https://periodicos.ufop.br/revemop/issue/feedRevemop2025-10-01T10:07:48-03:00Douglas Tintirevemop@ufop.edu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">ISSN: 2596-0245<br>O Periódico busca contribuir com a reflexão e a socialização de conhecimento sobre os processos de ensino e de aprendizagem da Matemática, sobre diferentes elementos do desenvolvimento profissional docente e sobre aspectos epistemológicos, filosóficos, didáticos, metodológicos e conceituais da Matemática. São aceitos artigos que apresentem resultados de pesquisas empíricas ou teóricas ou revisões críticas, sistemáticas e integrativas da produção científica e acadêmica da Educação Matemática. Publica textos em português, espanhol ou inglês.<br>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEDMAT) do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Publicação em fluxo contínuo.</p>https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7334Identidade profissional de professores que ensinam matemática: olhares indiciários nas Diretrizes Curriculares Nacionais 2025-08-12T14:56:21-03:00Bruno César Cardoso Gonzagabruno.cesarccg@gmail.comEnio Freire de Paulaeniodepaula@ifsp.edu.br<p>Este artigo, fruto de uma pesquisa <em>multipaper</em> no Mestrado Profissional, que questiona “Quais os possíveis espaços de discussões a respeito da Identidade Profissional nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação (inicial e continuada) de professores”, discute, à luz do paradigma indiciário de Carlo Ginzburg, como elementos relacionados a uma caracterização de Identidade Profissional (IP) de professores que ensinam matemática (PEM) apresentam-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de formação de professores para a Educação Básica (2006, 2015, 2019a, 2029b e 2020). Buscou-se encontrar problematizações a respeito: (i) dos conhecimentos e expectativas de futuros PEM sobre a profissão; (ii) da vulnerabilidade e sentido de agência; e (iii) do compromisso político. Entre os resultados, foram identificados processos, que visam atribuir outros sentidos a expressões do campo da formação docente e o silenciamento de discussões sobre compromisso político e valorização do magistério.</p>2025-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7839Um estudo acerca das percepções de egressos timorenses sobre as repercussões do Pibid para a formação inicial de professores de matemática2025-08-12T15:50:55-03:00Carlos Soarescarlossoares96@yahoo.comJosé Ronaldo Alves Araújojronaldoaaraujo@gmail.comDouglas da Silva Tintitinti@ufop.edu.br<p>Este artigo busca investigar as percepções de egressos timorenses do Pibid, considerando as repercussões desse programa para a formação de professores de Matemática do Timor-Leste, bolsistas do Pibid Exatas – Unilab/Redenção. A pesquisa se apoia teoricamente no conceito de Aprendizagem da Docência, com foco na Iniciação à Docência como parte essencial deste processo, e reconhece o Pibid como uma política pública do Governo Federal voltada para a formação inicial de professores. Baseado no estudo exploratório e investigativo das percepções dos participantes, em relação às ações desenvolvidas no programa, foram utilizados questionários como instrumento de coleta de dados, analisados sob as abordagens qualitativa e interpretativa. O estudo apresenta um levantamento que resultou em duas categorias de análise: (i) Desafios enfrentados e contribuições do Pibid para a formação inicial e (ii) Pibid e o desenvolvimento do compromisso político. Em linhas gerais, as repercussões evidenciadas pela participação no Pibid foram: a) ofereceu aos timorenses a oportunidade de conhecer de perto a realidade escolar brasileira; b) favoreceu o desenvolvimento da Prática docente; c) contribuiu para os processos de inserção e indução profissional, vivenciados concomitantemente com a formação inicial; d) permitiu compreender e refletir sobre os possíveis desafios profissionais enfrentados pelos docentes no Timor-Leste; e) viabilizou o desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas básicas; f) mobilizou o sentido de agência profissional; e g) desenvolveu o compromisso político.</p>2025-02-28T00:00:00-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7910Concepções de professores e futuros professores a respeito do uso de alguns jogos educativos de Matemática 2025-08-12T16:24:05-03:00Melissa Damacena da Cruzmelissa.damacena@ufes.edu.brMarinete Santana Wutke Welmermarinete.santana@hotmail.comValdinei Cezar Cardosovaldinei.cardoso@ufes.br<p>A utilização de jogos educativos em sala de aula gera opiniões divergentes entre educadores. Este estudo buscou identificar as concepções de professores e futuros professores em relação ao uso de jogos educativos de matemática. A pesquisa, de abordagem qualitativa, analisou dados do curso de extensão “Ensinando Matemática do Ensino Fundamental através de jogos gratuitos da internet”, no qual 38 participantes exploraram jogos matemáticos e responderam atividades. A análise de conteúdo revelou quatro categorias que discutem a inserção dos jogos no ensino, seus pontos positivos e negativos e suas possibilidades pedagógicas. Os resultados indicam que os jogos estimulam a cooperação e auxiliam na aprendizagem, mas os participantes apontam desafios para sua implementação, como a falta de dispositivos móveis e acesso à internet nas escolas.