https://periodicos.ufop.br/revemop/issue/feedRevemop2024-10-26T16:18:26-03:00Douglas Tintirevemop@ufop.edu.brOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">ISSN: 2596-0245<br>O Periódico busca contribuir com a reflexão e a socialização de conhecimento sobre os processos de ensino e de aprendizagem da Matemática, sobre diferentes elementos do desenvolvimento profissional docente e sobre aspectos epistemológicos, filosóficos, didáticos, metodológicos e conceituais da Matemática. São aceitos artigos que apresentem resultados de pesquisas empíricas ou teóricas ou revisões críticas, sistemáticas e integrativas da produção científica e acadêmica da Educação Matemática. Publica textos em português, espanhol ou inglês.<br>Publicação do Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEDMAT) do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (ICEB) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).<br>Publicação em fluxo contínuo.</p>https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7111Inflação como tema disparador de leituras e escritas do mundo: promovendo Educação Financeira no Ensino Médio2024-07-09T10:15:00-03:00Aline Sousa Jacintoalinesjacinto12@gmail.comEdmilson Minoru Torisuedmilson@ufop.edu.brMarger da Conceição Ventura Vianamargerv@ufop.edu.br<p>Este artigo teve como principal objetivo desvelar contribuições que atividades voltadas à Educação Financeira a partir do tema inflação trouxeram para novas leituras e escritas do mundo de estudantes do Ensino Médio, em uma perspectiva crítica. Os participantes foram estudantes de uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola estadual do interior de Minas Gerais. No total, foram realizados dez encontros, nos quais o tema inflação foi explorado de várias formas. Para este artigo, escolhemos um deles, no qual examinamos cálculos relacionados à inflação; e reflexões em torno dos impactos desta para a sociedade e possíveis soluções para eles. Os resultados evidenciaram que os estudantes passaram a realizar novas leituras do mundo, em um processo de <em>empowerment</em>, que possibilitou ensaios de escritas do mundo.</p>2024-01-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7067Possibilidades no planejamento do ensino para tornar o saber matemático acessível a alunos com Transtorno do Espectro Autista2024-04-27T08:54:13-03:00Sofia Seixas Takinagatakinagasofia@gmail.comAna Lúcia Manriqueanaluciamanrique@gmail.com<p>Este artigo teve como principal objetivo desvelar contribuições que atividades voltadas à Educação Financeira a partir do tema inflação trouxeram para novas leituras e escritas do mundo de estudantes do Ensino Médio, em uma perspectiva crítica. Os participantes foram estudantes de uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de uma escola estadual do interior de Minas Gerais. No total, foram realizados dez encontros, nos quais o tema inflação foi explorado de várias formas. Para este artigo, escolhemos um deles, no qual examinamos cálculos relacionados à inflação; e reflexões em torno dos impactos desta para a sociedade e possíveis soluções para eles. Os resultados evidenciaram que os estudantes passaram a realizar novas leituras do mundo, em um processo de empowerment, que possibilitou ensaios de escritas do mundo.</p>2024-04-27T08:52:53-03:00Copyright (c) https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7083Videoaulas de matemática produzidas por alunos: uma proposta para potencializar a aprendizagem2024-05-08T21:29:40-03:00Nádia Helena Braganadia.braga@ifmg.edu.br<p>Este trabalho teve como objetivo analisar se a produção de videoaulas de matemática pelos estudantes do ensino médio potencializa sua aprendizagem. Investigou-se como os alunos aprendem os conceitos de função ao produzirem videoaulas. A pesquisa foi realizada em duas turmas do primeiro ano do ensino médio integrado ao ensino técnico da rede federal. Em uma turma os alunos produziram as videoaulas, e a aprendizagem foi comparada com a da outra turma. Adotou-se pesquisa qualitativa, em que os dados foram coletados em questionários, entrevistas, observação de campo e análise das videoaulas produzidas pelos estudantes. As videoaulas elaboradas pelos alunos reproduziram as aulas que esses estudantes estavam acostumados a assistir, pois não apresentaram inovações e/ou metodologias diferenciadas. Ao final, percebeu-se que houve ganho na aprendizagem com o processo de produção das videoaulas. Os estudantes demonstraram capacidade de trabalhar em equipe, adquiriram autonomia nos estudos e apresentaram resultados satisfatórios nas avaliações finais.