Artefilosofia https://periodicos.ufop.br/raf <p style="text-align: justify;">ISSN: 2526-7892.<br>O Periódico publica artigos na área de Estética e Filosofia da Arte. Os trabalhos deverão ser inéditos (salvo o caso de traduções). No caso de traduções, o texto deve estar acompanhado do original e, caso o texto traduzido não esteja em domínio público, é necessária uma autorização do autor/da autora (caso este/esta seja detentor dos direitos da obra traduzida) ou da detentora/do detentor dos direitos autorais desta pessoa (membro de família, editora, outra instituição, etc.), ou ainda de uma licença <em>creative commons</em>.&nbsp; O mesmo se aplica à transcrição de entrevistas.<br>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Filosofia (​PPGFIL) do Instituto de Filosofia Artes e Cultura (IFAC) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Periodicidade: Publicação contínua [<em>rolling pass]</em>.</p> <p style="text-align: justify;">Qualis A3 (quadriênio 2017-2020).</p> pt-BR <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li class="show">Autores/as mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/">creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/</a> que permite o compartilhamento do trabalho, com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores/as têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> artefilosofia.defil@ufop.edu.br (Imaculada Kangussu) periodicos.sisbin@ufop.edu.br (Portal de Periódicos Eletrônicos da UFOP) Sex, 21 Jun 2024 16:45:24 -0300 OJS 3.1.2.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Editorial https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7429 Imaculada Kangussu Copyright (c) 2024 Imaculada Kangussu https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7429 Sex, 21 Jun 2024 16:07:36 -0300 Teoria Crítica e antropofagia https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7064 <p>Este artigo investiga as possibilidades de aproximação entre a Teoria Critica da Sociedade e a Antropofagia de Oswald de Andrade, tendo como ponto de partida acontecimentos quase simultâneos entre as duas correntes de pensamento. Toma-se aqui a contribuição de Horkheimer para os <em>Estudos sobre autoridade e família</em>, de 1935, nos quais já aparece certa confluência de Marx, Freud e Nietzsche, como termo de comparação com o Ensaio de Oswald de Andrade, <em>A crise da filosofia messiânica</em>, que se vale de recurso semelhante. Como conclusão, aponta-se que, em que pese a solidez filosófica com que se constituiu a Teoria Crítica, superando em muito os recursos teóricos de Oswald de Andrade, a Antropofagia se mostra mais preparada para os desafios do século XXI, na medida em que ela se constitui numa crítica contundente aos imperialismos de todas as ordens.</p> Rodrigo Duarte Copyright (c) 2024 Rodrigo Duarte https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7064 Sex, 21 Jun 2024 16:18:07 -0300 Revisitando um debate estético: autonomia ou engajamento? https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7327 <p>O objetivo do ensaio é o de examinar a concepção de Theodor Adorno referente à arte e à literatura a fim de configurar o conceito de autonomia estética, assim como o de delinear o alcance e significado de semelhante teoria. Para tanto, serão examinadas as críticas formuladas pelo filósofo às concepções defensoras da noção de engajamento - notadamente a elaborada por Georg Lukács. Estas também serão dirigidas - embora muito brevemente – à concepção de &nbsp;B. Brecht, a quem dirige crítica à noção de “estranhamento” por considerá-la parcial. Em contrapartida, Adorno pretende radicalizar semelhante conceito, pretendendo assim ser mais radical do que o radical Brecht. Nesse sentido, a obra autônoma tem significado político visto ser entendida - por sua mera existência - como um ataque à sociedade existente.&nbsp;</p> Renato Franco Copyright (c) 2024 Renato Franco https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7327 Sex, 21 Jun 2024 16:20:05 -0300 O lugar de Schönberg na Filosofia da Nova Música de Adorno https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6923 <p>Este artigo busca captar, a partir de uma perspectiva crítica da modernidade musical, a dinâmica que ocorre no interior da <strong>Filosofia da nova música</strong> entre Schönberg e o progresso, como também apontar para a necessidade de uma melhor delimitação dos papéis que lhes foram atribuídos. Procuramos defender que o propriamente schönberguiano só entra em cena na parte final do ensaio, onde o compositor é visto como uma força contrária ao progresso. Essa desvinculação, que, como veremos, ocorre de uma maneira bem particular, nos permite explicitar a inadequação de se tomar um pelo outro. Schönberg não é o progresso!