“CADERNO DE MEMÓRIAS COLONIAIS” AND THE REPRESENTATION OF THE AFRICAN
Abstract
ABSTRACT
The novel Caderno de Memórias Coloniais (2015) by Isabela Figueiredo, printed in Portugal and Brazil, was widely acclaimed by literary critics as an anti-colonial denunciation. Praising for the crudeness of its language describing the cruelty of the former Portuguese colonizers, the question “who does this denunciation serve half a century after the end of the Portuguese empire?”, was rarely articulated. This article will argue both the extemporaneousness of the denunciation, and the cancellation of the black subject´s voices, whose objectification perpetuates the reinscription of its subalternity in contemporary Portuguese literature. In a supposedly ironic tone, the author retakes the colonial novel model from the first half of the 20th century and reinscribes in vivid letters the thought of racial supremacy in contemporary Portuguese literary field.
KEYWORDS: Colonial memory; Colonial literature; Racism; Anti-colonial denunciation.
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