https://periodicos.ufop.br/proprof/issue/feedPró-Professor2023-12-20T17:31:58-03:00Sandra Augusta de Meloproprof@ufop.edu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">ISSN: 2317-8892</p> <p style="text-align: justify;">A Revista Pró-Professor é uma publicação eletrônica de produções de professores atuantes no ensino infantil, fundamental e médio, incluindo a Educação de Jovens e Adultos. Os trabalhos publicados são registros de experiências, reflexões sobre a prática docente, a formação continuada em serviço e outras produções destes profissionais em diferentes formatos, com ênfase em documentações narrativas pedagógicas. As publicações são mobilizadoras, tanto em seu processo quanto em seu resultado, de uma aproximação entre a academia e a educação básica. Tal aproximação ocorre por meio do incentivo, da tutela e da curadoria dos trabalhos a serem veiculados. O periódico está associado diretamente a um projeto extensionista do <a href="https://cead.ufop.br/index.php/departamento-deete" target="_blank" rel="noopener">Departamento de Educação e Tecnologias</a> (DEETE/CEAD/UFOP) que, por sua vez, está sob a chancela de um Programa de Extensão da Universidade Federal de Ouro Preto: o <a href="https://ufopcomaescola.ufop.br/" target="_blank" rel="noopener"><em>UFOP com a Escola: Centro de Formação de Professores</em></a>.</p>https://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7057Editorial2023-12-04T11:05:37-03:00Os Editoresproprof@ufop.edu.br2023-12-04T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Os Editoreshttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7059Um Convite à Escrita de Narrativas Pedagógicas2023-12-04T11:57:45-03:00Juliana Batista Fariajulianabatistafaria@gmail.com<p>É com muita alegria que escrevo o texto de abertura desta edição da Revista Pró-Professor, com o objetivo de convidar você, que é profissional da educação, a escrever narrativas pedagógicas. Não foi por acaso que escolhi escrevê-lo na forma de carta, contando a você um pouco da minha história profissional e imaginando que estamos juntos(as) à mesa, tomando um café bem mineiro e conversando sobre nossas experiências. É exatamente com esse espírito de conversação – ação de versar com – que a Revista Pró-Professor quer se constituir espaço de partilha do saber docente, viabilizando a publicação de textos que narrem a experiência pedagógica.</p>2023-12-04T11:57:45-03:00Copyright (c) 2023 Juliana Batista Fariahttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7068Um Convite às Narrativas2023-12-12T11:18:52-03:00Angelita Aparecida Azevedo Freitasposmra@yahoo.com.br<p><span style="font-weight: 400;">Querido(a) leitor(a), é com grande satisfação que compartilhamos com você as narrativas docentes, escritas por professoras e professores que vivem o dia a dia das salas de aula e que muito têm a nos dizer.</span></p>2023-12-12T11:18:52-03:00Copyright (c) 2023 Angelita Aparecida Azevedo Freitashttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7089Minha Vivência com a EJA no Município de Diogo de Vasconcelos2023-12-20T16:15:54-03:00Maria de Fátima Joaquimdefatimajoaquimmaria@gmail.com<p>Eu, Maria de Fátima Joaquim, sou filha de um casal que morava na comunidade de Boa Vista, zona rural do município. Ele, agricultor rural, ela, lavradora. Lutaram muito para nos sustentar devido à grande dificuldade financeira, pois, naquela época, não existia trabalho fixo na comunidade e também não havia políticas públicas para auxiliar as famílias de pouca renda, como existe hoje.</p>2023-12-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Maria de Fátima Joaquimhttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7090Desafios da Educação Inclusiva e EJA2023-12-20T16:09:10-03:00Juscelina de Fátima da Cruz Gomesjuscelinadefatimadacruzgomes@gmail.com<p>Sou professora, trabalho com alunos na faixa etária de 16 a 69 anos, com deficiências. Enfrento alguns desafios, como a efetivação de um trabalho com alunos que não se comunicam verbalmente, alunos que têm dificuldade de se organizar ou que manifestam agressividade. Tenho estudado bastante para me fundamentar e fazer um trabalho que atenda às necessidades deles. Uso estratégias, como a comunicação alternativa com uso de figuras, gravuras, desenhos, sim ou não, rodas de conversa, rotina diária, pequenos textos, histórias, músicas, jogos, vídeos, atividades extraclasses, enfim, tenho procurado sempre aquilo que percebo que traz resultados significativos para eles.</p>2023-12-20T16:09:10-03:00Copyright (c) 2023 Juscelina de Fátima da Cruz Gomeshttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7091Ser Educadora de EJA2023-12-20T16:14:02-03:00Patrícia Paula Coelhopatriciacoelho84@gmail.com<p>Eu sou Patrícia, professora da Escola Municipal Francisco Claudino de Oliveira. Nasci em São Paulo. Vim para Diogo de Vasconcelos aos 4 anos de idade, com minha mãe e meus irmãos. Em Diogo, comecei a estudar aos 7 anos. Comecei a trabalhar na Prefeitura de Diogo de Vasconcelos em 2010, como auxiliar administrativo na Secretaria Municipal de Educação, onde permaneci por três anos. Em seguida, o secretário de Educação me fez a proposta de trabalhar como professora na EJA.</p>2023-12-20T16:14:02-03:00Copyright (c) 2023 Patrícia Paula Coelhohttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7092O que Fui Aprendendo Sendo Professora de EJA2023-12-20T16:20:16-03:00Paula Costa Nascimentopaulacn2011@hotmail.com<p>O processo de formação do aluno da alfabetização da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é complexo e diferenciado quando comparado ao aluno da alfabetização do ensino regular na idade “certa”. Primeiro, é a condição de não criança, o que requer do professor uma postura diferente, pois se trata de um adulto.</p>2023-12-20T16:20:16-03:00Copyright (c) 2023 Paula Costa Nascimentohttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7093Aprendendo com o Senhor João2023-12-20T16:24:58-03:00Raquel Drumondproprof@ufop.edu.br<p>Durante dois anos, trabalhei com a Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma turma multisseriada, com alunos do 1o ao 5o ano, na faixa etária de 15 a 69 anos. O trabalho era árduo, com vários planejamentos. Nunca consegui separar ou agrupar os alunos por série; se assentavam em qualquer lugar e eu ficava indo de carteira em carteira para acompanhar de perto as dificuldades e os<br>progressos. Cada avanço era comemorado, os alunos ficavam agradecidos e felizes.</p>2023-12-20T16:24:37-03:00Copyright (c) 2023 Raquel Drumondhttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7094A Educação de Jovens e Adultos: Possibilidades e Desafios2023-12-20T16:29:36-03:00Wagner José da Silva Luzluzwc2017@gmail.com<p>A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que atende a indivíduos que, por qualquer motivo, não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada. Segundo a LDB (Brasil, 1996), ela se destina “aqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos nos Ensinos Fundamental e Médio, na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem ao longo da vida”.</p>2023-12-20T16:29:36-03:00Copyright (c) 2023 Wagner José da Silva Luzhttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7095Vivências, Experiências e Aprendizado2023-12-20T16:34:19-03:00Alexsandro Aparecido Angelo Alveslexsotan10@yahoo.com.br<p>No ano de 2014, tive minha primeira experiência de trabalho como supervisor pedagógico de uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) – 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Há algum tempo, não havia turma de EJA na Escola Municipal Professor Antônio Martins Machado. Sabemos o quanto é difícil para o jovem ou adulto retornar aos estudos diante da rotina de trabalho e tendo de lidar com o cansaço e a vida familiar, porém, naquele ano, seria diferente: houve uma boa demanda de alunos e foi possível formar uma turma.</p>2023-12-20T16:34:19-03:00Copyright (c) 2023 Alexsandro Aparecido Angelo Alveshttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7096Saberes Compartilhados na EJA2023-12-20T16:38:30-03:00Raquel Drumondproprof@ufop.edu.br<p>Ao trabalhar com as turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), durante dois anos seguidos, pude compreender a aprendizagem de modo diferenciado.</p>2023-12-20T16:38:30-03:00Copyright (c) 2023 Raquel Drumondhttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7097Memória, Diálogo e a Educação Freiriana2023-12-20T16:46:00-03:00Luan Manoel Thoméluan.thome@uemg.br<p>Nesta carta trarei algumas reflexões sobre pontos discutidos em um componente curricular do doutorado – que, por nenhuma coincidência, leva seu nome –, o que coaduna ainda mais para evidenciar a relevância do seu trabalho. Durante os encontros, sempre com o objetivo de relembrar o que foi trabalhado, cada discente teve de escrever, como exercício, uma memória sobre os pontos discutidos no dia. Essa ação é de grande valia, pois somos sujeitos históricos e imersos no tempo, e uma forma de contribuirmos para a história da educação, ou seja, de deixaremos um legado desses tempos formativos.</p>2023-12-20T16:46:00-03:00Copyright (c) 2023 Luan Manoel Thoméhttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7098A Educação Libertadora e as Ações Sociopolíticas na Educação em Ciências: Um Diálogo Possível2023-12-20T16:52:29-03:00Luan Henrique Alvesluanhenri.alves@gmail.com<p>Transcorridos 25 anos desde o seu falecimento, seu nome nunca esteve tanto em evidência como recentemente. Infelizmente, dessa vez, não associado à grandiosidade do seu legado, que lhe outorgou o título de patrono da educação brasileira, mas a ataques motivados por setores políticos que temem a educação que você propõe e defende, centrada no desenvolvimento da consciência crítica para a emancipação e libertação das massas populares.