Variedade padrão na escola do campo e letramento: construir caminhos de participação e autonomia para o aprendiz crítico-participativo

  • Marina de Souza Jacob UFOP , UEMG

Resumo

Esta resenha objetiva analisar os principais resultados da tese de Doutorado Letramento e Linguagem em Escola Rural no Maranhão, cujo aporte teórico se embasa na Sociolinguística variacionista com perspectivas de Bortoni-Ricardo (2011, 2005, 2006) e de Bagno (2002, 2003, 2007), escolhidos pela pesquisadora Maria Da Guia Taveiro Silva, cujo enfoque se volta às práticas de ensino da língua padrão em sala de aula rural e as influências da professora e da comunidade de origem dos alunos nesse aprendizado. A estudiosa enfoca os usos coloquiais, informais da língua tanto pela professora quanto pelos alunos no contexto da sala de aula, o que dificulta o aprendizado da variedade de prestígio. Para ela, o desconhecimento da Teoria Sociolinguística pelo professor pode até mesmo causar desmotivações e fracassos sócio-escolares nos aprendizes. O diálogo com a pesquisadora Taveiro Silva permitiu lançar olhares mais críticos para a importância da leitura na sala de aula e para a formação da criticidade aos usos e aquisição da norma-padrão. Para isso, nosso olhar seguiu breves pistas por ela deixadas, como algumas interações entre professora e alunos acerca de assuntos essenciais, tais como leitura e escrita. Assim, acrescentamos a perspectiva do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD Campo), programa governamental lançado somente em 2013 cujo objetivo é criar um material, como o livro didático, às novas concepções do paradigma da Educação do Campo.

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Publicado
2016-06-27
Seção
Resenhas