</p>2024-05-08T21:26:44-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7065Recursos didáticos e tecnologias digitais usados por professores que ensinam Matemática em tempos de pandemia no Brasil 2024-06-27T16:32:41-03:00Mariana Lima Vilelamarianalimadiv@gmail.comNayara Katherine Duarte Pintonayarakatherine@gmail.comKeli Cristina Contikeli.conti@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Neste texto, será apresentado parte dos resultados de um estudo </span><span style="font-weight: 400;">que </span><span style="font-weight: 400;">teve como objetivo investigar o uso de recursos didáticos e tecnologias por professores que ensinam Matemática na rede pública da Educação Básica em tempos de pandemia</span><span style="font-weight: 400;">. A pesquisa seguiu uma abordagem quali-quantitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados a ferramenta do Google Formulários. Os dados apresentados </span><span style="font-weight: 400;">foram coletados com a participação de 430 professores durante 42 dias</span><span style="font-weight: 400;">. Diante dos resultados, observou-se que muitas Tecnologias Digitais passaram a ser utilizadas como recursos didáticos, dentre elas, o WhatsApp e Google Sala de Aula. Espera-se que este trabalho possa contribuir de alguma maneira com o ensino de Matemática na rede pública da Educação Básica e que possa dar subsídio a futuros estudos relacionados à Educação Matemática.</span></p>2024-05-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7076Um estudo sobre a formação de professores de matemática de escolas públicas da região de Formiga (MG)2024-07-09T18:23:21-03:00Edio da Costa Junioredio.junior@ifmg.edu.brHortência Aparecida Ribeiroribeirohortencia186@gmail.comLetícia Lauana de Jesus Soaresleticia.lauana19923@gmail.comChrisley Bruno Ribeiro Camargoschrisley.camargos@ifmg.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">Foi investigada a formação de professores de matemática de escolas públicas da região de Formiga (MG), bem como a percepção de um grupo docente quanto à necessidade de formação específica. Foram utilizados dados da Secretaria Estadual de Educação e também desenvolvido e aplicado um questionário aos profissionais participantes. A demanda por professores na região cresceu mais que o número de docentes atuantes desde 2014. A média de profissionais licenciados na disciplina tem sido maior que a média nacional para o ensino fundamental, porém é menor que a média para o ensino médio. Por fim, os docentes consideram conhecimentos e formação específica em matemática essenciais para a atuação na educação básica, bem como para a adequação dos conteúdos aos currículos oficiais e para a qualidade do processo de ensino e aprendizado.</span></p>2024-06-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7114Resolução de problemas a partir da obra O Homem que Calculava2024-07-09T17:58:56-03:00Fabio Colinsfabiocolins@ufpa.brRenatha Farias Silvarenatha.silva@castanhal.ufpa.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo analisar os conhecimentos matemáticos mobilizados no processo de ensino-aprendizagem da matemática por meio da resolução de problemas a partir do livro </span><em><span style="font-weight: 400;">O Homem que Calculava</span></em><span style="font-weight: 400;">, de autoria de Malba Tahan. A pesquisa está fundamentada nos pressupostos teóricos da resolução de problemas como uma metodologia de ensino. A investigação foi desenvolvida em uma escola pública de Benevides (PA), com alunos do 8º ano do ensino fundamental, durante o Estágio Supervisionado. Uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória. As análises foram realizadas a partir dos registros da resolução de dois problemas retirados livro de Malba Tahan, o caso dos 21 vasos e os quatro quatros. A pesquisa apontou em seus resultados que o trabalho com a resolução de problemas requer uma nova postura do professor e dos alunos. Possibilitou refletir sobre a resolução de problemas como uma ferramenta de investigação matemática.