Este texto discute a noção de obra de arte atribuída aos “vasos gregos”. Essa caracterização foi criada e consolidada em um processo recente, em dinâmicas próprias do colecionismo, criação de acervos particulares e públicos e o estabelecimento do mercado de antiguidades, remontando a dinâmicas do século XVIII no contexto dos passivos achados de vasos de cerâmica gregos encontrados em necrópoles antigas da Península Itálica. O objetivo, aqui, é apresentar e discutir brevemente essa construção e como ele ainda influencia o campo de estudos sobre a cerâmica grega antiga.
