Atividades de educação e percepção ambiental por meio de metodologias ativas
Um estudo no jardim sensorial do MHNJB-UFMG
Resumo
Esta pesquisa versa sobre a educação e percepção ambiental na escola. Objetivou-se investigar a percepção ambiental dos estudantes da educação profissional tecnológica utilizando metodologias ativas como estratégia pedagógica. Iniciou com uma pesquisa bibliográfica, envolvendo consulta de artigos, revistas e livros dedicados ao tema. Seguindo, realizou-se atividades interdisciplinares por meio de diversas vivências promovendo a sensibilização direcionada à temática. A próxima etapa abordou observação participativa e análise qualitativa dos alunos participantes. A coleta de dados envolveu questionários semiestruturados, entrevistas qualitativas e observação direta e participante, por meio de experiências multissensoriais e educacionais. Os resultados obtidos demonstraram a relevância de ações educativas nos espaços não formais de educação, estimulando a autonomia e o protagonismo dos alunos, atuantes no processo ensino-aprendizagem, fortalecendo a relação entre estudante, o ambiente natural, a valorização do patrimônio cultural e da sustentabilidade. Conclui-se que os estudantes demonstraram uma percepção positiva reconhecendo a relevância da preservação do meio ambiente de modo sustentável. Ao considerar a inter-relação entre percepção ambiental, educação e metodologias ativas, este estudo oferece uma contribuição significativa para a compreensão do uso de meios não tradicionais de ensino para promover a conscientização sustentável e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
Referências
AMORIM, N. B. de S.; PESSOA, V. S. A.; FONSÊCA, P. N. da; ARAÚJO, P. V. de. A percepção ambiental dos estudantes do ensino médio sobre o cuidado com a sala de aula. Revista de Psicopedagogia, v, 35, n. 107, p. 156-167, 2008.
ARAÚJO, G. C. de. Arte, escola e museu: análise de uma experiência em arte/educação no Museu Universitário de Arte – MunA. Educação e Pesquisa, v. 44, n. 1, p. e174612, 2018.
BARBOZA, L. A. S.; BRASIL, D. do S. B.; CONCEICAO, G. dos S. Percepção ambiental dos alunos do 6° e do 9° anos de uma escola pública municipal de Redenção, Estado do Pará, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, v. 7, n. 4, p. 11-20, 2016.
BRASIL. Decreto n. 8.124 de 17 de outubro de 2013. Comitê Internacional de Museus (ICOM). Disponível em: <https://www.gov.br/conarq/pt-br/legislacao-arquivistica/decretos-federais/decreto-no-8-124-de-17-de-outubro-de-2013#:~:text=Regulamenta%20dispositivos%20da%20Lei%20n%C2%BA,Instituto%20Brasileiro%20de%20Museus%20%2D%20IBRAM>. Acesso em: 2 abr 2023.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf>. Acesso em: 20 mai 2023.
CAVEDON, Neusa Rolita. Método etnográfico: da etnografia clássica às pesquisas contemporâneas. In: SOUZA, Eloisio Moulin de; (org.). Metodologias e analíticas qualitativas em pesquisa organizacional. Vitória: EDUFES, 2014, cap 3.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo, Gaia, 1992.
FERREIRA, J. E.; PEREIRA, S. G.; BORGES, D. C. S. A Importância da Educação Ambiental no Ensino Fundamental. Revista Brasileira de Educação e Cultura, v. 7, n. 1, p. 104-119, 2013.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, 7ª edição. Rio de Janeiro: Atlas, 2019. Ebook.
MARCOMIN, F. E.; SATO, M. Percepção, paisagem e educação ambiental: Uma investigação na região litorânea de Laguna-SC, Brasil. Educação em Revista, v. 32, n. 2, p. 159-186, 2016.
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL E JARDIM BOTÂNICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – MHNJB/UFMG – 2022. Disponível em: <https://www.ufmg.br/mhnjb>. Acesso em: 5 dez. 2022.
NASCIMENTO, R. A instituição museu: a historicidade de sua dimensão pedagógica a partir de uma visão crítica da instituição. Cadernos de Sociomuseologia, v. 11, n. 11, p. 21-35, 1998.
OLIVEIRA, F.; PEREIRA, E.; PEREIRA JUNIOR, A. Horta escolar, educação ambiental e a interdisciplinaridade. Revista brasileira de Educação Ambiental, v. 13, n. 2, p. 10-31, 2018.
PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental, qualidade de vida e sustentabilidade. Saúde e Sociedade, v. 7, n. 2, p. 19-31, 1998.
PEREIRA, Júnia Sales. Escola e Museus: diálogos e práticas. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Cultura / Superintendência de Museus; 2007.
QUINTAS, José Silva. Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente. Brasília: Ibama, 2008.
ROMERO, T. R.; ZAMORA, S. R. Los museos pedagógicos universitarios como espacios de memoria y educación. História da Educação, v. 21, n. 53, p. 100-119, 2017.
SETTON, M. da G. J.; OLIVEIRA, M. M. de. Os museus como espaços educativos. Educação em Revista, v. 33, p. e162678, 2017.
TOZONI-REIS, M. F. de C.; CAMPOS, L. M. L. Educação ambiental escolar, formação humana e formação de professores: articulações necessárias. Educar em Revista, Edição Especial, n. 3, p. 145-162, 2014.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Editora Atlas, 1992.
VINDOURA-GOMES, R. M.; CÂMARA, V. de M.; SOUZA, D. P. O. de. Escolares residentes em área impactada por aterro sanitário e seu conhecimento sobre poluição. Cadernos Saúde Coletiva, v. 23, n. 4, p. 445-452, 2015.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001.
ZANINI, A. M.; SANTOS, A. R. dos; MALICK, C. M.; OLIVEIRA, J. A. de; ROCHA, M. B. Estudos de percepção e educação ambiental: um enfoque fenomenológico. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, v. 23, p. e32604, 2021.
Copyright (c) 2025 Fabyola Antunes Gonçalves Souza, Welington Ribeiro Aquino marques, Kerley dos Santos Alves

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os autores mantém os direitos autorais dos documentos publicados na Alemur e cedem à revista o direito de publicação dos texto e seus metadados (em múltiplos suportes e formatos), inclusão em bases de dados e assinatura de acordos de indexação atuais e futuros (mesmo com licenças menos restritivas, para os textos, ou sem restrições, para os metadados), de modo a garantir a indexação do documento publicado e seus metadados.
Todos os documentos publicados são distribuídos em acesso aberto, nos termos da Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC) que permite o uso, a distribuição e reprodução em qualquer meio desde que sem fins comerciais e que o artigo, os autores e o periódico sejam devidamente citados; garantindo uma ampla disponibilização do conhecimento científico e democratização do acesso.
A Alemur não só autoriza como incentiva que os autores e as equipes técnicas de repositórios digitais e outras bases de dados não comerciais depositem cópias dos artigos publicados em blogs pessoais, sites profissionais e locais semelhantes (sempre oferecendo a referência detalhada do documento), nos termos da Licença Creative Commons Atribuição - Não-Comercial 4.0 Internacional (CC-BY-NC).