Responsabilidade e (re)invenção no ensino e na aprendizagem de inglês
formação de professores em tempos incertos
Resumen
Este estudo investiga a responsabilidade e implicação de professoras de inglês para com o objeto de ensino e para com seus alunos. A trajetória teórico-metodológica deste estudo está ancorada nas pesquisas em Linguística Aplicada, atravessadas pela Psicanálise e pela Filosofia de Hans Jonas. Este trabalho é de cunho qualitativo e privilegia diferentes possibilidades de análise do corpus, o qual foi formado por meio de questionários abertos, entrevistas semiestruturadas, narrativas escritas, filmagens e notas de campo. Os participantes foram cinco professoras da rede pública de ensino de Minas Gerais egressas de um projeto de educação continuada. A investigação revela que quando a Língua Inglesa é vista como uma causa, tanto pelas professoras, quanto pelos alunos, o desejo de aprender parece brotar.
Descargas
Citas
FOUCAULT, Michel. (1969). A arqueologia do saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.
FORBES, Jorge. Inconsciente e responsabilidade: psicanálise do século XXI. Barueri: Manole, 2012.
FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Edição Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
JONAS, Hans. (1979). O princípio responsabilidade: ensino de uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 17: O avesso da psicanálise (1969-1970). Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
LACAN, Jacques. Escritos (1966). Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LEBRUN, J. P. O que falar implica. In: LEBRUN, J. P. A perversão comum: viver juntos sem outro. Rio de Janeiro: Campo Matêmico, 2008, p. 49-78.
MARTINS, Gustavo Alexandre. O adolescente e a recusa da escola. In: PEREIRA, Marcelo Ricardo. (org.). A psicanálise escuta a educação: 10 anos depois. Belo Horizonte, MG: fino Traço/ FAPEMIG, 2012. p. 30-43.
MRECH, Leny Magalhães. Mudanças nas formas de saber e os novos laços sociais nas instituições educativas. In: MRECH, Leni Magalhães; PEREIRA Marcelo, Ricardo (org.). Psicanálise, transmissão e formação de professores. Belo Horizonte: Fino Traço; FAPEMIG, 2011. p. 47-54.
ORLANDI, Eni de Lourdes Puccinelli. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. 6. ed. Campinas (SP): Pontes, 2005.
ORLANDI, Eni de Lourdes Puccinelli. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6. ed. Campinas (SP): Editora da Unicamp, 2007.
PÊCHEUX, Michel. (1988). Semântica e discurso. Uma crítica à afirmação do óbvio. Tradução de Eni P. Orlandi et al. Campinas: Editora da UNICAMP, 4. ed. 2009.
REIS, Valdeni da Silva. Posição responsável na língua que ensino/aprendo: análise da relação do professor de inglês com as aulas (de inglês) em um curso de formação continuada. SOLETRAS, v. 1, n. 35, p. 359-378, 2018.
ROUDINESCO, Élisabeth; PLON, Michel. Dicionário de psicanálise. Tradução de Vera Ribeiro e Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
SÓL, Vanderlice dos Santos Andrade. Trajetórias de professores de inglês egressos de um projeto de educação continuada: identidades em (des)construção. 259f. Tese. Doutorado em Linguística Aplicada. Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais. 2014.
TAVARES, Carla Nunes Vieira. Identidade itine(r)rante: o (des)contínuo (des)apropriar-se da posição de professor de língua estrangeira. 2010. 279f. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas, Campinas (SP), 2010.
TAVARES, Carla Nunes Vieira. Quando ser professor vem do outro – que professor sou eu? In: AGUSTINI, C.; BERTOLDO, E. (org.). Linguagem e enunciação: subjetividade-singularidade em perspectivas. Uberlândia: EDUFU, 2011. p. 165-184.
La Revista Caletroscópio detendrá, por un periodo de tres años, los derechos autorales de todos los trabajos aceptados para publicación: artículos, reseñas, traducciones, etc. Salvo esa restricción, los trabajos están licenciados con la Licencia Creative Commons – Reconocimiento – NoComercial – SinObraDerivada 4.0 Internacional. Después de ese tiempo, caso el autor publique el texto, aunque sean hechos cambios en el original, se solicita que sea incluida, en nota a pie, la información de que una versión anterior del artículo fue publicada en la Revista Caletroscópio, presentando las referencias adecuadas.