</span></p>2024-07-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7117As Funções Exponenciais e suas Derivadas à luz da Imagem Conceitual e da Definição Conceitual2024-07-18T12:16:01-03:00Saulo Macedo de Oliveirasaulomacedo308@gmail.comRieuse Lopesrieuse.lopes@unimontes.br<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo é um recorte de uma dissertação realizada com acadêmicos da disciplina Cálculo Diferencial e Integral, do 1º período do curso Sistemas de Informação da Universidade Estadual de Montes Claros, e fundamenta-se nos construtos teóricos do interacionismo simbólico e do pensamento matemático avançado, especificamente a imagem conceitual e a definição conceitual de funções exponenciais. Teve como objetivo compreender como e de que forma as definições matemáticas são empregadas em discussões realizadas nas interações entre alunos e professores durante a apresentação de um seminário realizado pelos acadêmicos. A partir da análise dos dados, foi possível observar divergências entre as imagens e as definições conceituais de funções exponenciais e suas derivadas. Concluímos que houve um avanço por parte dos acadêmicos na compreensão das definições formais na concepção do pensamento matemático avançado.</span></p>2024-07-18T12:14:01-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7180Conhecimento de acontecimentos independentes por futuros professores dos primeiros anos2024-10-26T16:18:26-03:00José António Fernandesjfernandes@ie.uminho.pt<p>Neste artigo estuda-se o conhecimento de futuros professores dos primeiros anos acerca de acontecimentos independentes a partir dos três objetivos seguintes: 1) classificar dois acontecimentos dados em independentes ou não independentes; 2) enunciar a definição de acontecimentos independentes; e 3) formular exemplos de acontecimentos independentes. Participaram no estudo 37 estudantes que se encontravam a frequentar o 2.º ano do curso de Licenciatura em Educação Básica numa universidade do norte de Portugal. Os estudantes responderam a um questionário com várias questões sobre diferentes tipos de acontecimentos, sendo tratadas neste estudo apenas as relativas a acontecimentos independentes. Assim, os dados usados na investigação consistem nas resoluções dos estudantes dessas questões. Em termos de resultados, salienta-se que os estudantes revelaram dificuldades em todos os objetivos, mais acentuadas na formulação de exemplos de acontecimentos independentes e menos na definição de acontecimentos independentes. Destes resultados depreende-se que bastantes estudantes, apesar de conhecerem a definição de acontecimentos independentes, não foram capazes de aplicar esse conhecimento para distinguirem acontecimentos independentes de não independentes e para formularem exemplos de acontecimentos independentes.</p>2024-08-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7549Ensino de Matemática por meio da Proposição de Problemas: quatro práticas para lidar com problemas propostos pelos alunos 2024-08-17T08:59:15-03:00Yue Mayuemajoy@udel.eduJinfa Caijcai@udel.edu<p>A proposição de problemas é tanto uma meta de aprendizagem, quanto uma abordagem instrucional eficaz, mas quais são os detalhes do uso dessa abordagem para promover a aprendizagem dos alunos? Nesse artigo, usamos casos de ensino para demonstrar o passo a passo de um modelo instrucional que os professores podem usar para converter tarefas que não são de proposição de problemas em tarefas de proposição de problemas e usá-las para promover a aprendizagem dos alunos. Mais importante ainda, fornecemos uma ilustração detalhada das quatro práticas que professores e alunos podem usar para lidar com os problemas propostos pelos alunos. O artigo termina com uma discussão do trabalho futuro para validar e aprimorar o modelo e os desafios que os professores enfrentam ao ensinar através da proposição de problemas.