Prorrogação de chamada para o dossiê “Rádio e Catástrofes”
Edição 2020.2 – Dossiê “Rádio e catástrofes”
A pandemia do novo coronavírus paralisou um terço do planeta em apenas três meses, impondo desafios crescentes às autoridades. Cada país reagiu de forma distinta, com medidas mais ou menos duras, que vão da total inação até quarentena, passando por diferentes recomendações de isolamento social e de suspensão de atividades que envolvam deslocamentos urbanos. Com um total de vítimas que dobra a cada dois ou três dias, a chamada Covid-19 se alastra num momento de forte circulação de campanhas de desinformação, que põem em questão o conhecimento científico, trazendo riscos à saúde pública.
O rádio desempenha papel relevante, para o bem ou para o mal, na informação e na construção do conhecimento da população sobre as medidas de prevenção e mitigação, de modo a evitar um colapso nos sistemas de saúde, afetando sobretudo a população mais pobre. Pelo seu alcance e agilidade, o rádio pode ser um poderoso aliado em estratégias de comunicação em larga escala, assumindo protagonismo em tempos de catástrofes como pandemias, enchentes, terremotos, incêndios, tsunamis e outras situações de emergência.
Nesse contexto, Radiofonias incentiva submissões que apresentem estudos de caso, proponham reflexões teóricas e/ou decorram de projetos de pesquisa envolvendo a relação entre rádio e situações catastróficas, tais como:
- O rádio e a prestação de serviços em momentos de calamidade pública
- O rádio na comunicação científica sobre a Covid-19
- Desafios ao fazer radiofônico em tempos de pandemia e isolamento social
- Protocolos para atuação do rádio em situações de catástrofe
- Veiculação de campanhas de utilidade pública pelo rádio
- Rádio e desinformação
Novo prazo para submissões: 26 de julho de 2020