Arte ou bugiganga?

a estética africana da coleção perseverança

  • Anderson Diego Almeida Universidade federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Arte, Estética africana, Coleção Perseverança, Quebra de Xangô

Resumo

Há cinzas, sangue, óleos, cheiro de ritual. Há substâncias e materiais estranhos. Há um assombro. Este artigo é construído a partir da perspectiva daquilo que ainda causa incômodo: os objetos de rituais de terreiros de matriz africana são objetos de arte?. A partir desta questão, percorreremos a história da Coleção Perseverança, que se formou num episódio de apreensão policial em Alagoas em 1912. Deste meandro, mostraremos que as memórias do africano encontram-se na feitura e nos símbolos que compõem a estética africana ressignificada, que por muitos ainda é vista como “bugigangas” de terreiros.

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Biografia do Autor

Anderson Diego Almeida, Universidade federal do Rio Grande do Sul
Doutorando em Artes Visuais: história, teoria e crítica de artes, na Universidade Federal do Rio Garnde do Sul. Mestre em História, pela Universidade Federal de Alagoas. Possui Licenciatura em Artes e em Design. Pesquisa história e estética na arte africana e afro-brasileira, memórias, arte assombrada e questões de imagem.

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Publicado
2020-09-26