As vísceras da crítica
Resumo
Estruturado em três seções, este ensaio apresenta, na abertura de cada seção, uma crítica escrita no calor da hora para um jornal de grande circulação. Os espetáculos analisados são: “A Boba”, de Wagner Schwartz; “Fúria”, da Lia Rodrigues Cia. de Danças; e “Pi: Panorâmica insana”, com direção de Bia Lessa. Após a transcrição integral de cada uma dessas críticas, o ensaio propõe um exercício de “crítica da crítica”, fornecendo informações contextuais sobre as trajetórias dos três supracitados artistas, mas sobretudo tentando reconstruir, com base em um exercício de “associação livre”, as memórias corporais que de algum modo podem ser relacionadas com a minha recepção visceral imediata dos três trabalhos. Dentre essas memórias, destacam-se outras duas críticas breves publicadas no mesmo jornal: as críticas dos espetáculos “Domínio público”, de Wagner Schwartz, Renata Carvalho, Maikon K e Elizabeth Figer; e “Isto é um negro?”, de Tarina Quelho e Mirella Façanha, um dos experimentos de teatro-ensaio mais importantes dos últimos anos. O objetivo é pensar como a crítica das artes da cena pode ser, a um só tempo, uma resposta visceral, artística e filosófica a diferentes proposições estéticas.
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Referências
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