As alegrias da maternidade

uma breve análise das tensões entre o moderno e o tradicional vistas a partir das relações de e com o trabalho

  • Aguinaldo Henrique Garcia de Gouveia Mestrando em História - Universidade Federal do Paraná (UFPR) https://orcid.org/0000-0003-4788-1602
  • Lauriane dos Santos Rosa Mestranda em História - Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Palavras-chave: Literatura africana, Relações de trabalho, Gênero

Resumo

O presente artigo nasceu de discussões acerca de produções literárias e narrativas de algumas mulheres africanas. Uma dessas escritoras foi Buchi Emecheta. Com os debates e discussões sobre suas obras, desvelamos algumas possibilidades de análise, focando-nos em questões de gênero, colonialidade e relações de e com o trabalho. Assim, o presente artigo objetiva apresentar reflexões a partir de As Alegrias da Maternidade (1979), tendo essas três frentes como eixos de aprofundamento. A proposta é refletir sobre as formas como essas três questões se relacionam na obra analisada. Para tanto, nos apoiaremos em abordagens como a crítica da noção de “modernidade”, de Enrique Dussel, e nas análises dos impactos da colonialidade, especialmente na vida das mulheres, expostas por Rita Segato. Por fim, entendemos que, apesar de ser uma obra ficcional, sua análise pode lançar importantes luzes sobre as realidades retratadas.

Publicado
2023-09-14
Como Citar
Garcia de Gouveia, A. H., & dos Santos Rosa, L. (2023). As alegrias da maternidade: uma breve análise das tensões entre o moderno e o tradicional vistas a partir das relações de e com o trabalho. (ENTRE)LINHAS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em História Da Universidade Federal De Ouro Preto, 2(1), 1-19. Recuperado de https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/5498