Blacking radio studies: decolonial listening, epistemicide, and audio insurgency
Keywords:
radio studies, radio, audio journalism, epistemicide, decolonial listening;
Abstract
This text proposes a critical reorientation of radio and sonic journalism studies through decolonial listening, articulated with the concepts of epistemicide (Carneiro, 2005), epistemic justice (Smith, 2018), and insurgent archives (Caswell, 2021). Through an exploratory qualitative research, recent academic productions in the proceedings of Intercom and Compós (2022–2024) were examined, revealing the scarcity of studies linking radio, race, and journalism. Engaging with authors such as Sueli Carneiro (2005), Grada Kilomba (2019), bell hooks (2020; 2023), Audre Lorde (2020), Débora Cristina Lopez, Juliana Betti, and Marcelo Freire (2024), Frantz Fanon (2008; 2022), and Marcelo Kischinhevsky (2024), it is argued that this absence is not an isolated case, but an expression of a structuring epistemicide. A decolonial listening is therefore advocated, one that recognizes Black knowledge as central, and proposes an ethical and political reconfiguration of radio studies. Radio is here understood as a territory of symbolic dispute, and listening as a practice of resistance and historical reparation.
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Published
2025-09-16
How to Cite
Alice Oliveira de Andrade. (2025). Blacking radio studies: decolonial listening, epistemicide, and audio insurgency. Radiofonias – Journal of Audio Media Studies, 16(1), 08-36. https://doi.org/10.63234/radiofonias.v16i1.7965
Section
Dossiê Interfaces dos Estudos Radiofônicos
