A Gente Não Quer Só Ouvir, A Gente Quer Ouvir e Participar: Um Olhar Para Duas Rádios Maranhenses e as Possíveis Mudanças no Radiojornalismo

  • Giovana Borges Mesquita Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
  • Frida Bárbara Leite MEDEIROS Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
  • Kellen Ayana Alves CERETTA Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
  • Nataly Alencar TROVÃO Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
  • Quezia da Silva ALENCAR Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
Palavras-chave: Radiojornalismo, Notícia, Interatividade

Resumo

Da primeira transmissão no Brasil, aos dias atuais, a tecnologia foi mudando o fazer radiojornalístico, seja na apuração, produção e veiculação da notícia, ou na relação do veículo com seus ouvintes. Tendo a mobilidade como uma de suas características, o jornalismo no rádio tem a possibilidade de assumir uma atitude mais presente no campo dos acontecimentos, sobretudo após a incorporação do telefone celular e mais recentemente com a presença nas redes sociais e com a apropriação de aplicativos, como o Whatsapp, o que permite mais agilidade na coleta e na transmissão das informações diretamente do local da notícia, além de incluir o ouvinte na rotina produtiva. Dessa forma, o objetivo do artigo é refletir sobre essas mudanças no radiojornalismo em Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, a partir da análise de duas emissoras locais.

 

Biografia do Autor

Giovana Borges Mesquita, Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco, com estágio doutoral na Universidade Pompeu Fabra de Barcelona. Professora adjunta da Universidade Federal do Maranhão(UFMA), campus Imperatriz. Coordenadora do Programa de Rádio Imperatriz 50 graus e do Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo.

Frida Bárbara Leite MEDEIROS, Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
Integrante do Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo.
Kellen Ayana Alves CERETTA, Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
Integrante do Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo.
Nataly Alencar TROVÃO, Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
Integrante do Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo.
Quezia da Silva ALENCAR, Universidade Federal do Maranhão, campus Imperatriz
Integrante do Grupo de Pesquisa Dinâmicas do Jornalismo.

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Publicado
2017-01-05
Seção
Artigos