O primeiro museu e as pioneiras intervenções de restauro em Ouro Preto: Vicente Racioppi e Gustavo Barroso
Resumo
O primeiro museu ouro-pretano, criado por Vicente Racioppi (1886-1973), junto ao Instituto Histórico e Geográfico de Ouro Preto (IHOP), é um fato pouco conhecido e destacado, apesar de ser uma página singular da história local. A “Casa de Gonzaga” que sedia o Arquivo Municipal de Ouro Preto (AMOP) e a Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto (STICOP) ocupa atualmente as instalações onde o IHOP e o 1º museu ouro-pretano foram instalados e não informa qualquer referência sobre este fato. E trata-se de um dos “lugares de memória” do Centro Histórico de Ouro Preto muito visitado pelos turistas tendo como referência a perenidade da referência ao poema “Marília de Dirceu”, escrito pelo inconfidente Tomas Antonio Gonzaga (1744-1810), clássico da literatura brasileira; e pelos pesquisadores que se valem do acervo do AMOP. Contemporâneo a Racioppi tem-se a atuação de Gustavo Barroso (1888-1959) que efetivamente implementa na “cidade sagrada” pioneiras intervenções governamentais (estadual e federal) de preservação do patrimônio histórico. Também o governo municipal de João Veloso (1860-1954) tomou pioneiras medidas legais para a preservação. O objetivo deste trabalho é revisitar este fato e apresentar como sugestão a criação de uma exposição permanente na “Casa de Gonzaga”, através das inúmeras fotos existentes que ilustram este artigo, e assim, além de se criar mais uma “atração”, valorizar ainda mais aquele edifício-ícone de Ouro Preto.
Referências
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