</p>2023-12-20T16:52:29-03:00Copyright (c) 2023 Luan Henrique Alveshttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7099Carta para Paulo Freire2023-12-20T16:58:47-03:00Naiara Alvares de Oliveiranai_alvares_oliveira@yahoo.com.br<p>Apesar da sensação de já termos nos conhecido em algum momento de nossas vidas, gostaria de pedir a permissão para me apresentar. Sou uma profissional de Saúde Pública e trabalho na Estratégia Saúde da Família no município de Mariana-MG.</p>2023-12-20T16:58:47-03:00Copyright (c) 2023 Naiara Alvares de Oliveirahttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7100O Potencial Transformador da Educação2023-12-20T17:03:20-03:00Aline Cristina Pereira de Azevedoninazevedo441@hotmail.com<p>Saudoso e querido professor Paulo Freire, é com grande admiração que me dirijo a você para buscar compartilhar algumas reflexões que tive a oportunidade de fazer, com outros colegas educadores, sobretudo a partir de sua obra Pedagogia do oprimido (Freire, 2016). Antes de qualquer coisa, no entanto, convém me apresentar, pois o nosso lugar de fala diz muito sobre o que somos, o que pensamos e como nos constituímos como sujeitos.</p>2023-12-20T17:03:20-03:00Copyright (c) 2023 Aline Cristina Pereira de Azevedohttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7101Aos meus Colegas da Educação2023-12-20T17:07:50-03:00Aline Idilvane Silvaalineidilvanesilva04@gmail.com<p>Inicio esta carta com parte da minha trajetória e das escolhas acadêmicas. Depois, quero contar sobre o que ficou, para mim, desse tempo em que passamos juntos no círculo de cultura da disciplina isolada Seminário temático: Paulo Freire, oferecida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e ministrado pela Profa. Dra. Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva. Ainda que cronologicamente breve, essa experiência foi extensa em trocas, memórias e saberes. Por fim, assim como em nosso último encontro, quero dizer sobre a minha intenção futura e ressalto que espero, do mesmo modo como vocês receberão esta carta, ter a satisfação em receber a de vocês!</p>2023-12-20T17:07:50-03:00Copyright (c) 2023 Aline Idilvane Silvahttps://periodicos.ufop.br/proprof/article/view/7102Formação na Educação de Jovens e Adultos2023-12-20T17:31:58-03:00Angelita Aparecida Azevedo Freitasposmra@yahoo.com.brFernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silvaposmra@yahoo.com.brLeôncio José Gomes Soaresposmra@yahoo.com.br<p>O artigo aborda a constituição da docência na Educação de Jovens e Adultos (EJA) a partir de um processo formativo coletivo, dialógico de produção e de sistematização de conhecimentos no ambiente de trabalho. Participaram do processo, além da pesquisadora, seis educadoras da EJA das séries iniciais do Ensino Fundamental, dos municípios de Diogo de Vasconcelos e de Acaiaca, Minas Gerais, que não passaram pela formação inicial na área da EJA. Para o desenvolvimento do estudo, foram realizados vinte encontros reflexivos com duas horas de duração em Diogo de Vasconcelos (2018-2019) a partir de temas demandados pelo grupo: especificidades, sujeitos e formas de aprender. O estudo realizado foi uma pesquisa-ação crítico colaborativa (PIMENTA, 2005). Os dados foram produzidos em encontros reflexivos e tratados com auxílio da sistematização de conhecimentos e experiências, de acordo com Jara (2012). O grupo produziu ao longo do período formativo, as seguintes sistematizações do conhecimento: uma revista de narrativas autobiográficas das educadoras e dos estudantes; uma revista com textos produzidos pelas próprias educadoras acerca da docência na EJA e uma colcha de retalhos. Compartilhamos aqui o resultado das reflexões, com especial destaque para o tema das especificidades da EJA que subsidiou a feitura da colcha de retalhos com essas educadoras. A colcha de retalhos simboliza um rito de passagem da incompletude do ser (FREIRE, 2016) para tornar-se professora da EJA na relação com a outra, reconhecendo as próprias particularidades assim como a dos/as estudantes. O trabalho aponta para a importância de se pensar a formação inicial continuada a partir das indagações das próprias professoras em serviço e sistematizar os conhecimentos relacionados às especificidades encontradas na Educação de Jovens e Adultos.</p>2023-12-20T17:31:58-03:00Copyright (c) 2023 Angelita Aparecida Azevedo Freitas, Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues Silva, Leôncio José Gomes Soares