Jaime and Ventura: individuations for an aesthetics of immanence (in António Reis and Pedro Costa’s cinema)

individuações para uma estética da imanência (no cinema de António Reis e de Pedro Costa).

  • Alexandra Joao Ramos Martins FCSH/ Universidade Nova de Lisboa
Keywords: Immanence, Aesthetics, Cinema, Pedro Costa, António Reis.

Abstract

The present paper aims to problematize the concept of immanence as proposed by Gilles Deleuze from Espinosa, within an aesthetical approach, considering its possibility in two cinematographic works. For this purpose, first, we will do an etymological approach to the concept of immanence; in a second moment, we will try to map the constitutive elements of a plan of composition, according to Deleuze and Guattari, that leads to an “expressive immanence” or “aesthetical immanence”. Finally, in a third moment, we will explore two possibilities for an aesthetical immanence in cinema, through two Portuguese films, “Jaime”, by António Reis, and “Cavalo Dinheiro”, by Pedro Costa. In the first case, the film will be taken as a whole; in the second, we will dwell on a specific shot of the film, establishing connections between them a posteriori.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Alexandra Joao Ramos Martins, FCSH/ Universidade Nova de Lisboa
Doutoranda em Estudos Artísticos - Arte e Mediações da FCSH/ Universidade Nova de Lisboa. Mestre em Estudos Artísticos – Teoria e Crítica da Arte pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.

References

Agamben, G. (2015). A Imanência Absoluta in A Potência do Pensamento. Tradução de António Guerreiro. Lisboa: Relógio D'Água.

Agamben, G. (2009). O Que é o Dispositivo? in O Que é o Contemporâneo e Outros Ensaios. Tradução de Vinícius Honesko. Chapecó: Argos.

Bresson, R. (2000). Notas Sobre o Cinematógrafo (ed. orig. 1975). Tradução: Pedro Mexia. Porto: Porto Editora (Elementos Sudoeste).

Deleuze, G. (1993). Critique et clinique. Paris: Les Éditions de Minuit.

Deleuze, G. (2003). Deux régimes de fous. Paris: Les Éditions de Minuit.

Deleuze, G. (1995). L’immanence: une vie. in Philosophie. 47 (9), pp. 3-7. Paris: Les Éditions de Minuit.

Deleuze, G. (2011). Lógica da Sensação (ed. orig. 1981). Tradução de José Miranda Justo. Lisboa: Orfeu Negro.

Deleuze, G. (1968). Spinoza et le problème de l'expression. Paris: Les Éditions de Minuit.

Deleuze, G. e Guattari, F. (2003). Capitalismo e Esquizofrenia 2 - Mil Planaltos (ed. orig. 1980). Tradução de Rafael Godinho. Lisboa: Assírio & Alvim.

Deleuze, G. e Guattari, F. (2003a). Kafka - Para Uma Literatura Menor (ed. orig. 1975). Tradução de Rafael Godinho. Lisboa: Assírio & Alvim.

Deleuze, G. e Guattari, F. (1991). Qu'est-ce que la philosophie?. Paris: Les Éditions de Minuit.

Didi-Huberman, G. (2002). Image, matière: immanence in Rue Descartes. 38 (4), pp. 86-99. Disponível em: https://www.cairn.info/revue-rue-descartes-2002-4-page-86

Didi-Huberman, G. (2003). L'immanence esthétique in Revista Álea. 5 (1), pp. 118 – 147.

Espinosa, B. (1992). Ética (ed. orig. 1677). Tradução de Joaquim Carvalho, Joaquim Ferreira Gomes, António Simões. Lisboa: Relógio D'Água

Gil, J. (2002). Ligação de inconscientes in Crítica das Ligações na Era da Técnica. Org. de José Bragança de Miranda e Maria Teresa Cruz. pp. 21-29. Lisboa: Tropismos.

Gil, J. (2008). O Imperceptível Devir da Imanência. Lisboa: Relógio D'Água.

Nancy, J-L. (1994). Les Muses. Paris: Galilée.

Published
2019-12-19