As sereias e o sublime
Abstract
Analiso, neste texto, a interpretação alegórica do episódio do encontro de Ulisses com as sereias, desenvolvida por Adorno e Horkheimer no primeiro capítulo da Dialética do esclarecimento. Com base nessa análise e em observações sobre o trecho da Odisseia em questão, proponho que o episódio seja considerado não a partir da noção de beleza, que orienta a leitura desses autores, mas a partir da noção de sublime. Dessa releitura extraio novas conclusões para a discussão acerca da arte moderna e da contemporânea, com base na alegoria do herói épico que ouve o canto sedutor das sereias amarrado ao mastro de sua embarcação.
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References
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