</p> Braulyo Antonio Oliveira Copyright (c) 2024 Braulyo Antonio Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6923 Sex, 21 Jun 2024 16:22:14 -0300 Black Music and Desublimation: Contravening Expectations in Marcusean Aesthetics https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7264 <p>In 1968, Herbert Marcuse spoke to a packed audience of students at the New England Conservatory. The author of "One-Dimensional Man" urged young composers and performers to fight against the sublimating, harmonizing, and consoling forms of tradition. In other words, he encouraged them to create music that responded to the needs of the historical moment they were living in. Marcuse realized that both serious and popular music could not divorce themselves from their political dimension, and thus, they could contribute to the task of emancipation. In this speech, the philosopher declared that the musical counterculture of the 60s and 70s was <em>the outcry of men and women who had lost patience, who had felt the lie, the hypocrisy, and the indifference</em> of late capitalism, and who <em>wanted music from other planets, very real and very close planets</em>.</p> <p>This later reference to a speech by Arnold Schönberg serves as the motivation for this investigation, which has a dual purpose. On the one hand, this article aims to examine Marcuse's comments and notes on musical counterculture from the late 60s until his passing. Certainly, the German philosopher was primarily interested in the Black music of his time because he believed it revealed the fissures of one-dimensional society and participated in the desublimation of the real. For this reason, the goal is to delve into the forms and musical strategies that led Marcuse to consider that Black music contributed to the task of denouncing the brutality of one-dimensional society. Secondly, this article seeks to evaluate the ongoing relevance of Marcuse's radical aesthetics in the context of contemporary popular music.</p> Cristina Parapar Copyright (c) 2024 Cristina Parapar https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7264 Sex, 21 Jun 2024 16:23:40 -0300 Duas imaginações em miniatura do trabalho https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6963 <p class="Default" style="text-align: justify; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif; color: windowtext;">Este artigo propõe aproximações à noção de trabalho a partir de obras artístico-literárias construídas com objetos miniaturizados. Escolheu-se, como <em>corpus</em> de análise, um trecho das memórias de infância de Walter Benjamin e duas instalações da artista argentina Liliana Porter, em que a experiência do trabalho e dos trabalhadores é representada em escala reduzida. Nessa abordagem, interessa investigar o que entra em jogo no ato de imaginar o trabalho, em particular a temporalidade e a força laboral, para considerar a apropriação criativa e colecionista de objetos em miniatura. </span></p> Francisco Camêlo Copyright (c) 2024 Francisco Camêlo https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6963 Sex, 21 Jun 2024 16:27:08 -0300 Aura, técnica e imagem em Walter Benjamin https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6954 <p>O texto apresenta um estudo do ensaio Pequena História da fotografia, publicado em 1931, por Walter Benjamin. O fio condutor desse estudo é o conceito de aura da obra de arte, proposto pelo filósofo a partir da leitura estética da imagem fotográfica em sua relação com as experiências da modernidade.</p> Márcia Carvalho Copyright (c) 2024 Márcia Carvalho https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/6954 Sex, 21 Jun 2024 00:00:00 -0300 Die Versprechen der Kunst folgen keiner Politik https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7410 Peter-Erwin Jansen Copyright (c) 2024 Peter-Erwin Jansen https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7410 Sex, 21 Jun 2024 16:30:10 -0300 Herbert Marcuse e Roberto Schwarz vão ao teatro https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7148 <p class="p1">Resumo:</p> <p class="p1">O artigo trata de recuperar os argumentos de Herbert Marcuse e Roberto Schwarz no que se refere à análise que os autores fazem sobre determinados grupos de teatro e tendências artísticas relacionadas. No caso de Marcuse, nosso foco recai sobre sua análise da chamada <em>living art</em> e do grupo <em>Living Theater, </em>com comentários breves sobre Antonin Artaud; por sua vez, no caso de Roberto Schwarz, recuperamos seu texto “Cultura e Política, 1964-1969” e sua análise sobre o Teatro Oficina, com algumas passagens sobre o Teatro de Arena. Aproveitamos a relação, ainda que curta, entre os grupos <em>Living Theater </em>e o Teatro Oficina, bem como o material e momento histórico-culturais compartilhados pelos grupos, como base para indicar aproximações também entre as leituras e as críticas de Marcuse e Schwarz direcionadas aos respectivos projetos artísticos.