O gênero textual letra de música
um olhar sob a perspectiva dialógica da linguagem
Resumen
O discurso é a essência da língua viva, em ação e formada nos diálogos, em um elo contínuo. Assim, pautados sobre a perspectiva dialógica da linguagem, este trabalho tem como objetivo identificar os discursos presentes, isto é, que constituem o discurso na letra de música, compreendida como um gênero textual. De forma mais específica, o corpus é a letra da música “Seio de Minas”, de autoria de Paula Fernandes. Os resultados demonstram que a forma de dialogismo mais presente na referida letra de música é o classificado por estudiosos como dialogismo revelado, no qual os diálogos travados estão marcados por meio de elementos linguísticos.
Descargas
Citas
CAMPOS, Janaina de Oliveira; MAFRA, Rennan Lanna Martins. “Das minas de ouro e das montanhas gerais”: a representação do Terra de Minas sobre a identidade mineira. Lumina, Juiz de Fora, v.12, n.2, 2018. Disponível em: https://biblat.unam.mx/pt/revista/lumina-juiz-de-fora/articulo/das-minas-de-ouro-e-das-montanhas-gerais-a-representacao-do-terra-de-minas-sobre-a-identidade-mineira. Acesso em: 13 mar. 2022.
CARRETA, Álvaro Antônio. As relações dialógicas na canção popular brasileira. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 40, n. 3, p. 1197-1207, 2011.
FÖLDES, Karin Elisabeth. Estilo em letras de música de Magne Furuholmen. Baleia nas Redes, v. 1, n. 5, p. 16-27, 2008. Disponível em: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/baleianarede/article/view/1430. Acesso em: 13 mar. 2022.
GONÇALVES, Ricardo Junior de Assis Fernandes; MENDONÇA, Marcelo Rodrigues. A vida pode mudar com a virada da peneira: Território e trabalho nos garimpos de diamantes em coromandel - Minas Gerais. Caminhos de Geografia, Uberlândia, v. 17, n. 59, p. 177–206, 2016. Disponível em http://www.seer.ufu.br/index.php/caminhosdegeografia/. Acesso em: 13 mar. 2022.
GONÇALVES, João Batista Costa; VIEIRA, Rafaelle de Oliveira; SOUZA, Elisiany Leite
Lopes de. Dialogismo generalizado e dialogismo revelado: o discurso citado como forma
concreta de funcionamento dialógico do discurso. Revista de Humanidades, v. 30, n. 2
(2015). Fortaleza: Universidade de Fortaleza, 2015. p. 208-226.
MARCUZZO, Patrícia. Diálogo inconcluso: Os conceitos de dialogismo e polifonia na obra
de Mikhail Bakhtin. Cadernos do IL, Porto Alegre, n.º 36, p. 2-10, jun. 2008.
MENEGASSI, Renilson José. Aspectos da responsividade na interação verbal. Línguas e Letras, [S.l.], v.10, n.18, p.147-170, 2009.
MENEGASSI, Renilson José; CAVALCANTI, Rosilene da Silva de M. Conceitos axiológicos bakhtinianos em propaganda impressa. Alfa, São Paulo, v.57, n.2, p. 433-449, 2013.
ROESER, Hubert Matthias Peter; ROESER, Patricia Angelika. O quadrilátero ferrífero - MG, Brasil: Aspectos sobre sua história, seus recursos minerais e problemas ambientais relacionados. Geonomos, v. 18, n. 1, p.33 - 37, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistageonomos/article/view/11598. Acesso em: 13 mar. 2022.
SOBREIRA, Frederico. Mineração do ouro no período colonial: alterações paisagísticas antrópicas na serra de Ouro Preto, Minas Gerais. Quaternary and Environmental Geosciences, [S.l.], v. 5, n. 1, p. 55 - 65, 2014. Disponível em:
SOUZA, José Peixoto Coelho de. A canção na ótica dos gêneros discursivos: Uma constelação de gêneros. Cadernos do IL. Porto Alegre, n. 40, p. 123-133, 2010. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/cadernosdoil/. Acesso em: 13 mar. 2022.
STRIQUER, Marilúcia dos Santos Domingos; ALMEIDA, Amanda Rodrigues. O dialogismo instituído em “Boca de Lobo” (Criolo, Daniel Ganjaman e Nave). Lumen Et Virtus, [S.l.], v. 11, n.29, p. 67 - 90, 2020.
TORRES, Rute Guimarães. Da praça à montanha: a paisagem identitária de Ouro Preto, Minas Gerais, na Primeira República. Anais: XXIII Simpósio Nacional de História: Lugares dos historiadores velhos e novos desafios. Florianópolis, 2015. Disponível em: http://snh2015.anpuh.org/resources/anais/39/1439846774_ARQUIVO_TEXTOANPUH2015RUTE.pdf. Acesso em: 13 mar. 2022.
Derechos de autor 2024 Caletroscópio
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObrasDerivadas 4.0.
La Revista Caletroscópio detendrá, por un periodo de tres años, los derechos autorales de todos los trabajos aceptados para publicación: artículos, reseñas, traducciones, etc. Salvo esa restricción, los trabajos están licenciados con la Licencia Creative Commons – Reconocimiento – NoComercial – SinObraDerivada 4.0 Internacional. Después de ese tiempo, caso el autor publique el texto, aunque sean hechos cambios en el original, se solicita que sea incluida, en nota a pie, la información de que una versión anterior del artículo fue publicada en la Revista Caletroscópio, presentando las referencias adecuadas.
