https://periodicos.ufop.br/mescla/issue/feed Mescla 2022-12-10T15:32:36-03:00 Janete Flor de Maio Fonseca mescla@ufop.edu.br Open Journal Systems <p style="text-align: justify;">ISSN: 2675-391X<br>O Periódico tem como objetivo promover o diálogo entre diversas abordagens sobre temas ligados a Arte, Cultura, História, Patrimônio, Educação e uso de Tecnologias digitais. Desta forma pretende abrir espaço para a publicação de artigos, análises e produções críticas que tenham como base a pesquisa científica e a extensão acadêmica de modo a reunir temas e autores num ambiente de construção e difusão de conhecimentos nestes campos.<br>Publicação do Grupo de Pesquisa “Patrimônio Cultural, Educação e tecnologias digitais” (GPCETD) do Departamento de Educação e Tecnologias (DEETE) do Centro de Educação Aberta e a Distância (CEAD) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Periodicidade anual.</p> https://periodicos.ufop.br/mescla/article/view/6082 Editorial 2022-12-10T15:32:35-03:00 Janete Flor de Maio Fonseca flormaio@ufop.edu.br Clotildes Avelar Teixeira flormaio@ufop.edu.br 2022-11-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Mescla https://periodicos.ufop.br/mescla/article/view/5156 Representações do diabo em acervos de arte e cultura populares de museus brasileiros 2022-12-10T15:32:35-03:00 Vânia Dolores Estevam de Oliveira vaniadeoliveira137@gmail.com <p>As representações do diabo sempre despertaram e continuam a despertar tanto medo quanto curiosidade. A arte, em suas diversas vertentes, as tem&nbsp; representado. A chamada arte erudita europeia produziu, particularmente no Renascimento, e vem produzindo mesmo nos tempos atuais, representações que referendam a construção perpetrada pela civilização judaico cristã do demônio como metáfora do mal. Alimenta-se assim o medo das coisas maléficas, pelo uso e manipulação de símbolos negativos. O diabo vem sendo utilizado como um dos mais fortes desses símbolos. Este artigo discute o tema das representações do diabo nos acervos de arte e cultura populares em museus brasileiros, começando por rever alguns conceitos e preconceitos em torno da inserção desse segmento na categoria arte, e do porquê tal tema nos estudos de performances culturais. A seguir, abordaremos a oposição bem e mal, que deu origem à criação da figura do diabo no imaginário humano, sobretudo ocidental, como a conhecemos hoje. Finalizaremos por descrever as representações encontradas até o momento nos acervos de alguns museus brasileiros.</p> 2022-11-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Mescla https://periodicos.ufop.br/mescla/article/view/6377 Uma Breve Contextualização do Início da Transição do Trabalho Forçado ao Livre: A Procrastinação Legislativa Brasileira ao Fim do Comércio Escravista nas Primeiras Décadas do Século XIX 2022-12-10T15:32:36-03:00 Luiza Paiva Paganoni luiza.paivapp@gmail.com <p>A história brasileira foi marcada desde os primórdios da colonização por um grande senso<br>de continuidade, com poucas transformações, de modo que as que ocorreram foram de<br>maneira lenta e conservadora. O processo de transição do trabalho forçado para o livre,<br>pode ser considerado um dos exemplos mais notáveis dessas alterações. Através da<br>análise sistemática, crítica e cronológica da legislação outorgada de 1808 à 1820,<br>objetivou-se a compreensão do direito relacionado ao comércio escravista adotado pelo<br>governo português, destacando à relevância do fim do tráfico negreiro e<br>concomitantemente o início dos processos migratório propostos por dom João VI,<br>acolhidos nos anos iniciais do Império Brasileiro e suas influências na construção do novo<br>direito nacional. A partir da análise desses textos de lei foi possível identificar as variadas<br>alterações pelas quais passaram as políticas escravistas, além de revelar sua relação com<br>os interesses sociais e políticos nas diferentes conjunturas oitocentistas, confirmando,<br>portanto, a viabilidade de um estudo social a partir de fontes jurídicas.</p> 2022-11-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Mescla https://periodicos.ufop.br/mescla/article/view/5500 Mulheres da elite brasileira oitocentista: formação e atuação no teatro da sociedade. 2022-12-10T15:32:36-03:00 Janete Flor de Maio Fonseca flormaio@ufop.edu.br <p>Este artigo é um capítulo da tese de doutoramento em História Social da Cultura, na Universidade Federal de Minas Gerais, e trata da educação das mulheres das elites políticas e econômicas brasileira no século XIX. O estudo amplia os lugares de formação para o desempenho de filhas, esposas e irmãs, como a moda, como os salões de baile, a etiqueta no se comportar e principalmente a “toalete” e as produções de moda. Ao mesmo tempo que reafirmamos o lugar secundário que a educação escolar tem para as meninas filhas das elites, discutimos seu papel como anfitriã no teatro social, cuja atuação era imprescindível para os negócios econômicos e políticos dos homens.</p> 2022-11-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Mescla https://periodicos.ufop.br/mescla/article/view/5158 Luzes sobre Eva 2022-12-10T15:32:36-03:00 Beatriz Martins Andrade bia.martins2@hotmail.com <p>O presente artigo trata de Eva, narradora do livro “Precisamos Falar sobre o Kevin” lançado no Brasil em 2007 e personagem principal do filme de mesmo nome dirigido por Lynne Ramsay de 2011, como uma representação da “nova mulher” proporcionada pelos avanços e vitórias do feminismo, mas que é suprimida, mimetizada<a href="#_ftn1" name="_ftnref1">[1]</a> e culpabilizada pela presente mão do velho patriarcado que age intrinsecamente na contemporaneidade. Eva Khatchadourian é mãe de Kevin Khatchadourian, um adolescente responsável por cometer um atentado na escola em que estudava, porém o romance epistolar e a produção audiovisual não tratam apenas disso, a maternidade é o ponto principal de ambas produções. No decorrer desse texto, pretendemos pontuar passagens das obras já citadas com o objetivo geral de evidenciar a presença da cultura patriarcal na sociedade, além de tornar evidente a representação de Eva como “nova mulher” subjugada pela cultura patriarcal, apontando – também – a síntese do universo feminino pela premissa “mulher = mãe”.</p> <p>&nbsp;</p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a>&nbsp; O que queremos dizer com “imagem mimetizada” é que são imagens que não refletem a verdade, mas sim um conjunto mitológico, estereotipado e idealizado sobre a mulher.</p> 2022-11-29T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2022 Mescla