</p>2024-08-17T08:57:47-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7505Diálogos com Pensadores sobre Práticas Problematizadoras para o Ensino da Matemática na Educação Infantil2024-10-26T16:17:35-03:00Letícia Peixoto de Mendonçaleth.peixoto@gmail.comFredy Enrique Gonzalezfredygonzalezdem@gmail.com<p>Expõe-se parte de uma pesquisa de uma professora que ensina matemática, baseada em suas experiências pessoais como aluna do ensino básico, sua formação inicial como pedagoga e atuação profissional na educação infantil, de caráter fenomenológico, e cuja seção teórica foi apresentada no formato de narrativa. Assim sendo, a revisão da literatura sobre teorias associadas com o assunto de pesquisa foi desenvolvida no formato de diálogo com pesquisadores e pensadores considerados chave para o estudo. Neste texto são apresentados os diálogos com esses autores cujas ideias e conceitos nortearam os pensamentos da pesquisadora, em um movimento de contemplação hermenêutica, acerca de suas experiências, explicando o quer fazer pedagógico e abrindo caminhos para novos questionamentos.</p>2024-10-21T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7635Editorial2024-10-26T16:17:38-03:00Marco Aurélio Kistemann Jr. marco.kistemann@ufjf.br<p>A Revemop editada pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da Universidade Federal de Ouro Preto mais uma vez inova ao apresentar à comunidade da Educação e da Educação Matemática uma edição temática inédita sobre “Propostas e Ações decoloniais com Educação Matemática”. Assim, este número temático com temática rara ainda no campo das publicações em Educação Matemática, teve por objetivo contribuir com reflexões e debates acerca de perspectivas políticas e epistêmicas decoloniais na pesquisa em Educação Matemática no Sul Global. </p>2024-10-11T09:45:12-03:00Copyright (c) 2024 https://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7248As experiências matemáticas de estudantes de licenciatura em pedagogia à luz da pedagogia decolonial2024-10-26T16:17:46-03:00Eduardo José Crispe Cardosoeduardo.crispe@gmail.comGabriela dos Santo Barbosagabrielasb80@hotmail.com<p>Neste artigo, temos como objetivo analisar, à luz da Pedagogia Decolonial, as experiências com Matemática desde a educação básica de estudantes de um curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância de uma universidade pública federal situada no Rio de Janeiro. A denominação decolonial se refere às possibilidades de um pensamento crítico a partir dos subalternizados pela modernidade capitalista e se contrapõe às tendências acadêmicas dominantes de perspectiva eurocêntrica na construção do conhecimento histórico e social. Realizamos um estudo de caso em que, por meio de um fórum em um Ambiente Virtual de Aprendizagem, os estudantes puderam relatar suas experiências. Os resultados sugerem que muitos participantes temem ou não gostam de Matemática. Isso se deve a experiências malsucedidas em que o conhecimento matemático era concebido como algo neutro e universal.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7171As ideias afrofuturistas que podem estar presentes no Programa Etnomatemática de Ubiratan D’Ambrosio2024-10-26T16:18:00-03:00Helena do Socorro Campos da Rocharochah23@gmail.comIran Abreu Mendesiamendes1@gmail.comCristina Lúcia Dias Vazcvazufpa@gmail.com<p>A pesquisa, ao buscar responder à seguinte questão: que conexões podem ser encontradas entre o Afrofuturismo e as dimensões do Programa Etnomatemática? investiga a Etnomatemática como um programa de pesquisa, considerando suas seis dimensões para tecer aproximações com o Afrofuturismo em suas quatro características principais: ancestralidade, respeito às diferenças, empoderamento e futuro possível. A pesquisa teve abordagem qualitativa de cunho bibliográfico. Os resultados parciais evidenciam possíveis conexões do Programa Etnomatemática, quanto ao conceito de ética da diversidade, assentadas em três princípios: respeito ao outro; solidariedade; cooperação, o que dialoga com as características do Afrofuturismo e pode servir como ponto de partida para a construção de futuros alternativos, a partir do empoderamento baseado em uma cidadania planetária, tendo como pedra de toque o respeito às diferenças.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7205Decolonizando Saberes e Fazeres Matemáticos Locais: Ações Decoloniais da Etnomatemáticas2024-10-26T16:17:56-03:00Milton Rosamilrosa@hotmail.comDaniel Clark Oreyoreydc@ufop.edu.br<p>O atual sistema de educacional colabora para que os membros de culturas distintas enfrentem o imperialismo cultural, cujo aspecto colonial tem tornado as instituições educacionais um ambiente antidemocrático para o processo de ensino e aprendizagem em Matemática de alunos provenientes de grupos culturais minoritários e/ou marginalizados. Para combater esse imperialismo cultural, é necessário que os investigadores, professores e educadores se conscientizem sobre o processo de decolonização da Educação (Matemática) ao reconhecerem que o conhecimento matemático imposto, durante séculos às culturas conquistadas, é eurocêntrico, universal e acultural. Esse aspecto decolonizador da Etnomatemática pode ser desencadeado por meio da elaboração de ações pedagógicas decolonizadoras em salas de aula.