Belém:
música e identidade na cidade plural
Resumo
Quando se está imerso na própria identidade normalmente não sabemos do que somos feitos. A identidade não é uma questão, ou um tema, quando não precisamos discutir quem somos ou quando essa interrogação é vã. Só quando a dinâmica cultural se impõe é que nossa marca precisa ser impressa e às vezes defendida, porque já não basta pertencer a este ou aquele lugar, mas fundamentalmente devemos mostrar do que somos feitos “de verdade”. Talvez em outras circunstâncias esse conflito se desse entre países, entre religiões em conflito com seus diversos deuses e concepções políticas; no Brasil a identidade é uma questão doméstica, uma querela entre regiões distantes que mal se comunicam e que se nutrem de suas próprias culturas. Se quisermos radicalizar ainda mais, para chegar ao tema deste ensaio, às vezes precisamos entender quem somos dentro de uma única cidade. É o caso de Belém e de sua musicalidade plural.
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Referências
DUARTE, Rodrigo. “Sobre o construto estético-social”, in Revista Sofia – vol. XI – nº 17 e 18 –2007.
LEMOS, Ronaldo e Castro, Oona. Tecnobrega. O Pará reinventando o negócio da música. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008.
PINTO, Lúcio Flávio. http://www.lucioflaviopinto.com.br/?s=tecnobrega (acessado em 12.11.2012); três textos do jornalista paraense sobre o tecnobrega.
SALLES, Vicente. A música e os músicos do Pará, de Belém, Secult/Seduc/Amu, 2ª ed., 2007.
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