Poesia e cinema: uma forma de representação do mundo e do tempo

  • Ana Lúcia Costa Barbosa Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) / Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.

Resumo

Este artigo visa a analisar a técnica compositiva de três poemas de Carlos Drummond de Andrade, a saber: “Consideração do poema” “Procura de poesia” e “Canto ao homem do povo Charlie Chaplin”, presentes em A rosa do povo, escrito entre 1943 a 1945. Os dois primeiros poemas mereceram de diferentes críticos análises diversas. Alguns assumem posições divergentes, reconhecendo-se no primeiro a função predominante da linguagem, enquanto o outro estaria mais atrelado ao compromisso social. Outras tendências críticas defendem que os dois poemas compõem um todo coerente, estando, ambos, erigidos de acordo com a concepção dialética de gênero lírico. Propõe-se, também, a discutir as relações entre poesia e cinema, entendendo-os como formas de representação cultural de um tempo histórico. O “Canto ao homem do povo Charlie Chaplin” estabelece um diálogo com seu tempo, abordando temas como a luta pela sobrevivência, o protesto contra a fome e a brutalidade dos tempos modernos.

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Biografia do Autor

Ana Lúcia Costa Barbosa, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) / Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais.
Mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais - SEE-MG, Betim, Minas Gerais, Brasil
Seção
Artigos