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7240Decolonizando Tecnologias por meio da Educação Matemática2024-10-26T16:17:48-03:00Maria Silvania Marques Xavier de Souzasilvaniamarquesx@gmail.comFrancisco Vieira dos Santosmail@mail.comJuscileide Braga de Castromail@mail.com<p>Este artigo tem como objetivo relatar como estudantes do Ensino Médio de duas comunidades distintas utilizaram a Matemática na criação de tecnologias decoloniais em um projeto de Robótica e Inteligência Artificial, assim como analisar estas práticas com o viés decolonial. A investigação foi realizada em duas escolas localizadas em comunidades distintas: Caucaia-Ceará, e Murici dos Portelas-Piauí, como parte do projeto “Decolonizando Tecnologias e entrelaçando comunidades: da investigação de problemas à criação de artefatos”, com 30 estudantes do 1° ano do Ensino Médio. A pesquisa, de natureza qualitativa e descritiva, adotou abordagem Etnomatemática e decolonial. A análise dos dados utilizou a triangulação de dados de diários de campo, entrevistas, artefatos produzidos pelos estudantes, visando uma descrição objetiva e sistemática. Os resultados indicam que a mobilização de conhecimentos matemáticos e científicos em um contexto de Educação decolonial podem implicar em dimensões como: Empoderamento e Autonomia; Desconstrução de Hierarquias de Conhecimento; Valorização da Cultura Local; Participação e Engajamento Comunitário; e Conscientização Crítica. A utilização de abordagem crítica e reflexiva, dialogando com saberes locais e reais, proporcionou intervenção transformadora nas comunidades, baseada em princípios de justiça social e emancipação.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7168Diálogos entre arte e geometria por meio das obras de Rubem Valentim2024-10-26T16:18:02-03:00Ramaira Jacira Fagundes Ramosra.maira@hotmail.comChristine Sertã Costacsertacosta@gmail.com<p>A matemática e a arte são importantes formas de expressão da sociedade, e trabalhar a interface desses dois domínios pode possibilitar um ensino voltado para o diálogo entre o pedagógico e o social. Com esse olhar, o presente artigo propõe um trabalho interdisciplinar, baseado em obras do artista Rubem Valentim, com o intuito de propiciar aprendizagem de conceitos geométricos e promoção de uma educação que oportunize reflexões sobre relações étnicas raciais e interculturais. É a busca por uma educação significativa, libertadora e crítica na escola básica. Segue-se a fundamentação de Yared e Thiesen no tocante à interdisciplinaridade; a de Skovsmose para a teoria da Educação Matemática Crítica; e a de Munanga e Gomes para a diversidade étnico-cultural.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7249Educação para as relações étnico-raciais no ensino de matemática: uma proposta didática numa perspectiva decolonial 2024-10-26T16:17:44-03:00Ana Jéssica do Nascimento Silvaanajessicaprofamath@gmail.comAna Claudia Gouveia de Sousaanaclaudia@ifce.edu.brNatal Lânia Roque Fernandesnatallania@ifce.edu.brRenivaldo Sodré de Senarenivaldo.sena@ifce.edu.br<p>O debate atual em torno das Leis 10.639/03 e 11.645/08, bem como as discussões sobre práticas pedagógicas e didáticas sobre História da África, da cultura Afro-brasileira e Indígena tem sido predominantemente limitado às iniciativas realizadas no âmbito das disciplinas das Ciências Humanas e Sociais. Por isso, ancorando-se em referenciais teóricos da etnomatemática, da decolonialidade e da Pedagogia Dialógica de Paulo Freire, o presente estudo bibliográfico tem o objetivo de discutir acerca das atividades práticas apresentadas como propostas para o ensino de matemática com a finalidade de promover a educação para as relações étnico-raciais na perspectiva decolonial. Os estudos realizados e a reflexão acerca das atividades práticas propostas revelam que a interseção de conhecimentos teóricos e práticos contribuem como ponto de partida para a discussão sobre os fundamentos históricos, culturais e científicos do conhecimento matemático de culturas cujos saberes e contribuições estão ausentes no currículo de matemática.