A gestão democrática na Educação Profissional e Tecnológica
Resumo
O presente artigo tem como objetivo promover uma discussão acerca da gestão democrática na educação profissional e tecnológica. Nesse percurso, propõe-se uma reflexão pautada na pesquisa exploratória de caráter bibliográfico associada a uma discussão teórica. Sublinha-se a Educação Profissional e Tecnológica, em suas vertentes do trabalho, do conhecimento e da inovação tecnológica, como campo de estudo para a realização de ações conjuntas em prol da constituição de uma formação humana integral. Procura-se, assim, instigar a superação de toda e qualquer forma de gestão autoritária, abordando meios de promover processos para a aquisição de uma educação mais igualitária por intermédio de atitudes humanísticas e emancipadoras. Para isso, discute-se a relevância da práxis sob uma ótica humanista apoiada em autores como Isabel Alarcão, Maria Ciavatta, Paulo Freire, Cleunice Matos Rehem e Boaventura de Sousa Santos, defendendo-se a Educação Profissional e Tecnológica como espaço de formação dos trabalhadores e dos filhos dos trabalhadores onde a reflexão crítica, o conhecimento sólido e a possibilidade de ação em suas próprias realidades se alinham.
Referências
ALARCÃO, Isabel. Escola Reflexiva e nova racionalidade. Organização de Isabel Alarcão. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001.
ALARCÃO, Isabel. Escola Reflexiva e Supervisão. Orientação de José Tavares e Isabel Alarcão. Portugal: Editora Porto, 2000.
ASSMANN, Hugo. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1998.
BASTOS, João Augusto. A educação tecnológica: conceitos, características e perspectivas. Revista Educação e Tecnologia, UTFPR/Curitiba, 1998.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Brasília, 2013. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192>. Acesso em 10 set. 2020.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em: 10 set. 2020.
BRASIL. Lei 13.005 de 25 de junho de 2014. Plano Nacional de Educação. Brasília, 2014. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/18-planos-subnacionais-de-educacao/543-plano-nacional-de-educacao-lei-n-13-005-2014>. Acesso em: 10 set. 2020.
CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. Periódico: Trabalho Necessário, 2008. Disponível em: <http://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/6122/5087>. Acesso em 10 set. 2020.
CIAVATTA, Maria. Mediações históricas de trabalho e educação: gênese e disputas na formação dos trabalhadores. Rio de Janeiro: Lamparina, CNPq, Faperj, 2009.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Elsiever, 2004.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977.
FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis. Direção, organização e notas Ana Maria Araújo Freire. 2ª ed. São Paulo: Editora UNESP, 2003a.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 27ª ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2003b.
FREIRE, Paulo. O caminho se faz caminhando / conversas sobre educação e mudança social com Myles Horton e Paulo Freira. Organizado por Brenda Bell, John Gaventa e John Pters. Tradução de Vera Lúcia Mello Joceline. Notas de Ana Maria Araújo Freire. Petrópolis / RJ: Editora Vozes, 2003.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. São Paulo: Série Educação em Ação. Editora Ática, 2008.
REHEM, Cleunice Matos. Perfil e formação do professor de educação profissional técnica. São Paulo: Editora Senac, 2009.
SANTOS, Boaventura de Sousa. A transição paradigmática: da regulação à emancipação. Oficina do Ces. Coimbra, n. 25, 1991.
Os autores mantém os direitos autorais dos documentos publicados na Alemur e cedem à revista o direito de publicação dos texto e seus metadados (em múltiplos suportes e formatos), inclusão em bases de dados e assinatura de acordos de indexação atuais e futuros (mesmo com licenças menos restritivas, para os textos, ou sem restrições, para os metadados), de modo a garantir a indexação do documento publicado e seus metadados.
Todos os documentos publicados são distribuídos em acesso aberto, nos termos da Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC) que permite o uso, a distribuição e reprodução em qualquer meio desde que sem fins comerciais e que o artigo, os autores e o periódico sejam devidamente citados; garantindo uma ampla disponibilização do conhecimento científico e democratização do acesso.
A Alemur não só autoriza como incentiva que os autores e as equipes técnicas de repositórios digitais e outras bases de dados não comerciais depositem cópias dos artigos publicados em blogs pessoais, sites profissionais e locais semelhantes (sempre oferecendo a referência detalhada do documento), nos termos da Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC).