Belo ou sublime?
o desafio da educação estética de F. Schiller
Resumo
Este artigo pretende analisar a ligação entre os ensaios schillerianos acerca do sublime – escritos ao longo da última década do século XVIII e publicados em 1801 – e sua obra teórica mais famosa, A Educação Estética do Homem – em uma série de cartas, publicada em 1795. A relevância da categoria estética do sublime, destaque tanto em suas teorias quanto em sua obra literária, parece não ficar evidente em sua obra magna. Torna-se necessário, portanto, delimitar de forma mais precisa dentro do contexto desta obra, as semelhanças e as diferenças entre o belo e o sublime na jornada do indivíduo rumo à sua destinação. Deste modo poderemos vislumbrar a função da arte e da experiência sublimes no contexto social e político idealizado por Schiller em suas cartas, onde alguns problemas centrais de sua filosofia como a autonomia da razão, a política e o papel do artista na sociedade ganham uma versão mais amadurecida do que na ocasião dos escritos específicos acerca do conceito de sublime.
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Copyright (c) 2022 Renata Covali Cairolli Achlei
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