Sobre um lugar de Ovídio no primeiro canto dOs Lusíadas de Luís de Camões
Resumo
O presente artigo se propõe a recolocar em discussão a presença da poesia de Ovídio (c. 43 a.C. - c. 17 d.C.) na obra de Luís de Camões (1525-1580), em particular nOs Lusíadas. Para tanto, pretende deter-se na primeira cena do poema, o concílio dos deuses (Livro 1, estrofes 20-41), e, pelo confronto com semelhantes lugares da obra de seus modelos latinos, Virgílio e Ovídio, demonstrar como os lugares deste se sobrepõem aos daquele na construção desta parte da narrativa camoniana.
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