Jaime e Ventura:
individuações para uma estética da imanência (no cinema de António Reis e de Pedro Costa).
Resumo
O presente trabalho visa problematizar o conceito de imanência como proposto por Gilles Deleuze a partir de Espinosa, numa abordagem estética, equacionando a sua possibilidade em duas obras cinematográficas. Para tal, num primeiro momento, será levada a cabo uma aproximação etimológica ao conceito de imanência; num segundo momento, tentar-se-á mapear os elementos constitutivos de um plano de composição, nos termos de Deleuze e Guattari, por via do qual se manifestará uma «imanência expressiva» (Deleuze, 1968) ou uma «imanência estética» (Didi-Huberman, 2003). Por fim, num terceiro momento, explorar-se-ão duas possibilidades para uma imanência estética, a partir dos filmes Jaime, de António Reis, e Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa. No primeiro caso, o filme será tido como um todo, no segundo, deter-nos-emos num único plano do filme estabelecendo, assim, relações entre ambos a posteriori.
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Referências
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