Memorial de Aires: um possível diálogo intertextual
Resumo
Apesar da vasta produção literária e crítica, é no conjunto de obras memorialísticas formado por Memórias Póstumas de Brás Cubas (1891), Dom Casmurro (1889) e Memorial de Aires (1908), que Machado de Assis demonstra o ápice da sua carreira como escritor. Desse modo, tomando como base essa última obra de formato memorialístico, esse estudo analisa o uso da intertextualidade como um dos principais recursos estéticos na confabulação das memórias que constroem esse romance. Além de compreender como o escritor se apropria desse artifício intertextual para atualizar, no Memorial, clássicos literários como: Divina Comédia (1979) de Dante, a poesia To... (1994) de Percy Shelley, o drama romanesco de Romeu e Julieta (1998) de Willian Shakespeare e o livro de Eclesiastes (2008) da bíblia.
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Referências
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