https://periodicos.ufop.br/radiofonias/issue/feedRadiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora 2024-12-30T02:59:36-03:00Debora Cristina Lopezrevista.radiofonias@gmail.comOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">ISSN: 2675-8067<br>O objetivo da publicação é ser um espaço para análise e reflexão sobre o rádio, a mídia sonora, o radiojornalismo e os processos de convergência que dialoguem direta ou indiretamente com as diversas modalidades de comunicação sonora. Prioriza publicações decorrentes de pesquisas em nível de pós-graduação e inéditas.<br>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), do Grupo de Pesquisa Convergência e Jornalismo (ConJor) e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação (POSCOM) da Universidade Federal de Pernambuco - campus Agreste (UFPE).<br>Periodicidade quadrimestral.</p>https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7767Perspectivas da comunicação sonora como fenômeno plural2024-12-27T12:32:29-03:00Sheila Borges de Oliveirasheila.boliveira@ufpe.brJuliana Gobbi Bettijugobbibetti@gmail.comDebora Cristina Lopezdeboralopezfreire@gmail.com2024-12-27T11:06:29-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7688Pensar o objeto radiofônico: questões orientativas para um olhar ampliado para pesquisas de processos de comunicação radiofônica2024-12-30T02:59:36-03:00Roscéli Kochhannrosceli.kochhann@gmail.com<p>Neste artigo, apresenta-se um recorte da tese de doutorado intitulada "Por propostas metodológicas de processos de comunicação e interações do rádio contemporâneo". A pesquisa teve como objetivo a construção de um protocolo aberto para investigações a respeito dos processos de comunicação radiofônica. A partir da realização de uma pesquisa bibliográfica e de uma análise de conteúdo de caráter qualitativo, a investigação apontou que o olhar para o rádio como objeto de pesquisa pode ser orientado a partir da observação de quatro dimensões: a caracterização do ouvinte, a caracterização do produto midiático radiofônico, as tecnologias envoltas nos objetos empíricos em análise e, ainda, os contextos de produção do fenômeno radiofônico em investigação. Além do protocolo, o percurso apresentou como resultado a construção de uma lista de questões orientativas que auxiliam a construção do caminho metodológico do pesquisador. Estas questões são apresentadas nesta comunicação.</p>2024-12-27T10:49:23-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7644Um panorama das pesquisas brasileiras sobre radiojornalismo esportivo em tempos de plataformização2024-12-27T12:32:29-03:00Bruno Balacóbrunoandersonfb@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa tem como objetivo apresentar uma revisão dos estudos recentes sobre radiojornalismo esportivo, num contexto em que o rádio se apresenta como um meio expandido (Kischinhevsky, 2016) e hipermidiático (Lopez, 2010), com atuação marcada pela plataformização (Poell; Nieborg; Van Dijck, 2020) nas formas de produção, distribuição e consumo dos conteúdos. A partir de um levantamento de revisão sobre o tema, entre 2018 e 2023, mapeamos 37 pesquisas. Os resultados demonstram uma variedade temática, onde as transmissões via </span><em><span style="font-weight: 400;">streaming</span></em><span style="font-weight: 400;">, o aumento da presença feminina no segmento e os podcasts esportivos se destacam entre os objetos de estudo. </span></p>2024-12-27T10:50:12-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7634A humanização no jornalismo científico em podcasts no Brasil: uma análise audioestrutural do conteúdo2024-12-27T12:32:29-03:00Izani Mustafáizani.mustafa@gmail.com<p>Neste artigo analisamos o lugar da humanização e da história de vida no jornalismo científico produzido para <em>podcasts</em>. Realizamos um estudo com aporte da análise audioestrutural (SILVA, 2022) de três produções brasileiras que trabalham com diferentes temas do jornalismo científico - <strong>O Veneno Mora ao Lado</strong>, <strong>Pelo Avesso</strong> e <strong>Tempo Quente</strong> - para identificar a identidade de cada programa e em seguida observar a estrutura considerando o tema, as fontes e os personagens da história de vida e da humanização no relato.