Coreografia da Desobediência:
Fim de partida de Samuel Beckett.
Resumo
O artigo discute a encenação de Fim de partida realizada por Samuel Beckett no Schiller Theater de Berlim em 1967. O ponto de partida é o debate recente entre a autonomia do drama, proposta pela teoria da tragédia de Christoph Menke, a teoria do teatro pós-dramático de Hans-Thies Lehmann. O artigo sustenta que nenhuma das duas abordagens é suficiente para compreender o trabalho de Beckett como encenador, pois este exige tanto a análise da materialidade da cena, ausente no estudo sobre a autonomia do drama, quanto elementos dos gêneros épico e dramático, os quais são pouco discutidos pela teoria do teatro pós-dramático. O artigo busca demonstrar que o trabalho de Beckett como encenador, para além de sua relevância para os estudos sobre o autor, tem muito a contribuir para o debate sobre teatro contemporâneo.
Downloads
Copyright (c) 2017 Revista ArteFilosofia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores/as mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/ que permite o compartilhamento do trabalho, com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores/as têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.