Fundamentos não metafísicos do conceito de presença em Hans Ulrich Gumbrecht

  • Mariana Lage IAD/UFJF Capes/PNPD
Palavras-chave: presença, corpo, sentido, experiência estética, Gelassenheit,

Resumo

Esse artigo propõe evidenciar as influências e os fundamentos conceituais da elaboração conceitual de Hans Ulrich Gumbrecht em torno de um campo não hermenêutico, elaboração conceitual que nas últimas três décadas vem se concentrando sobre termos como efeitos de presença, presentificação e presente amplo. Para tanto, o trabalho lança luz sobre pensadores e referências históricas que exercem influência determinante sobre o desenvolvimento gradual de seu pensamento, em especial, Paul Zumthor e Martin Heidegger, a época medieval e a serenidade como postura existencial. Destacando essas referências, analisa-se o movimento de retomada do corpo como origem e veículo de um sentido que a interpretação não alcança ou não abarca. Por fim, busca-se demonstrar a relevância da teoria de Gumbrecht para as pesquisas da Estética e da Filosofia da Arte contemporâneas.

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Biografia do Autor

Mariana Lage, IAD/UFJF Capes/PNPD
Escritora e professora-pesquisadora. Desenvolve pesquisa de pós-doutorado no Instituto de Artes e Design da UFJF, é doutora e mestre em Estética e Filosofia da Arte pela UFMG

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Publicado
2019-02-18
Seção
Dossiê Material Musical