A bengala de Pai Joaquim bate devagar, mas pode doer

as filosofias populares brasileiras através das narrativas de histórias e resistências de tempos de cativeiro

  • Anderson Fernando Gomes de Souza Graduando em História - Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
Palavras-chave: Pretos velhos, Ancestralidade, Filosofia popular brasileira, Religiões afro-brasileiras, Comunidade

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar o papel social e educativo da narração de histórias da escravidão feitas por pretos e pretas velhas presente nas religiões afro-brasileiras. A história da escravidão em uma perspectiva social feita pela oralidade e pela estética em terreiros afro-religiosos trazem uma compreensão de história e pensamentos que fogem de histórias únicas lineares, da racionalidade moderna, da metafísica e da filosofia, projetando memórias e histórias que através da narrativa popular, educacional e estética fortalecem o interesse coletivo por preservação, pertencimento, manutenção e replicação da ancestralidade em comunidades de terreiro. 

Publicado
2023-10-04
Como Citar
Gomes de Souza, A. F. (2023). A bengala de Pai Joaquim bate devagar, mas pode doer : as filosofias populares brasileiras através das narrativas de histórias e resistências de tempos de cativeiro. (ENTRE)LINHAS: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em História Da Universidade Federal De Ouro Preto, 2(1), 23. Recuperado de https://periodicos.ufop.br/entrelinhas/article/view/6321