Dentro de la Banda: La disputa de emisoras migrantes AM-FM por espacios en la radio brasileña
Resumen
El artículo propone una observación de la migración AM-FM trazando la historicidad del proceso, en medio de la convergencia, con enfoque en la reverberación de las emisoras que no se sienten contempladas estando en la banda extendida. Estas frecuencias se usaban en la TV analógica y fueron la solución encontrada para acomodar emisoras AM migrantes en áreas de espectro congestionado El estudio se basa en la Teoría Crítica de la Tecnología de Andrew Feenberg, al proponer un análisis que desborda los cambios desencadenados por los dispositivos tecnológicos. Así, la tecnología afecta el contexto sociopolítico, ya que los mecanismos y las soluciones no se refieren solo a los equipos, sino a una eficiencia construida por intereses sociales y políticos. Para ello, se realiza un análisis de la documentación enviada por las emisoras a la Agencia Nacional de Telecomunicaciones (Anatel), en la que solicitan el cambio de frecuencia dentro de la llamada banda convencional (de 87.5 a 108 MHz) en detrimento de la banda extendida - FM (de 76 a 87 MHz).. La solicitud de "cambio de plan básico FM" se realiza a través del Sistema Electrónico de Información (SEI) a Anatel, que tras un análisis técnico autoriza el cambio de frecuencia. Como las solicitudes pueden ser denegadas y luego pueden rehacerse, el conjunto analizado involucra 81 solicitudes de 43 emisoras, siendo que 34 tuvieron su solicitud atendida. Las empresas necesitan probar que pueden ocupar determinada frecuencia después de 88 MHz sin interferir en otras emisoras FM ya existentes en regiones cercanas. Con la documentación obtenida vía sistema, se establecieron categorías de análisis para entender el proceso de cambio: cuántas solicitudes se hicieron, de qué estados, cuántas veces cada empresa hizo esas solicitudes y cuántas veces el retorno fue positivo por parte del órgano gubernamental. Se constata que la migración AM-FM interfiere en la forma en que el público recibe estas emisoras al notar el intento de no estar en una banda que no es captable en receptores más antiguos. De esta manera, el estudio destaca además que la radio brasileña llegó al siglo XXI con nuevas definiciones, como radio expandida (Kischinhevsky, 2016) e hipermediática (Lopez, 2010) y propone que el cuello de botella puede estar en la no concretización del proceso de digitalización de la transmisión. Tal camino - el de la definición de qué formato de digitalización seguirá el país - podría minimizar la situación crítica en la que se encuentran decenas de emisoras que, como señala el estudio, en un intento de supervivencia, se inclinan en solicitud a la agencia reguladora.
Citas
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