O debate Lakatos-Kuhn revisitado: perspectivas racionalistas e empiristas de análise da ciência

  • Josailton Fernandes Mendonça Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Resumo

A história da ciência é o campo do qual partem os mais contundentes argumentos de eminentes filósofos da ciência em defesa das suas posturas teóricas. Modernamente, estas posturas metodológicas teoréticas delinearam-se por dois caminhos antagônicos: o empirismo, representado no artigo pela concepção de Thomas Kuhn, e o racionalismo, representado no artigo pelas posturas metodológicas de Imre Lakatos. Nesta perspectiva, examinam-se os argumentos de Lakatos, comparando-os com os de Thomas Kuhn, com a finalidade de mostrar que a prática científica não se radicaliza como um saber meramente intelectual, tampouco como uma prática puramente experimentalista. Com este propósito, analisa-se o caso Copérnico à luz da teoria da ciência de Lakatos. O trabalho procura então demonstrar que a racionalidade do desenvolvimento científico manifesta-se sem perder de vista a complexidade da história da ciência ou da prática científica

Biografia do Autor

Josailton Fernandes Mendonça, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, departamento do Filosofia. Atualmente é doutorando do Programa de Doutorado em Filosofia da Universidade Federal do Ceará. Atua nas áreas de Lógica, Epistemologia e Filosofia Analítica.

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Publicado
2020-02-29
Como Citar
Mendonça, J. F. (2020). O debate Lakatos-Kuhn revisitado: perspectivas racionalistas e empiristas de análise da ciência. Fundamento, (15), 65-82. Recuperado de https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/2412
Seção
Artigos