</p>2024-12-27T10:52:57-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7652Delírio pop no comentário sobre a política nacional em Medo e Delírio em Brasília2024-12-27T12:32:29-03:00Daniel Gambarod.gambaro@outlook.comNivaldo Ferrazferraznivaldo@gmail.com<p>Este trabalho demonstra, tomando como exemplo o podcast Medo e Delírio em Brasília, os diálogos e a inserção desse tipo de produção no campo da cultura pop. Por meio de observação flutuante da série e da análise de um episódio, busca-se descrever os elementos constituintes do programa e suas funções no contexto em que aparecem, para elucidar os valores implícitos tanto nas fontes originais como aqueles oriundos dos usos. Busca destacar, também, como o próprio programa se torna uma referência pop, inserido que está nesse caldo de cultura.</p>2024-12-27T10:54:02-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7459Sintonia com o Sul: como a Rádio Nacional se voltou ao Rio Grande do Sul e chegou ao Japão2024-12-27T12:32:30-03:00Octavio Pierantioctavio.pieranti@gmail.comMaíra Bittencourtmaira_bittencourt@academico.ufs.brAdriano Goetzadriano.goetz.ebc@gmail.comThiago Regottothiagoregotto@gmail.comGilvani Molettagilvani.moletta@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é apresentar como a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e, em específico, a Rádio Nacional voltaram-se ao apoio do Rio Grande do Sul a partir do sistema de ondas curtas e da articulação de rede no momento da tragédia climática que atingiu o estado em maio de 2024. Trata-se, assim, de um registro histórico feito por profissionais que atuaram nessa iniciativa, realizada a partir da movimentação de antenas, da elaboração de uma grade de programação específica e da estruturação de retransmissão e redistribuição em rede. Dela participaram as rádios que compõem a Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP), emissoras comunitárias, educativas e comerciais.</p>2024-12-27T10:57:03-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7672Dentro da faixa: a disputa de emissoras migrantes AM-FM por espaços no rádio brasileiro 2024-12-27T13:10:11-03:00João Cubas Martinsjoaocubas@ufpr.brMaíra Rossin Gioia de Britomairargioia@gmail.comValquíria Michela Johnvmichela@gmail.comJosé Carlos Fernandeszecafernandes1964@gmail.com<p>O artigo propõe uma observação da migração AM-FM traçando a historicidade do processo, em meio à convergência, com foco na reverberação das emissoras que não se sentem contempladas estando na faixa estendida. Estas frequências eram usadas na TV analógica e foram a solução encontrada para acomodar emissoras AM migrantes em áreas de espectro congestionado. O estudo se pauta pela Teoria Crítica da Tecnologia, de Andrew Feenberg (2005), ao propor uma análise que transborda as mudanças desencadeadas pelos dispositivos tecnológicos. Assim, a tecnologia afeta o contexto sociopolítico, uma vez que os mecanismos e as soluções não dizem respeito apenas aos equipamentos, mas a uma eficiência construída por interesses sociais e políticos. Para tanto, há uma análise da documentação encaminhada pelas emissoras à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), na qual solicitam a troca de frequência para dentro da chamada faixa convencional (de 87.5 e 108 MHz) em detrimento da faixa estendida – FM (de 76 a 87 MHz). O pedido da "mudança de plano básico FM" é feito via Sistema Eletrônico de Informações (SEI) para a Anatel, que após análise técnica autoriza a mudança de frequência. Como as solicitações podem ser negadas e depois podem ser refeitas, o conjunto analisado envolve 81 pedidos de 43 emissoras, sendo que 34 tiveram o pedido atendido. As empresas precisam provar que podem ocupar determinada frequência após 88 MHz sem interferir em outras emissoras FM já existentes em regiões próximas. Com a documentação obtida via sistema, foram estabelecidas categorias de análise para entender o processo de mudança: quantas solicitações foram feitas, de quais estados, quantas vezes cada empresa fez esses pedidos e em quantas vezes o retorno foi positivo por parte do órgão governamental. Constata-se que a migração AM-FM interfere na forma como o público recebe essas emissoras ao notar a tentativa de não estar em uma faixa que não é captável em receptores mais antigos. Dessa maneira, o estudo destaca ainda que o rádio brasileiro chegou ao século