Fantasmagorias e fantasmas em dois romances de Rui Mourão: Boca de Chafariz e Os demônios descem o morro.
Resumen
Este artigo analisa dois romances de Rui Mourão, Boca de chafariz e Os demônios descem o morro, com uma base teórica de Walter Benjamin, através de seus conceitos sobre a história, a melancolia, o barroco mineiro, a fantasmagoria. Além de Benjamin, recorremos a algumas ideias pontuais de Luciano de Samósata sobre como escrever história, principalmente sua relação com a verdade e a ficção. Os conceitos dos dois autores teóricos, Benjamin e Luciano, tangenciam-se em alguns pontos e, segundo nosso ponto de vista, favorecem um diálogo, tanto no plano ficcional, como com o histórico, através de figuras de outros séculos, presentes como fantasmas, que também dialogam com nosso presente, tornando os romances polissêmicos, pelo jogo de vozes. O método de leitura é comparativo, já que se articulam valores de duas culturas, vários autores, apresentando revisões da história, sob o olhar contemporâneo.Descargas
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Referências bibliográficas:
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Publicado
2015-12-24
Sección
Artigos
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