Espanhol
Abstract
O ensino de línguas no Brasil caracteriza-se por ações políticas que, por sua vez, formam movimentos de exclusão e inclusão dos idiomas nos currículos das escolas do país. As chamadas políticas linguísticas dizem respeito a um conjunto de normas sobre o uso das línguas no meio social. Nesse artigo, partimos da ideia de que as políticas hegemônicas podem ser questionadas por micropolíticas, criadas por setores organizados da sociedade. Com o objetivo de problematizar o processo pelo qual as políticas de resistência transformam-se em políticas linguísticas oficiais, fundamentamo-nos em Cooper (2000) e Ponte (2010) para reflexionar sobre o ensino de espanhol no Nordeste brasileiro. As análises mostram que políticas de resistência vêm se transformando em políticas linguísticas oficiais, garantindo o ensino desse idioma neolatino em diversas partes do país, especialmente nos estados do Nordeste.
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