Fundamento https://periodicos.ufop.br/fundamento <p style="text-align: justify;">ISSN: 2763-8545<br>Periódico de pesquisa em filosofia criada por alunos e professores do Departamento de Filosofia cujo objetivo é a publicação de artigos, resenhas e traduções em Filosofia.<br>Publicação do Departamento de Filosofia (DEFIL) do Instituto de Filosofia Artes e Cultura (IFAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Periodicidade semestral.</p> pt-BR periodicos.sisbin@ufop.edu.br (Guilherme Domingues da Motta) periodicos.sisbin@ufop.edu.br (Portal de Periódicos Eletrônicos da UFOP) Sáb, 30 Nov 2024 19:06:13 -0300 OJS 3.1.2.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Calligaris e Hannah Arendt https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7391 <p>Este trabalho tem por objetivo discutir a problemática do mal, segundo Hannah Arendt e Contardo Calligaris, com base em reflexões trazidas por comentadores que sustentam hipóteses e contribuem no melhor entendimento da questão trazida. A hipótese trazida gira em torno da questão sobre o mal comum, realizado por pessoas sem motivação explicitamente patológica, e como dele nascem forças motrizes que normalizam violências e legalizam extermínios. A partir da análise de Calligaris observamos que a prática do mal comum interfere não somente o sujeito praticante, mas toda uma comunidade, em consonância com Arendt, entretanto sua prática sacrifica sua personalidade em prol de um imperativo categórico mal formulado. A contribuição de Arendt desconstrói tal justificativa, levantada por um dos funcionários nazistas ligados ao extermínio, Adolf Einchmann, sobretudo quando expõe a irracionalidade do funcionário e sua banalidade no tratamento da questão. Dessa forma, buscamos apresentar a discussão sob um viés interpretativo e discursivo, com base em referências bibliográficas e comentadores, além da fonte primária dos autores.</p> Railson da Silvia Barboza Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7391 Sáb, 30 Nov 2024 18:55:55 -0300 Filosofia no Ensino Médio https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7305 <p>Alicerçado em uma leitura habermasiana sobre a racionalidade instrumental – cuja finalidade é a dominação racional do mundo – destacaremos neste artigo a função colaborativa que a Filosofia pode desempenhar no restabelecimento do papel fundamental da unidade racional no espaço escolar. Contudo, a linguagem será nosso principal horizonte. É necessário destacar que o Ensino de Filosofia por uma perspectiva dialógica precisa, constantemente, superar a visão de um ensino mecanizado e encerrado. É preciso evidenciar o espaço da Escola como um lugar de socialização e de experiência formativa. Um espaço onde professores e alunos possam assumir a função de intérpretes e incentivadores do mundo da vida. Portanto, a principal intenção dessa reflexão é pensar o Ensino de Filosofia a partir de um novo paradigma de aprendizagem, a qual a intersubjetividade é a sustentação do ato educativo.</p> José Anderson de Oliveira Lima, Junot Cornelio Matos Copyright (c) 2024 Fundamento https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7305 Sáb, 30 Nov 2024 00:00:00 -0300 Charles Taylor e o seu diagnóstico das maleitas da modernidade https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7318 <p>Pretendemos convocar aqui a avaliação crítica da cultura moderna ocidental que Charles Taylor realiza, a partir da sua obra a Ética da Autenticidade, ao caracterizar o mal-estar da modernidade pela perda de horizontes de significado, nomeadamente, pela substituição de uma ordem cósmica que sustentava as hierarquias sociais, por um individualismo subjetivista e relativista. Nesse novo enquadramento o sentimento de mal-estar que perscruta a modernidade passa agora a ser compreendido, também, como a primazia da razão instrumental sobre a vida dos indivíduos e pela perda de liberdade sustentada por esse esbater dos horizontes morais. A partir do diagnóstico destas três maleitas Taylor destaca o princípio de vitalidade da modernidade: a autenticidade. O Autor não se detém no debate em torno da modernidade, mas pretende compreender as fontes morais da nossa civilização ocidental, muitas vezes ocultadas nesse debate, de forma a empreendermos "um trabalho de regeneração" dos ideais da modernidade.</p> Paulo Fontes Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/7318 Sáb, 30 Nov 2024 00:00:00 -0300