<span class="Apple-converted-space">&nbsp;</span></p> Gabriel Ramponi Copyright (c) 2024 Gabriel Ramponi https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7148 Sex, 21 Jun 2024 16:33:20 -0300 A Crítica a partir da fantasia: https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7153 <p>O artigo analisa a função crítica da fantasia no projeto do Instituto de Pesquisas Sociais a partir do debate presente nas publicações de Horkheimer e Marcuse no ano de 1937. Em “Teoria tradicional e teoria crítica”, Horkheimer lança as bases do debate compreendendo a fantasia como recurso necessário para operar uma imagem do futuro, surgida da compreensão profunda do presente. Em “Filosofia e teoria crítica”, por sua vez, Marcuse aproxima-se da premissa horkheimeana quando afirma que a fantasia preserva no presente o que ainda não está presente como meta. Portanto, a fantasia enquanto operadora crítica associa o presente ao futuro. Investigaremos aqui o sentido aberto desse futuro para cada um desses autores a fim de demonstrar que as diferenças entre os autores sobre a fantasia não são de fundamento, mas de ênfase teórica nas estratégias de suas críticas à ideologia. São perspectivas diferentes, mas complementares. Eis o que o artigo procura compreender.</p> Silvio Carneiro Copyright (c) 2024 Silvio Carneiro https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7153 Sex, 21 Jun 2024 16:34:12 -0300 O destino da fracassada democracia burguesa https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7154 <p class="western" lang="pt-BR">O ataque à democracia coloca o problema da defesa da democracia e qual democracia defender. A democracia burguesa propicia o desenvolvimento do aspecto autoritário, possibilitando que falsos líderes acedam ao poder. Isto aumenta o controle do Estado por rackets que visam facilitar as condições de exploração, aumentando a desigualdade e a injustiça sociais. A legitimação de tais líderes ocorre por meio da propaganda, da manipulação de massas estúpidas, que acreditam em notícias falsas, conhecimento falso, e valores morais hipócritas. A estupidez é parte importante desse processo. Somente com o avanço de uma consciência crítica é possível resistir aos ataques da extrema direita.</p> Robespierre de Oliveira Copyright (c) 2024 Robespierre de Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7154 Sex, 21 Jun 2024 16:36:07 -0300 Nas trincheiras se faz música, e ela é preta https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7152 <p>O presente artigo apresenta o entrelaçamento entre a teoria estética desenvolvida por Herbert Marcuse sobretudo nas obras “Eros e Civilização” e “A Dimensão Estética”, e as investigações realizadas por Angela Davis na obra “Blues Legacies and Black Feminism: Gertrude “Ma” Rainey, Bessie Smith and Billie Holiday”. As manifestações culturais negras recebem destaque, salientando a importância do Blues enquanto manifestação estética capaz de exemplificar a “nova sensibilidade” proposta por Marcuse. Partindo das ideias de Davis propõem-se demonstrar a maneira pela qual o gênero musical pode ser tomado como um dos responsáveis por potencializar as significativas transformações na consciência social da classe negra trabalhadora norte-americana. O Blues Clássico feminino recebe destaque a fim de explicitar sua potência de mudança evidenciada através das canções do gênero, para além de evidenciar o poder revolucionário de experiências estéticas.</p> nathalia barroso Copyright (c) 2024 nathalia barroso https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7152 Sex, 21 Jun 2024 16:37:30 -0300 Estéticas amefricanas https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7156 <p>Em nossa investigação, seguimos pelo cruzo teórico entre as ideias do filósofo sul-africano Mogobe B. Ramose e do filósofo alemão Herbert Marcuse (1898-1979), seguimos a partir da análise dos possíveis enlaces/combinações entre o conceito marcuseano de nova sensibilidade e a pluriversalidade do ser, um ponto central da percepção de Ramose sobre a filosofia Ubuntu e, nos movemos nesse caminho, abraçadas à categoria político-cultural da amefricanidade da teórica brasileira Lélia González. Ou seja, buscamos analisar a nova sensibilidade como a grande recusa ao status quo, a partir de um paradigma pluriverso, reconhecendo que todas as perspectivas devem ser válidas, denunciando o equívoco da universalidade e refletindo sobre uma estética decolonial (que aqui é compreendida em sua amefricanidade) pois essa tem em si a petição pela libertação.</p> Fabiana Vieira da Costa Copyright (c) 2024 Fabiana Vieira da Costa https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7156 Sex, 21 Jun 2024 16:44:06 -0300 Sobre ciência e experiência, em Marcuse https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7411 Andrew Feenberg Copyright (c) 2024 Andrew Feenberg https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7411 Sex, 21 Jun 2024 16:39:58 -0300 Marcuse na América - exílio como educador https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7147 <p>Tradução de "Marcuse in America — Exile as Educator: Deprovincializing One-Dimensional Culture in the U.S.A", de Charles Reitz.</p> Gabriel Dias Copyright (c) 2024 Gabriel Dias https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7147 Sex, 21 Jun 2024 16:41:34 -0300 Le Déserteur https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7421 Jair Tadeu Fonseca Copyright (c) 2024 Jair Tadeu Fonseca https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7421 Sex, 21 Jun 2024 16:07:56 -0300 sem titulo https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7412 Copyright (c) 2024 https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufop.br/raf/article/view/7412 Sex, 21 Jun 2024 16:42:32 -0300