Bortolini
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-052025-02-0581410.70446/ephemera.v8i14.7331Currículos, Ensino e Relações de Poder
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7605
<p>O artigo analisa a inserção do Teatro nos currículos da Educação Básica no Brasil, com foco nas políticas públicas que moldaram essa inclusão, especialmente por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo explora como essas políticas foram influenciadas por relações de poder e debates sociais, destacando as diferenças entre os PCNs, que ofereciam orientações flexíveis, e a BNCC, um documento normativo que reorganiza hierarquias entre áreas do conhecimento. A marginalização da Arte, e especificamente do Teatro, é examinada, especialmente no contexto do Ensino Médio, em que se observa uma redução significativa de sua presença no currículo. O artigo argumenta que, para que o ensino de Teatro seja efetivo e contribua para a formação integral das(os) estudantes, é essencial considerar não apenas o Teatro como linguagem, mas também como acontecimento e prática cultural, questionando e expandindo suas possibilidades estéticas e pedagógicas. A conclusão enfatiza a necessidade de políticas públicas que valorizem a Arte como uma área de conhecimento essencial, capaz de fomentar uma educação crítica e transformadora.</p>Juliano Casimiro de Camargo SampaioRobson Rosseto
Copyright (c) 2025 Juliano Casimiro de Camargo Sampaio, Robson Rosseto
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-052025-02-0581410.70446/ephemera.v8i14.7605"A mulher e o ralo”
https://periodicos.ufop.br/ephemera/article/view/7377
<p>O artigo analisa o média-metragem “A Mulher e o Ralo”, produzido durante a pandemia de Covid-19, abordando temas como morte, loucura e a degradação dos afetos. A obra reflete o impacto emocional do período pandêmico, utilizando uma estética visceral para retratar a destruição dos corpos e a fragmentação das subjetividades. Explorando o colapso entre vida e arte, o filme mescla vídeo e foto-performance, criando uma narrativa coreográfica e poética sobre a psiquê feminina e sua relação com o corpo em crise. A metodologia de análise fundamenta-se nas teorias da performance de Stella Fisher e Eleonora Fabião, no conceito de fantasmagoria de André Lepecki, na estética da crueldade de Antonin Artaud e na compreensão histórico-cultural da loucura de Michel Foucault. O artigo examina como essas referências teóricas ajudam a entender o processo de desconstrução e reconstrução de corpos e afetos ao longo das quatro cenas do filme. Cada cena, com sua estética independente, reflete uma invenção poética e visual única, ligada à narrativa maior de fragmentação, excreção e loucura. A análise também foca na experimentação artística que emergiu da necessidade de adaptar as práticas cênicas ao audiovisual, rompendo fronteiras entre presença física e virtual.</p>Heleniara Amorim MouraMarina Freire Brandt
Copyright (c) 2025 Heleniara Amorim Moura, Marina Freire Brandt
https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2025-02-102025-02-1081410.70446/ephemera.v8i14.7377