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7434Experiências sobre relações raciais mediadas pelo cinema brasileiro na formação inicial de professores de matemática2024-10-26T16:17:40-03:00Bruno Gonçalo Penedo Souzabruno-penedo@hotmail.comGabriela dos Santos Barbosagabrielasb80@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender e analisar o encontro dos licenciandos(as/es) em matemática da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF-UERJ) com temáticas raciais a partir do cinema negro brasileiro em diálogos com as pedagogias decoloniais. A abordagem teórica consistiu na interação dos quadros sobre pedagogias decoloniais e sobre formação de professores com os quadros da educação para as relações étnico-raciais e do cinema brasileiro. A partir de um estudo de caso, realizamos uma oficina pedagógica com exibição fílmica no formato de roda de conversa. Concluímos que o cinema pode favorecer a construção de um espaço para a produção de práticas e saberes que valorizam a história e as culturas africana e afro-brasileira na formação inicial de professores de matemática.</span></p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7150No Fundo do Mato-Virgem: Macunaíma como uma metáfora por uma educação matemática decolonial2024-10-26T16:18:05-03:00Ulisses Dias da Silvamahungria@gmail.comSamantha Floriano Silvasamanthaflorianosilva@gmail.com<p>Macunaíma, o herói sem caráter de Mário de Andrade, é ressignificado neste texto como o ponto de partida de uma discussão sobre a Educação Matemática do ponto de vista decolonial. Nossa proposta é entender a matemática hegemônica e sua relação com a colonialidade a partir de duas palavras: <em>sagrado</em> e <em>terreno</em>. Elas, enquanto metáforas, são utilizadas para discutir a essência de como se ensina matemática na escola e na universidade. A partir dessa problematização inicial, propomos formas de pensar alternativas, embasadas não só nas referências da decolonialidade, mas na literatura e na música. Trabalhamos, então, outras metáforas que podem servir para refundar a matemática escolar e a formação de professores em um novo paradigma, que supere a dicotomização, o amálgama com o pensamento hegemônico ocidental e uma avaliação que segregue.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7191O jogo Kalah na perspectiva da Etnomatemática: uma proposta de ensino decolonizado2024-10-26T16:17:58-03:00Amanda Vitória Aroucha Dutraavaroucha3001@gmail.comDomício Magalhães Macieldomicio.ufma@gmail.com<p>Este artigo tem como finalidade evidenciar as contribuições do jogo <em>Kalah</em> para o desenvolvimento de um ensino pautado na perspectiva da Etnomatemática, de modo a romper com o currículo eurocêntrico, com base na Matemática desenvolvida pelos povos africanos. O Kalah pode ser utilizado como um importante recurso pedagógico a fim contribuir para a formalização dos conhecimentos matemáticos e evidenciar as contribuições científicas de povos historicamente marginalizados. As discussões deste trabalho fundamentam-se em dados coletados por meio de Pesquisa Bibliográfica de cunho exploratório-descritivo. Com base nos resultados, conclui-se que a utilização de jogos africanos, como o Kalah, no ensino de Matemática pode contribuir para o desenvolvimento de práticas de ensino decolonizadoras ao legitimar saberes e fazeres matemáticos e científicos desenvolvidos no seio da cultura africana.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7232O papel da Educação Financeira no processo de Decolonialidade: um ensaio2024-10-26T16:17:52-03:00Humberto Teixeira Jr.humbertotjr@gmail.comGabriela Félix Briãogabriela.felix@gmail.com<p>Desde o século XV, potências europeias lançaram-se em busca de novos domínios subjugando povos. O movimento colonial findou-se no século XX, porém perpetuou-se a colonialidade, forma hostil de dominação que sufoca o indivíduo culturalmente e oprime financeiramente. Abordaremos, neste ensaio, a questão de como a colonialidade se faz presente no Capitalismo. Propomos utilizar a Educação Matemática Crítica nas escolas, através de uma vertente, a Educação Financeira, como forma de enfrentamento. O objetivo do ensaio é provocar uma reflexão sobre preocupações atuais que envolvem a Educação Financeira e processos de decolonialidade. Para ilustrar, apresentamos uma sequência didática que visa desenvolver conceitos como orçamento, juros e investimento, numa oficina investigativa. Finalmente, os estudantes serão convidados a demonstrar seus novos projetos e estilos de vida, sendo os resultados catalogados para pesquisa de mestrado.