INFINITISMO E O PROBLEMA DAS MENTES FINITAS E MENOS QUE IDEALMENTE

  • Allysson V. L. Rocha Universidade Federal de Santa Catarina

Resumo

A questão da responsabilidade epistêmica é central para o infinitismo de Peter Klein.
Apenas quando age de forma epistemologicamente responsável é que S consegue
responder ao problema do regresso, motivador maior da teoria. Para tanto, S deve mostrarse capaz de cumprir com os princípios que a guiam na justificação de suas crenças. Neste
ponto, Podlaskowski e Smith são dois autores que acusam ser impossível cumprir com os
princípios do infinitismo. Eles defendem que nossas mentes são finitas e não idealmente
organizadas para tal. A fim de mostrar que o infinitismo se sustenta mesmo diante de tal
objeção, discorro, na seção 1, sobre o problema do regresso e trago detalhes do infinitismo
pertinentes à presente discussão. Em seguida, trago, na seção 2, a objeção dos autores
mencionados. Entendo ser importante abordar, rapidamente, na seção 3 a resposta que
Turri deu, inicialmente, ao problema. Ela será importante para entender aquilo que pretendo
trazer na seção 4, como resposta. Há aspectos do infinitismo ainda não detalhados que
impedem o veredito de Podlaskowski e Smith. Defendo que tais aspectos, se devidamente
explorados, podem contribuir para a defesa da viabilidade da teoria.
Publicado
2017-05-02
Como Citar
Rocha, A. V. L. (2017). INFINITISMO E O PROBLEMA DAS MENTES FINITAS E MENOS QUE IDEALMENTE. Fundamento, 1(11). Recuperado de https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/2430