O centro cultural e seus espaços – educação e convivência no mapa da cidade
Abstract
O artigo discute a ideia de centro cultural como lugar de educação, no mapa da cidade, como ponto de vivência lúdica e crítica, a partir das relações com as espacialidades do edifício, ou estrutura, e das relações e ambientes criados pela curadoria e programação, para vivência do público. Apresenta a experiência na implantação do Sesc Campo Limpo, na periferia de São Paulo, cuja ação de implantação visou criar uma vivência dinâmica, relacionada às visualidades do entorno, e à convivência na cidade, a partir de toda a estrutura envolvida, e em espaço criado no mesmo conceito. Comenta também a ação na praça do Sesc Pinheiros, também em São Paulo, do ponto de vista da ocupação do edifício existente e do diálogo ativo com sua estrutura e público, para vivências educativas. A partir das referências de educação para a complexidade (Morim) e de educação para a comunicação (Martín-Barbero), destaca o olhar para as possibilidades educativas do espaço e do momento de convivência, entendendo a presença e vivência do corpo como potenciais de desafio aos hábitos e convite à percepção de novas possibilidades.