Filosofia é Blues

Palavras-chave: Filosofia africana, Estética africana

Resumo

O álbum Bluesman de Baco Exu do Blues simboliza um marco estético para o cenário brasileiro. Utilizando a figura do bluesman, o músico provoca o discurso hegemônico ao desconstruir o estereótipo dos corpos negros alimentado pela mente colonial e, ao mesmo tempo, incita o encantamento através das vozes periféricas que promovem uma filosofia da cosmopercepção. Dessa maneira, este ensaio faz uso de conceitos da filosofia afrodiaspórica para construir, a partir de Bluesman, um princípio estético negro e africano através da dialética fanoniana criando os conceitos de anterioridade, constituição africana e perversão. Com esse caminho espera-se articular, especialmente nas músicas “Bluesman”, “Minotauro de Borges” e “B.B. King”, a compreensão da vivência negra e africana com a produção filosófica da diáspora africana.

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Biografia do Autor

Luís Thiago Freire Dantas, Universidade do Estado do Rio do Janeiro/ Professor de Filosofia da Educação
Doutor e mestre em Filosofia pela UFPR. Especialista em Educação das Relações Étnico-Raciais pelo NEAB/UFPR. Licenciado em Filosofia pela UFSE.

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Publicado
2020-04-30
Seção
Dossiê Material Musical