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7403O uso de jogos como materiais pedagógicos lúdicos para problematizar práticas decoloniais em cenários educacionais2024-10-26T16:17:41-03:00Patrícia de Souza Waldetaro Soarespatiwaldetaro@yahoo.com.brMarco Aurélio Kistemann Juniorpatiwaldetaro@yahoo.com.br<p>Este artigo buscou analisar a relevância de trabalhar os assuntos decoloniais por meio da ludicidade em matemática. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa e relatos de práticas realizadas com turmas da Educação de Jovens e Adultos e no Ensino Fundamental I. Conforme a Legislação Educacional é importante pensar novos métodos que contribuam para um movimento de resistência e ruptura a favor da decolonização da escolarização. Os jogos, além de contribuírem para a consolidação de conceitos matemáticos e contrapor padrões de poder colonial eurocêntrico, propiciam reflexões sobre o consumo consciente, dessa forma rompendo com o sistema capitalista que segundo Krenak, tem o poder de cooptação. Entre os resultados e conclusões tem-se que o lúdico na matemática, corrobora para promover uma educação inclusiva que valorize a diversidade.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7239Pensamento decolonial e perspectivas sociopolíticas: reflexões a partir da narrativa de um professor de matemática colombiano2024-10-26T16:17:50-03:00Edna Paola Fresneda-Patiñoepfresnedap@gmail.comGabriel Mancera-Ortizgmancerao@udistrital.edu.coJussara de Loiola Araújojussara.loiola@gmail.com<p><span style="vertical-align: inherit;"><span style="vertical-align: inherit;">En este artículo mostramos huellas del pensamiento decolonial en la narrativa de un docente que desarrolla sus prácticas pedagógicas e investigativas desde perspectivas sociopolíticas de la educación matemática. Nos sustentamos teóricamente en ideas del pensamiento decolonial y perspectivas sociopolíticas como la Etnomatemática y la Educación Matemática Crítica que provienen de estudiar en programas de posgrado en Colombia. Metodológicamente, retomamos la investigación (auto)biográfica para producir datos empíricos a partir de la entrevista narrativa a una docente colombiana. Realizamos el proceso analítico basado en la construcción de mónadas que permiten encontrar huellas de acciones decoloniales en el campo de la educación matemática en diferentes contextos sociales, culturales, escolares y no escolares, estableciendo un hilo conductor entre la práctica docente y los discursos teóricos anclados. en el gimnasio.</span></span></p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemophttps://periodicos.ufop.br/revemop/article/view/7228Quando o DJ toca: pensando etnomatemáticas no movimento Hip-Hop2024-10-26T16:17:54-03:00Luiz Felipe de Melo Pereiralf.melo94.lfm@gmail.comJackeline Rodrigues Mendesjamendes@unicamp.br<p>Nos anos 70 nas periferias dos Estados Unidos da América, local onde a população afro-americana e latina se via excluída socialmente e com poucos acessos às condições básicas de segurança, econômicas e sociais. Esquecidos pelo Estado e em meio a violência, a cultura hip-hop emerge como uma fuga destas mazelas e promove a criação de uma nova identidade, fruto do encontro desses grupos culturais que ali viviam. Claramente, junto com toda uma cultura composta por elementos de dança, música, poesia e visual, uma série de saberes e fazeres são ali produzidos. Este trabalho traz conhecimentos da encruzilhada do som e do corpo, da arte do DJ que dialoga com sua plateia através de suas músicas, suas técnicas que produzem sonoridades próprias. Partindo de levantamentos teóricos e vivências dos autores, olhamos para a prática do DJ e possíveis diálogos com a etnomatemática e a decolonialidade do saber.</p>2024-10-09T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revemop