Morte, significação e os limites da representação em Husserl
Resumo
Dado que na atitude fenomenológica deve haver simultaneidade entre o processo subjetivo, a constituição do objeto e o próprio objeto que se constitui na imanência, pretende-se investigar por que Husserl não a concretiza plenamente: 1) ao considerar que o objeto só é possível se uma intenção animar uma sensação; 2) ao buscar fundamentar o conhecimento na consciência ideal/transcendental que constitui a idealidade capaz de salvar o domínio da presença na repetição. Husserl manteve-se preso ao esquema empirista? Operou um recorte do a priori lógico no interior do a priori geral da linguagem, repetindo a intenção original da metafísica? Ou um descuido originário com relação ao campo temático da fenomenologia e a tarefa de ver e explicitar a existência em seu ser o impediu de perceber que o que está em jogo naquilo que abre quando se assegura o movimento da idealização é uma relação do existente com sua morte?Referências
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Publicado
2020-02-12
Como Citar
Avalone, R. (2020). Morte, significação e os limites da representação em Husserl. Fundamento, (14), 41-51. Recuperado de https://periodicos.ufop.br/fundamento/article/view/2450
Seção
Artigos