A variação na produção dos sons /θ/, /ð/ e [ɫ]
implicações para o ensino da língua inglesa como língua franca
Resumo
Na perspectiva de ensino da língua inglesa como língua franca, a inteligibilidade é priorizada em detrimento de formas de pronúncia de variantes “padrão” da língua inglesa. Esse rompimento com a pronúncia de um “falante nativo ideal” suscita reflexões sobre a heterogeneidade da pronúncia do idioma entre os seus próprios falantes nativos, a qual se faz notar, sobretudo, na pronúncia dos sons /θ/, /ð/ e [ɫ]. Neste artigo, apresentamos uma revisão teórica sobre a variação na produção desses segmentos em variantes da língua inglesa, assim como sobre a associação dessas formas de pronúncia e de outros aspectos fonológicos ao conceito de inteligibilidade. Visto que esta perspectiva alicerça a proposta de ensino da língua inglesa prescrita pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular), refletimos sobre aspectos a serem contemplados para o ensino do idioma e, por conseguinte, para a formação de professores no contexto brasileiro.
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