</p>2025-05-24T07:08:08-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7716Práticas Matemáticas no Manual de Atividades Integradoras: o Nivelamento no Ensino Médio em Tempo Integral2025-08-13T14:06:18-03:00Ana Flávia Siqueira Pinto Dias ana.siqueira2@aluno.ufop.edu.brAndré Augusto Deodatoandre.deodato@ufop.edu.br<p>Este artigo analisou as práticas matemáticas propostas no Nivelamento em Matemática, presente no Manual de Atividades Integradoras, sob a perspectiva da Educação Integral. A pesquisa, de abordagem qualitativa e caráter documental, foi realizada entre 2023 e 2024, com foco no referido manual. Como resultado, identificou-se que o documento propõe Sequências Didáticas alinhadas à <strong>Base Nacional Comum Curricular</strong> e atividades com respostas abertas; enfatiza a importância da avaliação diagnóstica, embora sem aprofundar esse conceito de avaliação e sua relação com o Nivelamento; e não explicita a intencionalidade das práticas matemáticas. Como desdobramento, observou-se uma limitação na compreensão e na implementação do Nivelamento em Matemática. A pesquisa pode contribuir para que professores de Matemática (re)pensem aspectos teóricos e práticos de suas aulas.</p>2025-06-21T15:51:26-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7636Professores e o Currículo sob a perspectiva da Teoria do Agir Comunicativo de Habermas2025-08-13T14:20:17-03:00Sória Pereira Lima Soaressoria.lima@ifpa.edu.brWagner Barbosa de Lima Palanchwagnerpalanch@gmail.comYara Patrícia Barral de Queiroz Guimarãesyara.matematica@cefetmg.br<p>Este artigo apresenta um recorte da pesquisa de doutorado da primeira autora, focando na fase diagnóstica da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Licenciatura em Matemática do IFPA, <em>campus</em> Parauapebas. A investigação baseia-se na Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas (2012a; 2012b), adotando como instrumento metodológico um formulário on-line. O convite à participação foi enviado a todos os membros da comissão de elaboração do PPC: nove docentes, um pedagogo e uma bibliotecária. Contudo, este texto analisa os relatos de três colaboradores. Busca-se compreender se o processo é orientado por uma racionalidade comunicativa ou instrumental. Os resultados indicam que é essencial criar espaços dialógicos que promovam a interação entre os sujeitos envolvidos na elaboração do currículo, fortalecendo a razão comunicativa no contexto institucional.</p>2025-06-21T19:39:07-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7558Discutindo com futuros professores uma proposta didática sobre Educação Financeira através da Resolução de Problemas2025-08-13T14:29:07-03:00Jarlyson César Silva Pereirajarlyson_cesar@hotmail.comMaria Maroni Lopesufrn00215@ufrn.edu.brLetícia de Azevêdo Medeirosazevedoleticia-@hotmail.com<p>Este estudo objetivou compreender algumas das contribuições de uma Sequência Didática sobre Educação Financeira na formação docente, fundamentada através da Resolução de Problemas. E com isso, buscar desenvolver nos discentes uma gestão responsável do seu dinheiro, incentivando-o a planejar e ampliar o conhecimento sobre finanças. Assim, o presente texto trata de um estudo de natureza qualitativa, tendo como metodologia a aplicação e análise da Sequência Didática nas disciplinas de Estágio Supervisionado II e IV de uma universidade. Os resultados apontam que a resolução de problemas pode ser uma aliada no processo de discussão de atividades que tratam da Educação Financeira. No que tange a formação docente, compreende-se que quando o licenciando é imerso em ambiente com atividades sobre Educação Financeira, este tende a trabalhar a temática em sua prática docente.