XXI com novas definições, como rádio expandido (Kischinhevsky, 2016) e hipermidiático (Lopez, 2010) e propõe que o gargalo pode estar na não concretização do processo de digitalização da transmissão. Tal caminho – o da definição de qual formato de digitalização da transmissão radiofônica - poderia minimizar a situação crítica na qual se encontram dezenas de emissoras que, como o estudo aponta, numa tentativa de sobrevivência, se curvam em pedido à agência reguladora. </p>2024-12-27T11:08:03-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7107A miragem de uma cultura sonora? Horizontes para a utilização do som como ferramenta de literacia mediática2024-12-27T12:32:31-03:00Fábio Ribeirofabior@utad.pt<p style="font-weight: 400;">Embora não se possa assinalar a entrada triunfal dos ecrãs como um elemento próprio e distintivo da atualidade, diversos sinais apontam para a cristalização de uma cultura cada vez mais visual e imagética do que propriamente sonora. Este artigo procura inspirar-se neste pressuposto para retomar e recordar o papel significativo do som como elemento educativo e cultural, ao mesmo tempo em que se apresentam algumas experiências realizadas de promoção da educação para os média através de formatos sonoros. Deste modo, concluiu-se que quando académicos e investigadores pretendem abordar questões que se colocam à esfera sonora, junto de públicos específicos, abordam tipicamente este assunto a partir da estrutura clássica da programação radiofónica. Quanto a estratégias de literacia mediática, utilizando formatos sonoros, parece claro que o serviço público de radiodifusão se encontra isolado na tentativa de promover alguma agenda de reflexão sobre os média.</p>2024-12-27T11:08:53-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7678A história da fábrica de rádios Cacique através dos jornais (1933-1943)2024-12-27T12:32:31-03:00Nísio Teixeiranisiotei@ufmg.brCarlos Jáureguicarlos.jauregui@ufop.edu.brRaphael Castilho Bueno Silvaraphaelcastilho@ufmg.br<p>Considerando o que já foi escrito sobre o rádio no Brasil, encontramos lacunas quanto à história dos equipamentos produzidos e distribuídos no país. Esta percepção motivou a existência deste estudo sobre a trajetória de uma fábrica nacional que foi pioneira em desafiar a soberania estrangeira no setor: a Rádio Cacique, de São Paulo. Para tanto, observamos anúncios e notícias sobre a marca na imprensa escrita, de 1933 a 1943, período entre a criação da Cacique e os primeiros passos de uma parceria que viria com a Philips, consolidada em 1949. Concentramos a análise nas expressões de brasilidade e orgulho da indústria nacional citadas pela empresa, bem como na relevância de mercado e nas inovações tecnológicas que marcaram a primeira década de existência da Cacique.</p>2024-12-27T11:09:51-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7685Documento e memória em reportagens radiofônicas especiais2024-12-27T12:32:32-03:00Arnaldo Zimmermannarnaldozimmermann@gmail.com<p>Este artigo tem como objeto de estudo a reportagem radiofônica especial e seu potencial de se transformar em documento, criando memória sonora através de sua estruturação em série, dividida por capítulos. O objetivo geral é refletir sobre o formato, que permite resgatar acontecimentos históricos e contextualizá-los na contemporaneidade. A metodologia utilizada é o estudo de caso, com análise documental e revisão bibliográfica, com subsídios da história. O <em>corpus</em> da pesquisa é composto por setenta e cinco capítulos da série de reportagens especiais da Rádio CBN sobre as histórias da Copa do Mundo de futebol masculino. O percurso teórico e metodológico da pesquisa aborda especificidades da reportagem especial, estrutura narrativa, tipologia e acontecimento jornalístico, além de hipertextualidade e memória. Como resultado, evidencia-se o potencial do formato para resgatar fatos históricos e contextualizá-los sob uma perspectiva contemporânea.</p> <p> </p>2024-12-27T11:15:52-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora https://periodicos.ufop.br/radiofonias/article/view/7683Intersecções sonoras2024-12-27T12:32:32-03:00Gessiela Nascimento da Silvagessiela.silvs1@gmail.com2024-12-27T11:13:47-03:00Copyright (c) 2024 Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora