De Eros ao ciborgue
Desdobramentos sobre o feminino a partir da filosofia de Walter Benjamin
Abstract
The article proposes the formulation of questions about the relationship between philosophy, knowledge and the feminine that orbit Walter Benjamin's work as a whole, as well as that of his interlocutors. We propose a path that travels from his early writings on the masculine and phallic nature of Socratic knowledge, as well as that of the instrumental scientific knowledge, to his late writings, which propose a philosophy of art that questions, as shown in its reading by Buck-Morss, the male assumptions underlying the main founding myths of Aesthetics as a modern philosophical discipline. Based on his reflections on materialism, art and the human body, we relate Benjamin's aesthetics to the effort of thinking on new affiliations between nature and culture beyond the domination imperative that characterizes male instrumental knowledge as well as the social function that it prescribes for art. It is also in this sense that we articulate an approximation between the need to think about the human sensory apparatus in its crossing with technology and culture, the foundation of Walter Benjamin's aesthetics, and the essay "Manifesto for Cyborgs", by Donna Haraway, in which the author proposes a politicization of feminism based on an image that rejects any natural identity matrix and for which no construction is a totality.
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