</p>2025-07-11T10:40:36-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7897 Precisamos de Educação Estatística na Educação Infantil?2025-08-13T14:49:08-03:00Cassio Giordanoccgiordano@gmail.comMarco Aurélio Kistemann Júniormarco.kistemann@ufjf.brJorge Eduardo Said da Silvajesaid17@gmail.comVinicius Quintiliano da Silvaviluquintiliano@gmail.com<p>Esse artigo é um ensaio teórico no qual discutimos a necessidade da presença da educação estatística na educação infantil brasileira, considerando a superexposição dos estudantes às informações de natureza estatística nas mais diversas mídias. Conjecturamos que a criança, de até seis anos de idade, não pode ser compreendida como um ser incompleto, que deva ser preparado para a vida futura, mas sim um cidadão que precisa desenvolver-se cognitivamente e iniciar seu processo de letramento estatístico. Tal discussão ganha força a partir da publicação da Base Nacional Comum Curricular, e não deve se limitar ao meio acadêmico, mas ser levado para a sala de aula. Ademais, julgamos urgente rever os currículos das licenciaturas em pedagogia e em matemática, considerando a precária formação inicial nessa área, em grande parte das universidades brasileiras, assim como ampliar a oferta de formação continuada em estatística e probabilidade, pois tais ciências estão em franca evolução e requerem constante atualização formativa.</p>2025-08-10T09:30:57-03:00Copyright (c) 2025 Cassio Giordano, Marco Aurélio Kistemann Júnior, Jorge Eduardo Said da Silva, Vinicius Quintiliano da Silvahttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7830Considerações acerca dos encontros da educação matemática, da etnomatemática e da ética da diversidade2025-10-01T10:07:48-03:00Ana del Valle Duarte Castilloduarteann@gmail.comMilton Rosamilton.rosa@ufop.edu.br<p>Este ensaio crítico e reflexivo tem por objetivo discutir e refletir sobre as relações da Educação Matemática, da Etnomatemática e da Ética da Diversidade. Desse modo, busca-se responder a seguinte indagação: De que maneira pode-se (re)pensar a Ética da Diversidade e a Etnomatemática para incluir novas maneiras de entender e aplicar essa dimensão ética em um contexto da Educação Matemática? Para responder essa questão, apresentamos três seções: na primeira, procura-se relatar brevemente alguns elementos da Educação Matemática e da História da Educação Matemática, enquanto campo profissional e científico e, em seguida, discute-se a conceituação da Etnomatemática e da Ética da Diversidade e, finalmente, são delineadas algumas considerações finais entrelaçando essas ideias.</p>2025-09-01T10:05:42-03:00Copyright (c) 2025 Ana del Valle Duarte Castillo, Milton Rosahttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7854Portaria MEC 2117/2019: análise do Conhecimento do Conteúdo e desafios enfrentados por licenciandos em Matemática2025-10-01T10:07:09-03:00Fabiana Cristina Pintofabiana.cp@aluno.ufop.edu.brInajara de Salles Viana Nevesinajara.salles@ufop.edu.br<p>O presente artigo tem como objetivo analisar o desenvolvimento do conhecimento do conteúdo e os desafios enfrentados por licenciandos em matemática, tendo em vista a adoção da Portaria MEC nº 2117/2019. A pesquisa, de abordagem qualitativa, foi realizada com 17 licenciandos de um curso de Matemática de um instituto federal mineiro. A coleta de dados foi feita por meio de um questionário semiestruturado e de entrevistas que contaram com a participação de 17 licenciados. O referencial teórico adotado baseou-se no conceito de conhecimento profissional docente e nas modalidades de educação. Os resultados trouxeram indícios de desenvolvimento do conhecimento do conteúdo por parte dos licenciandos, sendo que os principais desafios identificados envolvem a necessidade de autonomia, foco e acesso de qualidade à internet.</p>2025-09-02T20:22:29-03:00Copyright (c) 2025 Fabiana Cristina Pinto, Inajara de Salles Viana Neveshttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7840A criticidade em Modelagem na Educação Matemática: Vozes das pesquisas2025-10-01T10:07:07-03:00Messias Santos de Moraismessias.morais2@enova.educacao.ba.gov.brFrederico da Silva Reisfrederico.reis@ufop.edu.brAldo Peres Campos e Lopesaldolopes@unifei.edu.br<p>Este artigo tem como objetivo identificar as diferentes abordagens e enfoques da criticidade em pesquisas desenvolvidas na área de modelagem em educação matemática no Brasil. Para tanto, realizou-se uma pesquisa do tipo mapeamento no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES, e foram selecionadas para análise nove teses acadêmicas, 16 dissertações acadêmicas e 25 dissertações profissionais, publicadas de 2000 a 2022. Em relação às abordagens e enfoques da criticidade, o mapeamento revelou que grande parte dos trabalhos mapeados explicita sua fundamentação na educação matemática crítica proposta por Ole Skovsmose, assim como outros fundamentam-se no desenvolvimento do pensamento crítico de John Dewey. Destacam-se ainda aqueles que ressaltam a importância de manter uma postura crítica ao longo de todo o processo de Modelagem ou, especificamente, em algumas de suas etapas.</p>2025-09-30T11:57:47-03:00Copyright (c) 2025 Messias Santos de Morais, Frederico da Silva Reis, Aldo Peres Campos e Lopes