Probabilidade do Alarme falso no Gráfico de Controle CUSUM Tabular

Resumo

Para um mercado cada vez mais competitivo, a forte concorrência mostra que a qualidade é fundamental para que haja a real sustentabilidade do produto ou serviço de uma empresa. Nesse sentido, os gráficos de controle são primordiais para o monitoramento das características de produção. Visando diminuir a probabilidade do alarme falso, o presente trabalho teve por objetivo recomendar, por meio da simulação de dados, o tamanho (n), a ordem (i) do subgrupo racional, o valor de referência (k*) e o intervalo de decisão (h*) padronizados do gráfico de controle CUSUM tabular. Para estimar os valores destes termos, foram simulados dados de uma variável aleatória normal, independentemente distribuída e obtidos de um processo sob controle estatístico para até 50 subgrupos racionais e com até 16 repetições. No total, foram realizadas 1.000 simulações por subgrupo racional. A probabilidade do alarme falso (α) diminuiu com os aumentos dos valores de k* e h* e não foi influenciada pelo tamanho (n) do subgrupo racional. A sua estimativa pode ser obtida por meio da análise de regressão ajustada aos intervalos de valores estudados de k*, h* e i, ou por meio da distribuição de probabilidades log-normal ajustada à soma acumulada unilateral superior. Como principais resultados, verificou-se que a ordem do subgrupo racional influencia na probabilidade do alarme falso para valores baixos de k*. Para k* igual a 0,25 recomenda-se utilizar valores de h* entre 5 a 10. Para 0,5 recomenda-se h* entre 3 a 5. Para 1 e 1,5 recomenda-se h* igual a 2 ou 3 e h* = 1 ou 2 respectivamente.