Praticas estéticas africanas:
o reconhecimento da afro-modernidades de múltiplos indivíduos.
Resumo
A partir da constatação que ao se reconhecer arte africana, e a própria estética africana, significa reconhecer ‘o outro’ em quanto ser humano negro, o artigo investiga as formas pelas quais esse reconhecimento se dá. O artigo apresenta casos de autodeterminação por parte de artistas e acadêmicos africanos na África contemporânea, e criticamente aborda a introdução do multiculturalismo no mundo das artes, e do ligado mercado cultural, especialmente a partir dos anos 90. Vinte anos depois, ao reviver um segundo momento de deslumbramento com a produção artística negra, a manutenção de um discurso que sustenta uma visão universalista e nega a coexistência de múltiplas modernidades parece continuar inalterada.
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